(Vol. VII) Ano IV p.e. ⎥ Rendidos.

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A ENFERMARIA PARECIA, ironicamente, um lugar mais animado

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A ENFERMARIA PARECIA, ironicamente, um lugar mais animado.

Alguns moradores haviam se ferido no embate contra o Santuário e isso havia nos custado alguns curativos e medicações, mas tudo valia à pena. Agora, eles apenas descansavam enquanto tentavam se recuperar de todos os ferimentos.

Eu e Barbara havíamos nos voluntariado para preparar e trazer o almoço para os pacientes ainda em repouso. Agora, todos nós conversávamos tentando parecer mais tranquilos enquanto ouvíamos as histórias de alguns deles. Por isso o local parecia mais cheio de vida do que os arredores além daquelas paredes.

— Consegue comer sozinho? — Perguntei para Scott quando lhe estendi uma tigela de sopa quente com legumes e o homem acabou pegando o objeto perfeitamente das minhas mãos quando se sentou.

— Sim. Obrigado. — Agradeceu enquanto eu observava de perto a faixa enrolada em volta do seu braço, bem próximo ao seu bíceps. Ele havia sido pego por um projétil.

— Vou deixar a água aqui em cima. — Avisei educada quando deixei uma garrafa plástica contendo o líquido sobre a mesinha de cabeceira ao lado da sua maca.

— Obrigado, Heidi. — Agradeceu novamente quando começou a comer a sua sopa de maneira calma e silenciosa. Me fazendo sorrir em resposta, antes de me afastar em direção aos balcões da enfermaria.

— Hey! — Rosita chamou a nossa atenção praticamente nos cumprimentando quando entrou carregando algumas mochilas militares de aparência pesada até colocá-las sobre o balcão com um pouco de dificuldades.

— Hey. — Cumprimentei a ajudando a colocar o restante das mochilas sobre o local e a garota parou um segundo para descansar apoiando as mãos nos quadris e respirando fundo algumas vezes. — Deu tudo certo lá fora? — Perguntei interessada, ao mesmo tempo em que tentava adivinhar o que havia dentro daquelas bolsas.

— Sim. — Respondeu sucintamente. — Esbarramos em um depósito dos Salvadores e conseguimos mais suprimentos. — Balançou a cabeça preguiçosamente demonstrando a sua voz baixa e um pouco preocupada. — Medicações, cobertores e algumas granadas. — Explicou apontado o seu queixo para as mochilas.

— Isso é bom. — Assenti calmamente enquanto puxava melhor as bolsas sobre o balcão.

— Você andou conversando com Tara ultimamente? — A Espinosa questionou ainda com a sua voz baixa e melodiosa quando se aproximou um passo e apoiou uma das mãos sobre o balcão, deixando que a outra ainda permanecesse em seu quadril. — Quer dizer, vocês são bem próximas... — Acrescentou em um tom mais baixo.

— Fala sobre o plano de estourar aquela fábrica no soco? — Brinquei com acidez, sem esboçar qualquer humor quando precisei massagear o meu ombro com uma das mãos afim de me livrar daquela tensão.

Virei para Rosita mostrando compartilhar da sua expressão tão reprovadora quando a garota apoiou o seu peso em uma das pernas.

— Então ela e Daryl contaram pra você. — A mulher revelou saber dos planos quando mordeu o seu lábio e sacudiu a cabeça em desaprovação. — Fico surpresa que eles não tenham chamado você também. — Gesticulou ao arrumar melhor a sua postura e cruzou os seus braços abaixo do peito. — Tsc... Ah, é. O lance do bebê. Eu tinha me esquecido. — Corrigiu desviando os seus olhos para os pacientes um pouco mais distantes da nossa conversa sussurrada do outro lado daquele balcão.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora