(Vol. VII) Ano IV p.e. ⎥ Azul.

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LEVEI AQUELA CESTA ATÉ O BALCÃO da cozinha enquanto era seguida por Tara

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LEVEI AQUELA CESTA ATÉ O BALCÃO da cozinha enquanto era seguida por Tara. Não havia muitas coisas ali dentro, nem muitas variedades, afinal, desde quando os Salvadores haviam apertado o cerco em nossa volta e nós havíamos revidado com tudo o que tínhamos, a maioria dos nossos suprimentos estavam ficando escassos. E Hilltop não parecia dar conta de nos enviar mantimentos tanto quanto gostaria.

— Já comeu alguma coisa? — Chambler perguntou chegando no cômodo junto comigo e soltando as suas mãos pesadamente ao lado do corpo mostrando-se preocupada.

— Agora mesmo. — Brinquei segurando uma maçã de dentro da cesta e começando a comer o fruto lhe dando algumas boas mordidas. — O que tem de importante hoje? — Perguntei tentando falar e mastigar ao mesmo tempo quando voltamos a caminhar juntas até a sala de visitas, através da porta da cozinha que dava para a sala de jantar.

— Ahm... nada! — Tara me respondeu com a voz mais aguda e rápida. O que parecia ser claramente suspeito para os meus ouvidos treinados que a conheciam. — Vamos apenas dar uma olhada no Santuário e saber se eles ainda estão resistindo. — Sacudiu a cabeça de forma positiva quando alcançamos o local aonde deveria estar a mesa de jantar, mas agora era apenas um espaço vazio.

Continuei mastigando aquela fruta enquanto segurava o seu restante ao lado do corpo. Semicerrando os meus olhos de um jeito desconfiado quando caminhei até o sofá e me sentei sobre o braço do móvel, virando em sua direção.

— Não, não mesmo. — Praticamente a acusei quando a olhei com firmeza. — O Dixon não me conta nada quando pergunto alguma coisa pra ele. Mas você? Você não pode mentir pra mim. Vamos, desembucha logo. — Gesticulei com a minha maçã antes de voltar a mordê-la de novo.

— Ok, tudo bem. — A garota suspirou com frustração e veio em minha direção tentando ficar um pouco mais próxima e, consequentemente, falar um pouco mais baixo. — Nós vamos até o Santuário derrubar os portões e fazer com que a horda invada a fábrica. — Explicou levemente receosa, apesar de se mostrar muito confiante.

— Pensei que o plano era esperar até que eles ficassem sem saídas e se rendessem. — Torci o meu rosto com confusão assim que desviei os meus olhos para o restante dos móveis.

— Esse era o plano do Rick. — Ela respondeu concordando com um aceno positivo.

— E de quem é esse outro plano maluco? — Perguntei soltando um riso de escárnio assim que voltei os meus olhos em sua direção de novo.

Tara levantou o seu queixo levemente assim que me ouviu perguntar. Arqueando uma de suas sobrancelhas sugestivamente e apertando os seus lábios mostrando firmeza assim que o seu rosto se tornou muito concreto e totalmente suspeito.

Ela não precisava falar.

— Ah, não. Porra! — Reclamei quando percebi que tudo aquilo vinha de Daryl. E desviei os meus olhos de forma aflita até o carpete quando cruzei os meus braços. — Espera, ele disse que precisava preparar um caminhão. Ele vai usar um caminhão para derrubar aqueles portões? — Questionei voltando a encará-la.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora