OS MEUS OLHOS PREOCUPADOS desceram até o garoto nos braços de Frankie há poucos passos de mim. Agora eu simplesmente não conseguia desviar a minha vigília incessante do rosto infantil. Sentia o meu coração apertado e diminuindo cada dia mais em cada mínimo segundo que passávamos dentro daquele dilema misterioso e assustador.
Todos no Santuário eram possíveis suspeitos. Nós nem ao menos conhecíamos as pessoas que dividiam os mesmos cômodos e as mesmas missões conosco. O que tornava tudo ainda mais pesado. E apesar de sentir que já deveria ter saído daquele lugar, levando o mesmo bebê que eu observava atentamente, no fundo, eu não queria deixar toda aquela responsabilidade nas costas do homem que nem ao menos queria estar ali.
Mesmo sabendo que o caminho mais fácil nem sempre é melhor, a minha mente começava a duvidar se eu realmente tinha maturidade suficiente para ocupar aquela posição.
A ideia de decepcionar Rick não deveria me incomodar tanto quanto salvar o meu amor e a minha família construída com Daryl, mas aparentemente era difícil me desvencilhar das expectativas dos dois homens sobre mim. Na verdade, parecia estar se tornando insustentável o fato de eu tentar agradá-los ao mesmo tempo quando os dois estavam em pontos tão extremos e com pensamentos tão opostos um do outro.
O rosto de Frankie também estava tão tenso quanto o meu, porém bem mais desconfiado. A ruiva não fazia ideia do que estava acontecendo – como eu sabia – e por isso a situação em que nos encontrávamos naquele momento fazia com que tudo tomasse um tom mais dramático bastante preocupante.
Minha mão livre de bandagens e curativos estava o tempo todo sobre o cabo da minha arma presa no coldre na lateral do meu quadril. Era como se a situação pedisse a mais rápida reação assim que fosse preciso e, dessa forma, eu podia sentir os meus nervos se rasgando lentamente.
A minha mão ferida ainda latejava mesmo diante das medicações que eu tomava hora após hora. Ter a lembrança incessante do que aquelas pessoas haviam causado acabava enchendo o meu coração ainda mais com aquele espírito de vingança venenoso.
A figura séria e apática de Eugene surgiu na porta do estoque com olhos significativos. Nós havíamos retirado todo o arsenal de armas daquele lugar, o mudando para um andar acima e colocado uma escolta incessante no novo local. Agora, só precisaríamos passar o recado para os Salvadores que assistiam à tudo sem entender o que estava acontecendo.
— Eles estão reunidos no pátio principal como você pediu. Estão esperando. — Eugene avisou balançando a cabeça com um aceno de concordância rápido, assim que nós duas nos viramos em sua direção com expectativa.
— Certo. Valeu. — Respirei fundo externando a minha frustração e gesticulei para a porta mostrando para Frankie que eu gostaria que ela seguisse logo após Eugene enquanto ela segurava o bebê, coisa que ela obedeceu. Eu não tiraria os meus olhos daquele garoto.
Seguimos praticamente juntos até o pátio principal da fábrica, o que não era muito distante do estoque aonde estávamos segundos antes. E logo me deparei com uma camada variada de pessoas nos esperando e preenchendo todo o espaço daquele lugar como um exército silencioso e olhos curiosos.
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STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking Dead
Fanfiction+18 ● 𝐒𝐓𝐈𝐍𝐆 [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] ● ⎢ ❝𝐂𝐇𝐄𝐆𝐎𝐔 𝐀𝐎 𝐏𝐎𝐍𝐓𝐎 em que todos os vivos são fortes. ❞ ⎢ 𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 𝐄𝐌 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐑𝐈𝐀 não poderia estar melhor, até o momento em que o ataque ao posto avançado dos Salvadores se torna uma...