O mago dos mortos-vivos - Tradução

Capítulo 54

Harry estalou o dedo acendendo a vela que estava dentro da pia que ele usava como mesinha. Ele deslizou para o lado de sua cama, para que pudesse encostar-se na parede, um pouco confuso com esta nova reviravolta nos acontecimentos. Embora pudesse ter algo a ver com o fato de ele ainda estar meio adormecido, a vela deixou um pouco de luz brilhar ao redor da sala para que ele pudesse distinguir Daryl. Ele olhou rapidamente para o relógio enquanto bocejava, era um pouco tarde, mas ele havia dormido por quatro horas seguidas, então não iria reclamar.

"Eu ouvi você conversando com o garoto," Daryl admitiu, permanecendo de pé, mas seu corpo irradiava uma energia tensa.

"Tudo bem", disse Harry, mas obviamente havia mais do que isso, Daryl obviamente queria perguntar algo, mas Daryl era quieto por natureza e obviamente não sabia como fazer a pergunta, então provavelmente era pessoal. "Sente-se então e pergunte o que você quer perguntar", isso evidentemente estava em sua mente há algum tempo. O que não o surpreendeu; os dois Dixons esperaram até explodir de curiosidade e só tiveram que perguntar.

"O que você disse, era verdade?" Daryl perguntou, mas ele já sabia a resposta para isso, Harry não tinha o hábito de mentir... na verdade ele não mentiu ponto final.

"Sim," Harry respondeu imediatamente, enquanto se acomodava, observando Daryl o mais próximo que podia, considerando que não havia muita luz no quarto. Ele não ficou surpreso quando Daryl finalmente se sentou, não havia muito espaço para manobrar em torno de sua cama de casal e o tanque de cobra que ele mantinha coberto sob a pia. Então ele não podia andar como ele gostava de fazer. Invocando sua garrafa de água vazia, ele enfiou a varinha na abertura e a encheu antes de engolir todo o conteúdo, então repetiu o processo, mas entregou a garrafa cheia a Daryl.

"Luna disse que todas as histórias que você contou a Sophia são verdadeiras", acrescentou Daryl depois de tomar um longo gole. A água criada magicamente era melhor do que qualquer outra coisa que pudessem obter, fosse água da chuva ou água filtrada do rio.

"Ah," Harry disse finalmente entendendo porque Daryl tinha vindo. "Luna está certa, ela até apareceu naquele que eu disse a Sophia há um tempo atrás."

"Você teve que matar em legítima defesa quando tinha onze anos?" Daryl perguntou, com a testa franzida, ele não conseguia nem começar a imaginar o que isso tinha feito com Harry. Ver sua casa pegar fogo com sua mãe dentro o afetou, mas esse era um cenário totalmente diferente.

"Minha defesa contra o professor de artes das trevas," Harry o informou, sua voz soando distante como se ele tivesse voltado no tempo. "Eu trouxe isso para mim, tentei contar a uma professora o que estava acontecendo e à minha chefe de casa, mas ela apenas me disse que a pedra estava segura. A pedra era a pedra filosofal, é o elixir da vida e pode tornar o bebedor imortal e também transformar qualquer metal em ouro puro."

"Em uma escola?" Daryl ficou perplexo, por que eles manteriam tal coisa em uma escola.

Harry riu sombriamente, "Ele foi removido de um cofre alto e seguro e colocado em Hogwarts, Dumbledore em toda a sua sabedoria decidiu me testar contra o assassino de meus pais. Ele conseguiu o que queria, Voldemort se prendeu nas costas de Quirrell, um voluntário disposto posse... Quirrell, o idiota que ele é, foi atraído por Voldemort, engoliu sua propaganda, o problema é que Quirrell não podia me tocar enquanto Voldemort o possuía, a proteção de minha mãe se estendia além do túmulo e o tornava incapaz de me tocar. Literalmente o queimou quando ele tocou minha pele, Voldemort começou a gritar para Quirrell me matar, porque eu tinha a pedra, consegui pegá-la quando eles não conseguiram. No final, era matar ou morrer, eu agarrei do rosto de Quirrell e segurou. Voldemort fugiu quando percebeu que não poderia vencer,arrancar-se de Quirrell assim que ele foi reduzido a uma pilha de cinzas, exigiu muito de mim, a última coisa de que me lembro antes de acordar na ala hospitalar."