64.

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Giovanna 🍃:

Liguei o chuveiro entrando de cabeça e fechei os olhos sentindo a água cair em meu corpo,estava sentindo uma dor fina na cabeça, mas nada de muito grave.

Peguei o sabonete passando no meu corpo e olhei para a minha barriga, que parece que deu uma crescida nessas duas semanas. Engraçado é que a duas semanas atrás, antes de eu descobrir a gravidez, minha barriga nem tinha tamanho. Só estava inchada, mas depois que eu descobri ela deu uma crescida.

O bom é que todos reagiram super bem, tia Maitê ficou toda alegre e falando que já estava ficando velha, porque já estava indo no terceiro neto. Só rindo mesmo, porque a mulher tá toda em forma. 

Caccini: rindo sozinha? - levantei o olhar e ele se aproximou com um sorriso de lado.

Fiz careta pra ele,que me abraçou colocando a mão na minha barriga. Levantei meu olhar olhando em seu olho e percebi que eles estavam um pouco vermelhos,suspirei e deitei minha cabeça no peito dele.

Giovanna: o que aconteceu? - perguntei baixo e passei minha unha de leve nas costas dele.

Caccini: umas coisas da máfia, nada que eu não possa resolver- fiquei quieta e senti sua mão descer pra minha bunda - como tá o nosso filho? - desligou o chuveiro. 

Giovanna: tá bem - ri e ele deu um sorriso de lado, depois depositou um beijo no meu pescoço - cê sabe que se quiser conversar eu tô aqui,né? Mesmo eu não entendendo essas coisas aí.

Caccini: fica tranquila. - concordei suspirando e ele me deu um beijo, ligando o chuveiro em seguida e voltei a tomar meu banho junto dele.

Sai do banheiro primeiro que o Marcos e fui vestir alguma roupa leve, peguei uma blusa preta dele, que fica toda larga em mim e um shorts de academia.

Passei só um óleo na minha barriga e o desodorante, penteei meu cabelo que já estava precisando retocar a raiz e deu uma pequena vontade de chorar em saber que tenho que ficar mais 6 meses sem retocar ele.

Marcos passou por mim e apertou minha bunda de leve indo vestir a roupa dele, que só foi um calção mesmo. 

Caccini: Martins disse que vai vir almoçar aqui - falou passando o desodorante que parecia um perfume de tão cheiroso - todo oferecido, nem chamei. 

Soltei uma risada e ele negou reclamando que o Martins estava cheio de ousadia pro lado dele,chamando ele de amor e tudo.

Giovanna: um sócio? - perguntei rindo e ele me olhou todo sério,ri mais ainda e fui até a cama.

Caccini: e tu apoia isso? - veio atrás- maluco todo chato com esses papos, tá assim desde que eu fui atrás dele. Se eu soubesse que ia ficar assim,tinha deixado ele pra lá mesmo. 

Giovanna: tinha nada- debochei- meu pé tá doendo- falei me deitando e ele concordou indo pegar alguma coisa no banheiro.

Caccini: tô nem entendendo você concordando com essas coisas- negou e  se sentou na cama,puxou meus pés pra perna dele e começou a fazer massagem.

Giovanna: é que nem ele falou, né? Agora ele é meu sócio- ri e ele negou sério. 

Caccini: bagulho todo errado isso daí- negou e depois me olhou- queria ver se fosse outra mulher me chamando de amor e de vida. - fechei a cara pra ele que começou a rir.

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora