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Martins:

Os bagulhos sempre sobra pra mim,tomar no cu.

Tava de boa,tranquilo em casa quando o tio do Caccini liga falando que já foram ligar para ele falando que o Marcos  estava no galpão usando cocaína de novo, aí lá vem eu pra tentar fazer esse filho da puta parar de usar.

Caccini nem é de tá usando essas paradas,tá ligado? Mas também quando ele coloca pra usar,é porque o bagulho não tá bom e nem é recomendável ir encher a cabeça dele.

Ele também não escuta ninguém nessas horas, só a Maitê ou Nelton e olhe lá,mas como a Maitê tá lá em casa com a Martina e ninguém sabe que ele tá usando esses dias,quem teve que vir foi eu,já que o Nelton não pode vir tá Itália pra cá.

Desci do carro e falei com uns seguranças que estavam na frente e logo falaram que o Caccini já chegou aqui possesso, no ódio puro e não falou com ninguém só foi pra salinha que tem aqui e quando foram avisar um bagulho pra ele,ele tava cheirando.

Já fiquei como? Cu trancou na hora. Qual foi, ele chegou aqui no ódio sem ter cheirado, imagine cheirando.

Entrei no galpão e quando passei pela parte onde fazemos a tortura, tinha um cara amarrado de cabeça para baixo e outro  jogado no chão cheio de sangue, ergui a sobrancelha e ele me olhou pedido ajuda.

Me aproximei vendo que o que estava no chão,estava com uma fita na boca e com um corte na cara, enquanto o que estava de cabeça para baixo ,estava sem orelha.

Me agachei tirando a fita da boca do que estava no chão, e ele já foi falando:

Xxx: me ajuda, pelo amor de Deus. Aquele cara é o demônio em pessoa, ele vai me matar - pedia todo se tremendo e só neguei com a cabeça- ele matou meu amigo,pelo amor de Deus.

Martins: seu amigo ainda está vivo- falei e ele me olhou com medo e com olhar de esperança- quer dizer, até agora está vivo.

Dei de ombros e sai dali indo em direção da salinha que o caccini está,bati na porta entrando em seguida e vendo ele sem camisa, com a arma em cima da mesa e várias fileiras de cocaína na mesa enquanto ele puxava uma.

Caccini levantou o rosto com um olhar matador mesmo, o olho dele tava mais vermelho que outra coisa. Ele me deu uma encarada legal e só puxou outra fileira,jogando a cabeça para trás.

Martins: quer entrar em uma overdose mesmo, filho da puta? - cruzei os braços e ele nem me encarou,só pegou o celular olhando alguma coisa e bateu na cabeça puxando outra fileira - porra,tu quer morrer,né?

Me aproximei e fui logo na direção da arma dele, vai que esse maluco puxa o gatilho.

Caccini: tá fazendo o que aqui? Te chamei? - levantou o olhar assim que peguei a arma - devolve que não é tua.

Martins: devolver é o caralho, para de cheirar essa porra aí- apontei e ele só ficou me encarando com aquele olhar de psicopata do caralho- namoral, caccini, se tu...

Caccini: se tu o que, filho da puta- levantou- mete o pé daqui se não quiser que eu desconte minha raiva em você, que eu não te chamei nesse caralho.

Falou e puxou a arma com força e se virou de costas passando a mão no nariz.

Caccini: tô te dando a chance de meter o pé daqui, tô dando essa moral pra você.

Martins: enfia essa moral dentro do teu cu- passei tombando nele e derramei aquela porcaria da mesa,na hora só senti ele me dá um empurrão e me olhar no puro ódio.

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora