18.

5.6K 436 44
                                    

Caccini 🌀:

Suspirei não acreditando no que eu tinha acabado de escutar e olhei para a Giovanna,que nós encarava séria,mas em específico,me encarava séria.

Mas não era uma séria brava,era como se ela estivesse tendo um misto de sensação.

Olhei para a Joana e ela ainda tinha um sorriso no rosto.

Joana: não vai falar nada e nem ficar feliz?

Caccini: quantos meses? - perguntei e ela parou de sorrir.

Joana: eu não sei ao certo ainda. Eu descobri pelo teste de farmácia,fiz três para ter certeza,tô esperando o exame de sangue sair.

Giovanna: felicidades - soltou um sorriso,mas eu sei que ela estava triste - vou deixar vocês resolvendo isso com mais privacidade - me olhou - vou para o carro.

Caccini: tu não precisa sair - segurei no braço dela e ela negou.

Giovanna: esse é um assunto aqui não me cabe - falou se soltando e indo até o carro.

Joana: gostou da notícia? - perguntou com um sorriso e encarei ela.

Caccini: é, pô - falei e ela sorriu - quando sair o exame de sangue eu quero ver e também quero fazer o teste.

Joana: teste? - concordei - pra quê teste? Você não acredita em mim?

Caccini: eu quero fazer o teste assim que o exame de sangue sair - falei sério e ela suspirou.

Joana: tá bom, Caccini - concordou toda contrariada - mas eu não acho isso necessário.

Caccini: mas eu acho. Quero saber se o filho é meu mesmo, porque a gente nunca transou sem camisinha.

Joana: mas nada é totalmente seguro - falou nervosa.

Caccini: mas tu disse que tomava remédio - falei e ela ficou calada - quero fazer o exame e se for meu mesmo,eu vou assumir.

Joana: e a gente? - segurou no meu braço e me soltei dela.

Caccini: que a gente o que - encarei ela sério - tu sabe que nunca foi nada sério,era só umas transas e pronto. - falei e olhei pro pessoal que passava e nos encaravam.

Joana: pra mim não era só isso - suspirei e ela olhou em direção ao carro, olhei também e a Giovanna estava de cabeça baixa mexendo no celular.

Caccini: quando sair o exame de sangue me avisa - falei virando para sair e ela segurou no meu braço - qual é?

Joana: pelo menos toca na minha barriga - pegou na minha mão levando até sua barriga.

Caccini: não tem nem tamanho ainda - falei me afastando - eu tenho que ir.

Joana: não vai se despedir? - encarei ela.

Caccini: tu se faz, né?

Ela ficou calada e fui em direção ao carro, entrei e olhei para a Giovanna que ainda mexia no celular quieta.

química bandida. Onde histórias criam vida. Descubra agora