MINHAS MÃOS ESTAVAM EM FRENTE ao meu rosto, fechadas em punhos. Observando com atenção o sorriso esperto repuxando o canto dos seus lábios quando segui com o olhar o movimento imperceptível dos seus pés.
Em uma de suas mãos, Jesus segurava o bastão vermelho, o meu alvo. E tudo o que eu precisava fazer era tirá-lo do seu poder. Apenas isso. Muito fácil.
Corri em sua direção com determinação. Cerrando bem a minha mandíbula e preparando o golpe contra o seu queixo.
Meu punho cortou o ar para encontrar o nada quando Paul desviou o seu rosto.
Sua mão livre agarrou o meu pulso ao lado do seu queixo como uma armadilha de urso, girando o meu braço com uma facilidade incrível até me fazer rodopiar de costas para si e torcê-lo para trás, me causando um gemido de dor. O suficiente para que ele passasse um dos seus pés por trás dos meus tornozelos e me derrubasse sobre a grama em segundos. Apontando aquele bastão vermelho direto em meu olho quando se aproximou o máximo que pode.
Minhas costas arderam de dor assim que encontraram o chão, me fazendo puxar o ar algumas vezes enquanto tentava organizar os meus pensamentos rápidos e entender o que havia acontecido. Semicerrando os meus olhos quando a luminosidade do céu branco ardeu contra o meu rosto ainda jogada na relva.
A sua silhueta escura permanecia em cima do meu rosto e com aquele bastão apontado contra ele. Suspirei com raiva e dor enquanto a humilhação parecia pior sob o sorriso ardiloso de Jesus, ainda me ameaçando com um palito de madeira.
— E... Você está morta! — Apontou, como se já não fosse óbvio o meu estado deplorável contra o solo.
— Arh... Você fez de propósito! — Reclamei do exagero do golpe bem colocado quando o Rovia deixou o seu corpo mais ereto, recolheu aquele bastão que fazia o papel seguro de uma faca e estendeu sua mão em minha direção oferecendo ajuda para levantar.
— Óbvio! — Sua voz se apertou ao me puxar com força e me colocou de pé novamente. — Isso é uma luta. Eu tenho que derrubar você. Esse é o objetivo. — Explicou ainda sorrindo com diversão assim que nos colocamos um de frente ao outro.
— Isso não é uma luta. — Neguei apoiando minhas mãos nos joelhos e respirando fundo enquanto esperava a dor em minhas costas cessar. — Eu teria que acertar você pelo menos uma vez para ser considerado uma luta. — Reclamei esticando a minha coluna e massageando a minha lombar enquanto ele ria.
— Bom, isso está acontecendo porque tudo o que você quer é me bater. — Explicou se aproximando de uma cerca de madeira próximo ao canteiro de tomates que ficava à direita e colocou aquele bastão vermelho dentro do bolso traseiro da sua calça.
— Pensei que o objetivo de uma briga fosse esse. — Rebati dando de ombros enquanto via Paul pegar uma flanela pendurada na cerca perto do canteiro.
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STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking Dead
Fanfiction+18 ● 𝐒𝐓𝐈𝐍𝐆 [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈𝐈] ● ⎢ ❝𝐂𝐇𝐄𝐆𝐎𝐔 𝐀𝐎 𝐏𝐎𝐍𝐓𝐎 em que todos os vivos são fortes. ❞ ⎢ 𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 𝐄𝐌 𝐀𝐋𝐄𝐗𝐀𝐍𝐃𝐑𝐈𝐀 não poderia estar melhor, até o momento em que o ataque ao posto avançado dos Salvadores se torna uma...