(Vol. VIII) Ano VI p.e. ⎥ Um lar, não uma caixa.

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RETIREI DEVYN DAQUELA GRANDE tina de alumínio repleta de água e alguns brinquedos

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RETIREI DEVYN DAQUELA GRANDE tina de alumínio repleta de água e alguns brinquedos. Enrolando o garoto em uma toalha macia enquanto tentava impedir a quantidade que ainda escorria por seu corpo molhado, levando o bebê em meus braços até atravessar a porta do banheiro e me direcionando até o meu quarto em apenas poucos passos.

Deitei o garoto sobre a cama e tentei secá-lo ao máximo. Recolhendo a fralda e peças de roupas que eu já havia separado sobre o colchão e vestindo cada uma delas sem qualquer pressa. Colocando as suas meias e penteando os seus cabelos ao final, até que ele estivesse pronto.

Eu sabia que o funeral de Ken nos deixaria com um dia livre dos trabalhos nas ferragens e construções em respeito à família do menino. E agora, depois do ataque de Earl contra a Maggie, parecia que esse assustador feriado forçado seria estendido um pouco mais.

Era bom ter um pouco mais de tempo livre para cuidar do pirralho e não deixá-lo aos cuidados de Brianna, apesar da mulher ser incrivelmente eficiente e amorosa com os meninos. Ou, mesmo sendo por um motivo terrível. Porém, eu também sabia que deveria voltar para o batente e ajudar Alden no ofício mais cedo ou mais tarde. Afinal, nós precisávamos trabalhar para comer, isso não havia mudado.

Levantei o garoto da cama assim que ele ficou pronto e sorri em sua direção quando os olhos tão azuis me encararam de volta. Essa era a pequena faísca que sempre aqueceria o meu coração em qualquer situação.

O carreguei tranquilamente em direção ao próximo cômodo, aonde a cozinha e a sala se dividiam, e caminhei em direção ao cadeirão de alimentação para colocá-lo perfeitamente sentado naquele lugar.

— O que você vai querer para o café da manhã? — Perguntei passando a mão por seu cabelo recém penteado e percebendo como algumas ondas o deixavam um pouco mais rebelde a cada dia. — Temos frutas. — Lembrei coçando o meu nariz enquanto me afastava indo em direção ao refrigerador que ficava ao lado da entrada do corredor.

Abri a geladeira e analisei o que teríamos disponível no momento, me deparando com algumas bananas, laranjas e ameixas dentro de uma tigela de cerâmica, além de outras coisas, como leite fresco.

— Purê de bananas, o que acha? — Questionei enquanto o garoto se recostava contra o encosto da cadeira para me ver melhor e rodava o seu dedinho rechonchudo no próprio cabelo atrás da orelha com despreocupação. — Temos farinha de cereais para o mingau também. — Lembrei falando sozinha quando me direcionei ao pequeno balcão aonde uma chaleira estava.

Enchi o objeto na torneira da pia na intenção de esquentá-la no fogão à lenha um pouco mais ao lado, percebendo que o fogareiro precisava esquentar o suficiente.

Estava me dividindo entre a tarefa de preparar a refeição e vigiar Devyn sentado naquela cadeira, lançando sorrisos e cantando algumas coisas para distraí-lo. Mas, fomos interrompidos da nossa rotina diária quando ouvi as batidinhas tímidas e leves em minha porta da frente.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora