Capítulo: 62

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Eu nem acredito no que fizemos naquele dia na cachoeira o Pietro está me levando para um caminho sem volta.

Eu confesso que foi maravilhoso o desejo com aquela sensação de quem está fazendo as coisas erradas me deixou ainda mais excitada.

Eu termino de me arrumar, dou uma olhada no espelho e vejo que está tudo ok.

Eu nem acredito que a dona Cecília está indo embora hoje, mas o bom é que ela falou que volta em uma semana.

— As mulheres da minha vida são lindíssimas. – Ele dá um beijo de cada lado das bochechas de sua avó e depois beija sua amada.

— Vamos que não quero chegar atrasada meu menino deixe para namorar mais tarde. – Ela dá uma gargalhada.

— Dona Cecília pare de falar essas coisas. – Eu sempre fico envergonhada quando ela fala assim.

— A senhora tem toda razão, vovó vamos logo à noite eu namoro a minha flor. – Ele segue para a porta com elas.

Eu vou no banco da frente, segundo a dona Cecília a minha pessoa quem tem o direito de ir na frente com meu namoro.

Eu não sei de onde ela tira essas coisas, porém se ela fala porque sabe né uma mulher vivida como ela sabe do que fala se não não teria falando.

Eu vejo que estamos chegando depois de duas horas e meia de viagem.

Eu desço e vou pegar a mala dela dessa vez ela leva só a pequena seguimos para fazer  o check-in dela.

Apoia fazer fomos tomar um café enquanto não anuncia o voo dela a mesma compra algumas coisas na loja do aeroporto e eu fico chocada com o valor.

Eu fico só observando e penso comigo mesmo como as pessoas colocam o preço acima do valor se lá fora as mesmas coisas são a metade do preço.

Eu esqueço aquilo e deixo cada um sabe o que faz ficamos ali cinquenta minutos depois começaram a chamar o voo dela nos despedimos e ela seguiu para o avião.

Após o avião dela decolar seguimos de volta e paramos na pensão da dona Carmem e Micael.

Eu fico pensativa e algo dentro de mim, fala para tomar cuidado que o perigo está por perto.

— Você tá bem minha flor? – Ele percebe ela pensativa.

— Eu não sei Pietro, mas sinto que o perigo está cada vez mais próximo de mim. – Eu baixei o vidro do carro um pouco.

— Não se preocupe, meu amor que vamos está preparado para enfrentar tudo que está por vir. – Ele beijou o dorso de sua mão.

— Assim espero amor. – Eu respiro fundo e tento afastar os pensamentos ruins para longe.

Eu desço do carro ao chegar na pensão do Micael já tem um tempinho que não venho aqui.

Eu entro de mãos dadas com o Pietro, e o Micael está atendendo dois homens.

Eu já ouvi a voz de um deles, ela é família, ouço ele fazendo perguntas sobre a cidade e quando me lembro meu coração bate acelerado.

Eu aperto a mão do Pietro e ele fica sem entender e quando o mesmo entende me arrasta direto para cozinha.

Eu fico apavorada aquele maldito descobriu onde estou agora vai começa tudo novamente meu Deus nos proteja de todos os mal que está por vir.

— Tia Carmem me dê um copo com água para Ayla. Calma meu amor, vou descobrir se aqueles caras foram mandados pelo Ramiro. – Ele entrega o copo com água para ela.

— Pietro tome cuidado, eles podem fazer mal a você. Eu tenho certeza que eles são homens do Ramiro conheci a voz de um deles. – Eu tomo o copo de água de uma única vez.

— Tia, fique de olho nela até eu voltar. –  Ele dá um beijo nela e vai para recepção.

Eu respiro fundo e não posso deixar que o medo tome conta de mim. 

Eu não sou mais aquela mulher medrosa de antes, hoje sou uma mulher pronta para enfrentar o que for porque juro que vou ver sua queda Ramiro e vai vir pelas minhas mãos.

— Querida o que está acontecendo? – Ela se senta ao seu lado.

— Tem homens do Ramiro conversando com o Micael. Eu tenho certeza que é porque reconheci a voz de um deles. – Eu me levanto e ando de um lado para o outro.

— Calma, minha querida Pietro e Micael vão resolver tudo confie neles. – Ela abraça ela.

— Eu estou com medo dona Carmem. – Eu vou até a porta e fico olhando eles de longe.

Eu fico olhando eles dona Carmem ao meu lado e quando eles se viram já não tenho mais duvida é homens daquele maldito mesmo.

— São homens dele mesmo, dona Carmem, já vi esse desgraçado na casa onde as mulheres são mantidas presas. Esse aí é o pior de todos é o braço direito do Ramiro, ele é igual aquele monstro mata sem pensar e sem dó. – Eu fecho a porta quando eles olham na direção de onde estou.

— Querida tenha fé em Deus porque ele vai lhe proteger de todos os males. – Ela se senta ao seu lado.

Eu espero por Pietro ali e não falo mais nada, fico pensativa e tenho certeza que os malditos deram nome falso.

— Como você está  minha flor? – Ele beija sua testa. 

— Apavorada amor, aqueles homens trabalham por Ramiro, o alto moreno ele é o braço direito dele. – Eu abraço ele para me sentir segura.

— Oi, Ayla, fique calma que eles não viram você e não vão nem chegar perto de você. – Ele sorri para ela.

— Eu espero que não Micael. – Eu baixei a cabeça.

— Eu sei amor, você sabe o nome deles? – Ele faz carinho em seu braço.

— O moreno se chama Junior, o outro não sei porque não via ele na casa já o Júnior ele é quem comanda a segurança da equipe e o mesmo é conhecido como o matador sem medo entre eles: porque ele não tem coração. – Eu acabo deixando uma lágrima cair.

— Calma meu amor, já estou vendo com os outros para investigar esses dois só preciso da foto deles. O Micael ficou de conseguir ainda hoje para me mandar. Agora vamos embora antes que eles desçam. – Eles se despedem e vão embora.

Eu entrei no carro e só quando saímos da cidade foi que fiquei mais tranquila.

Eu fui o caminho todo calada e só quando chegamos na fazenda foi que respirei aliviada. 

Eu desço do carro e ele me abraçou forte ali me sinto segura Deus proteja nós aqui penso e peço a Deus que cuide de nós dois porque se aquele homem descobre que estou namorando não quero nem imaginar o que ele vai fazer com Pietro. 


O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora