57.

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Giovanna 🍃:

Acordei sentindo toda a minha cabeça doer e coloquei a mão na cabeça, sentando e olhando tudo ao redor ,não reconhecendo o local que  estava.

Levantei da cama e me veio uma vontade imensa de vomitar, abri a porta do quarto e corri em direção de uma que era de frente a essa ,que por minha sorte era o banheiro e só foi eu abrir a tampa do vaso que o vômito veio com tudo.

Coloquei a mão na cabeça sentindo ela latejar e começou a vir as lembranças do bar,do Marcos, da nossa discussão e do meu desmaio. 

Suspirei negando e levantei lavando minha boca,abri a porta para sair do banheiro e me bati com um corpo, levantei o olhar e quando vi ele senti minha cabeça girar e meu corpo ir caindo para frente. 

...

Abri os olhos assustada e eu estava no quarto novamente.  Isso só pode ser um sonho, eu não vi ele,eu não vi o...

Meus pensamentos foram interrompidos quando escutei a porta abrindo e ele aparecer com um sorriso. 

No impulso dei um grito e peguei a primeira coisa que vi na minha frente tacando na direção dele,e fechei os olhos me encolhendo. 

Martins: caralho, maluca- escutei sua voz e me enrolei dos pés a cabeça, sentindo um frio percorrer meu corpo - ia acertar minha cabeça em cheio, sua psicopata.

Falou e deu uma risada, escutei os passos dele se aproximando e me encolhi mais.

Giovanna: eu tô vendo fantasma- falei para mim mesma,mas escutei sua risada - pai nosso...- ia começar a rezar o pai nosso e senti o lençol ir saindo de mim.

Martins: deixa de ser maluca- abri os olhos devagar e ele estava com um sorriso- qual foi, cunhadinha, não vai me dar um "oi"?

Me afastei dele e levantei minha mão para empurrar ele,mas ele segurou minha mão e fez careta.

Martins: tá drogada ainda? tu não era assim- soltou minha mão e sentou do meu lado,me afastei e ele começou a rir.

Giovanna: eu tô vendo coisa,não é possível- neguei comigo mesma e coloquei a mão no rosto- é um sonho não é? Você está morto. 

Martins: tá gorando minha morte, maluca? tô vivão, lindo e gostoso como sempre - encarei ele - mas é claro que isso tudo é só da minha preta, e falando nela,me diz aí como ela e a minha princesa tá. 

Fiquei encarando ele ainda sem acreditar, na verdade, sem entender absolutamente nada.

Ele estava morto,né? Quer dizer, o corpo dele... Eu não sei,não tô entendendo nada.

Martins: vai negar voz agora- falou negando e se levantou indo até uma janela, depois se virou pra mim - eu não sabia que tu usava essas paradas. - ergui a sobrancelha. 

Giovanna: " essas paradas "? Que paradas?

Martins: balinha,pô - neguei- tu tava daquele jeito maluco e não era balinha? - riu e continuei sem entender, ele ficou me encarando e depois negou como se não tivesse acreditando - tu não vai me dizer que aceitou bebida de desconhecido?

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora