Eu estou feliz que a dona Carmem já está de volta e pelo visto a viagem fez muito bem para ela. Porque ela voltou com um rosto radiante.
O melhor é que ela me pediu para ajudar ela na cozinha até que eu encontrasse trabalho.
E ela estava vendo com sua amiga um trabalho de cozinheira na fazenda onde a mesma trabalha.
Pelo que ela me falou sua amiga vai sair porque já é uma senhora e não está mais conseguindo fazer seus serviços como antes.
Eu lhe agradeço por ela estar me ajudando, mesmo não me conhecendo, será que ela é um anjo bom que meus pais me mandaram?
Eu fiquei surpresa quando ela me entregou um presente no começo não queria aceitar, porém ela com seu jeito me fez aceitar.
Quando abro tem um vestido lindo, pena que não passo usá-lo por causa da minha costa.
No entanto, o que vale é a intenção dela, afinal ela não tinha como adivinhar que eu não usava esse tipo de roupa. Porque todas as moças e mulheres na minha idade usam né.
Eu agradeço ela porém não precisa ela saber que não uso né mesmo vai que algum dia no uso claro colocando outro acessório por cima.
— Ayla, você se lembra que lhe falei que a minha amiga está precisando de alguém para trabalhar? – Ela coloca a travessa em cima da mesa.
— Lembro-me sim. – Eu coloco o suco na jarra.
— Então ela me mandou mensagem e me mandou levar a moça que falei para ela conhecer hoje a tarde. – Ela dá sorriso ao vê seu filho.
Eu oro em pensamento para que dê tudo certo e consiga esse trabalho porque assim vou conseguir seguir com minha vida.
Eu terminei de lavar a cozinha e a dona Carmem, marcou de saímos às dezesseis horas.
Ao chegar no quarto tomo banho, lavo minhas roupas e deixo secando no banheiro.
Eu pego uma calça preta, uma blusa de manga e visto e nos pés coloco um tênis que é mais confortável.
Eu estou tão ansiosa que ando de um lado para o outro tento lê até dá a hora de descer porém não consigo me concentrar e guardo o livro.
Eu pego minha bolsa e sair do quarto melhor ficar esperando na recepção pelo menos lá não vou ficar tão ansiosa espero né.
Eu tirei a minha carteira de trabalho assim que cheguei aqui já que não tinha. Apesar que agora têm a carteira digital porém prefiro a física mesmo.
— Tá nervosa por quê? – Ele se senta na cadeira do outro lado.
— Não estou nervosa só um pouco. Pra falar a verdade estou nervosa mesmo eu preciso muito desse trabalho Micael. – Eu fico batendo os meus pés no chão.
— Relaxa gatona que vai dar tudo certo o trabalho já é seu. – Ele dá uma gargalhada.
— Você sabe de algo que não sei senhor Micael? – Eu fico desconfiada.
— Bom, você na verdade já está com o emprego garantido se você aceitar vai trabalhar na fazenda do meu amigo o Pietro. – Ele sorrir
Eu não sei se deveria ir porque achei aquele homem estranho, porém não tenho como recusar porque estou precisando.
Eu tento e se não dá certo peso demissão e arrumo outro e ponto final.
— Por que não me falou antes? – Eu fico observando ele disfarça o sorriso
— Bom, eu já estava sabendo só que acabei esquecendo de falar com você já que a senhorita não aceitou meu convite para tomarmos um sorvete né. – Ele se levanta e vai na direção da mãe.
Eu até já tinha esquecido esse convite mas ele pelo visto não esqueceu no entanto não sou obrigada a aceitar né mesmo.
Saímos antes do combinado já que a fazenda fica a uma hora da cidade o caminho vou observando as paisagens são plantações de que não sei
Outra vejo o pasto cheio de gado, a dona Carmem vai explicando que essa é a fazenda do Pietro e que vou gostar de trabalhar aqui.
Ao chegar no casarão fico olhando uau nunca vi um lugar tão lindo como esse simplesmente na frente da casa tem um jardim de rosas brancas e vermelhas.
Eu nunca vi algo assim nem em revista a esposa do seu Pietro deve amar rosas para ter um jardim lindo desse.
— Que bom que vocês chegaram, sejam bem vindas. – A senhora abraça sua amiga.
— Olá amiga, como você está? – Ambas sorri ao se abraçarem.
— Eu estou ótima. Agora deixe lhe apresentar a Ayla a moça que lhe falei. Ela tem mãos de fada e a comida dela é maravilhosa. – Elas caminham na direção da porta.
Eu presto atenção em tudo que a senhora me fala algumas coisas vou anotando o jeito que o dono da casa gosta da comida, as sobremesas.
Eu vejo que algumas coisas ele não come também não pergunto nada cada um tem seus gosto e suas preferências.
Ela me mostra onde fica tudo na cozinha e depois me mostra o quarto que vou ficar.
E o melhor que amanhã mesmo já começo a trabalhar e pelo visto já estava tudo organizado para minha vinda.
Eu combinei de estar amanhã às oito e meia aqui ou melhor a senhora.
Eu errei feio pensando que o senhor Pietro era casado e para minha surpresa ele é solteiro e nem namorada ele tem o que é estranho.
Ao chegar na cidade agradeço a dona Carmem, e vou para meu quarto arrumar as poucas roupas que tenho para amanhã seguir para meu novo destino.
Eu tento dormir e não consigo o que não é novidade nenhuma, só espero que lá na fazenda possa ter uma noite de sono tranquila porque já não estou aguentando mais essa minha vida.
Sem falar que faz um mal danado a nossa saúde ficar sem dormir a pessoa para viver bem tem que ter com nada oito horas de sono por noite.
Eu esqueço isso e vou me sentar na varanda enquanto as pessoas normais dormem cá estou eu olhando a cidade no clarão da lua.
Eu vejo casais passeando entre as ruas, adolescentes que deveriam estar em suas casas não na rua, senhores com suas senhoras na porta se suas casas.
Eu vejo a hora e já são dez e meia fico ali olhando para o céu e perdida nos meus pensamentos e quando vejo já é bem tarde.
Eu fico na minha varanda está iluminada pelo clarão da lua fico ali até altas horas da madrugada e minha companhia um saco de doce.
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O fazendeiro delegado
RomanceAyla viu sua vida ser destruída quando estava começando entrar na adolescência. Ela viu seu seu pai perder a vida para logo em seguida ver sua mãe sendo abusada pelo homem que ela trabalhou por tanto tempo. E o mesmo homem que tirou a vida de seus...