química bandida.

51.

Caccini 🌀:

Hoje é quarta-feira, aniversário da Giovanna e ela já está completando 27 anos.

Pensei em fazer alguma coisa pra ela,só nós dois mesmo,algo simples para não passar em branco já que ela quer comemorar no fim de semana.

Mas eu nem sei cozinhar e até pensei em chamar a dona Fátima para cozinhar pra nós, só que eu pensei melhor e decidi  chamar ela para jantar fora.

Pelo menos para distrair a mente e quebrar um pouco a rotina, e alegrar ela também já que ela está um pouco para baixo hoje.

Já organizei tudo,comprei umas coisas aí pra ela e um vestido com a ajuda da Martina, claro,porque a única coisa que eu sei é que ela gosta da cor rosa, preto e branco.

O vestido que a Martina escolheu é até  bonito, um preto básico que tem uma lateral mais curta que que outra, vai ficar bonitão na Giovanna. Mas tô ligado que vão ficar encarando ela,mas eu vou fazer o que?

Nada, tenho que ficar calado,porque é esse o preço que eu pago por ser casado com uma mulher bonita. Mas se falarem alguma coisa com ela,eu não vou ficar quieto não,uma coisa é olhar e outra é falar ou querer tocar.

Chamei um pessoal de um salão aí que ela sempre vai arrumar o cabelo,para vir arrumar o cabelo dela.

Inclusive ,daqui a pouco eles vão está chegando aqui ,agora é só esperar ela chegar do trabalho.

Escutei meu celular vibrar e era uma mensagem dela falando que já estava saindo da empresa e que estava cansada, respondi mandando ela tomar cuidado na vinda e ela só respondeu com um "ok".

Subi para o quarto pegar um cigarro e desci novamente indo para a parte da piscina, acendi o cigarro e fiquei pensando em umas coisas.  Tenho que ver se a viagem deu certo para São Paulo, peguei meu celular mandando  mensagem para o meu tio perguntando se a viagem tinha dado certo, e desliguei o celular. 

Fiquei um tempo ali e logo escutei o barulho de passos vindo na minha direção, já sabia quem era pelo perfume e virei encarando ela que fez careta.

Giovanna: achei que tinha saído- falou entrando na minha frente. 

Caccini: eu mesmo não- neguei e puxei ela pela cintura, fazendo ela sentar no meu colo - não tô afim de ver você brigando comigo- neguei e ela sorriu.

Giovanna: para de drama- negou rindo.

Mas é verdade, toda vez que falo que tenho que sair para resolver alguma coisa ,ela diz que eu não posso porque vou fazer esforço e se eu falar que não vai ser nada demais ,ela fala: "tá bom então, você sabe o que é melhor pra você "

Caccini: drama - repeti o que ela falou negando.

Giovanna: eu me preocupo com você, é diferente e ainda tem a questão que é recente o machucado- concordei e ela me abraçou pelo pescoço - eu te amo, tá?

Caccini: eu também te amo- levantei o rosto dela e dei um beijo.

Tava aproveitando ali o beijo, mãozinha boba ,ela passando a unha minha nuca, puxãozinho no cabelo, isso até escutarmos a campainha tocar.