37.

3.8K 281 6
                                    

Caccini 🌀:

X1: fomos atrás,mas não conseguimos encontrá-los - suspirei e tentei me levantar, porém minha barriga doeu.

Maitê: não se mexe, Marcos. - bufei.

Caccini: era para vocês terem ido atrás deles na mesma hora.

X1: e ia deixar você lá largado? - negou.

Caccini: sim. - respondi sério e ele passou a mão na cabeça, enquanto a Giovanna desviou o olhar e minha mãe me olhou séria.

Maitê: não fala besteira, Marcos - se levantou - se não tivessem te trazido a tempo, você estaria morto agora.

Caccini: não importa - neguei - como vai falar para a lisa agora? Ela viu tudo.

Perguntei e ficaram calados, neguei com a cabeça estressado e procurei meu celular.

Maitê: ele não está aqui - disse séria.

Caccini: quando vão vir me dar alta?

Giovanna: você ainda vai ficar alguns dias aqui - neguei - você levou dois tiros, Marcos.

Caccini: importa não. Se eu não for atrás do Martins,eles vão matar ele e eu não quero dar essa notícia para a Monalisa.

Maitê: e se você sair daqui quem vai morrer é você, daí vão ser duas notícias ruins para ela. Então se aquieta aí, deixa que o resto resolvemos.

X1: acho que já vou indo - falou passando a mão na cabeça - qualquer coisa eu dou notícias - concordei e ele saiu do quarto.

Giovanna: vou tomar um ar lá fora - falou baixo e saiu sem esperar nenhuma resposta.

Fiquei olhando ela de costas saindo do quarto e passei a mão no rosto estressado,e pensando nessa merda toda que está acontecendo.

Se o Martins estivesse esperado só mais um pouco nada disso teria acontecido. Agora não sabemos onde ele está,mas sei que se demorar muito ele logo vai morrer.

Provavelmente estejam torturando eles,para assim,só depois matarem ele.

Maitê: você tem que parar com isso - olhei para ela - você acha que é legal as pessoas escutarem isso?

Caccini: isso o que?

Maitê: isso de ficar falando que não está nem aí se estivesse morrido. Tem gente que realmente se importa com você. Eu me importo com você,e escutar você falando essas coisas dói.

Caccini: uhum - murmurei - tá bom, desculpa. Cadê meu celular? Preciso tentar falar com alguém para tentar achar o Martins.

Ela me olhou negando e pegou meu celular na gaveta.

Maitê: vou tentar falar com a sua irmã - concordei e ela saiu do quarto também,me deixando sozinho.

Liguei o celular e mandei uma mensagem para o Dino . Fui mandar uma mensagem para o japa também, quando escutei baterem na porta e logo passar por ela Bruna.

Bruna: boa tarde - sorriu e continuei sério.

Caccini: tarde - respondi e voltei a atenção para o celular, esperando o japa responder.

Bruna: vim ver com você está. O que está sentindo.

Caccini: um pouco de dor - olhei para ela e deixei o celular de lado quando vi que o japa não ia responder agora,ela concordou e anotou.

Bruna: febre? - neguei dando de ombros e ela se aproximou colocando a mão na minha testa - não,não está. - falou mais para ela mesmo e desceu a mão para o pescoço.

Caccini: o bagulho é só a dor mesmo - olhei para ela sorriu.

Bruna: você não perde esse jeito, né? - negou ainda sorrindo e escutei a porta sendo aberta.

Bruna virou o rosto olhando e olhei também vendo a Giovanna. Bruna parou o sorriso e se afastou.

Bruna: vou trazer o remédio para você - concordei - melhoras, Caccini. - virou para sair e olhou para a Giovanna que estava na poltrona - tchau, Giovanna.

Giovanna: tchau, Bruna - falou normal e ela saiu.

Fiquei olhando sem entender e ela não falou mais nada.

Caccini: não sabia que vocês se falavam - ela deu de ombros.

Giovanna: não tenho nada contra ela. Nunca me fez nada - me olhou - a lisa tá querendo vir te ver.

Caccini: queria ela me vendo assim não - neguei - quero sair logo daqui.

Giovanna: assim que você estiver um pouco melhor e não correr o risco de abrir os pontos - murmurei pensando em algum jeito de sair daqui logo - e nada de ameaçar e comprar médicos para te liberar.

Caccini: nem tava pensando nisso - ri e senti minha barriga doer - porra - murmurei.

Giovanna: fica de gracinha - reclamou - o médico já disse que precisa de bastante repouso.

Caccini: tu sabe que eu não vou ficar - falei e ela me olhou séria pegando o celular - morrer,morreu.

Giovanna: parece que já quer adiantar a morte - disse sem me olhar e fiquei encarando ela que ainda estava séria.

Caccini: proteger minha família, é diferente - falei e ela me ignorou.

Não demorou muito e logo entrou um médico junto de um enfermeiro dessa vez. Ele fez mais algumas perguntas e o enfermeiro trocou o soro,e depois me deu o remédio.

Giovanna: Martina disse que já está vindo com a lisa te ver - falou assim que os médicos saíram e concordei.

Caccini: me ajuda aqui a sentar - pedi e ela levantou vindo me ajudar.

Giovanna ficou conversando comigo,mas minha cabeça só estava no Martins. Ele não pode morrer,pelo menos não agora.

É pela nossa família, é pela lisa. E eu vou descobrir para onde levaram ele.

Comentem e deixem sua estrelinha, bjs!

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora