65.

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Martina:

Bebi meu suco olhando para a monalisa que só deu um sorriso normal,enquanto os pais dela só faltava ter um infarto. 

Caccini: fala aí, Monalisa - falou sério e a Giovanna me olhou sem saber o que fazer. 

Martins: ela quer me matar,só pode - falou nervoso e dei uma risada- e tu ainda ri?

Monalisa: eu tô brincando, gente. Pra quê isso- riu e bebeu do suco dela.

Soltei uma gargalhada e a Giovanna começou a rir.

Giovanna: você quer matar eles,só pode - riu.

Martina: faltou pouco na verdade- ri.

Caccini: tô vendo nenhuma graça não- disse emburrado.

Martins: bagulho sem graça isso daí, na moral- negou e voltou a comer.

Monalisa: era só para descontrair- riu - mas eu acho que estou quase gostando de um garoto- falou e o Martins encarou ela.

Martins: vou nem falar nada contigo.

Monalisa: mas uma hora vocês vão ter que aceitar, né- deu de ombros- um hora eu vou crescer.

Caccini: tem que aceitar nada não.

Giovanna: nem tem pra que de tudo isso, uma hora isso realmente vai acontecer- falou e o Marcos encarou ela - mas eu não tô mentindo, amor. 

Martina: vocês já tem que se acostumar com essa ideia de agora, principalmente você,Marcos. Vai que vem outra menina- falei e ele começou a tossir.

Caccini: vai ser muito amada, mas não lembra disso não.

Giovanna: para com isso- olhou pra ele- falando assim até parece que vai prender a menina. 

Martins: não só parece, como vai- apontou e encarei ele.

Giovanna: no sonho de vocês, porque ela vai ser livre- voltou a comer e eu também.

Monalisa: nós duas, né? - concordamos e ela riu voltando a comer também. 

Olhei de relance e vi o Martins coçar a cabeça e negar,enquanto o Marcos estava sério.

Martins: perdi até a fome, na moral - riu baixo- vou fumar um - levantou e saiu da mesa.

Neguei revirando os olhos e terminei de comer para ir falar com ele. Martins é todo dramático pra isso, lembro que quando eu estava grávida da lisa e descobrimos que ia ser menina, Martins chorou só de pensar em ela começar a namorar e olhe que ela nem tinha nascido ainda.

Martina: vou falar com ele - levantei e a Giovanna concordou. 

Fui para a parte de trás da casa e ele estava sentado em uma cadeira perto da piscina, me aproximei e ele me olhou com os olhos vermelhos e dei uma risada.

Martina: você não vai chorar,né? - coloquei a mão na cintura e ele desviou o olhar- amor.

Ri e me aproximei abraçando ele ainda sentado, que deitou a cabeça na minha barriga e senti o bebê juntar.

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora