Capítulo:79

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Eu estou apreensivo hoje minha flor vai se apresentar à delegacia onde o delegado está nos ajudando com as investigações contra Ramiro. 


Pois o nossos advogados e o delegado nos orientaram a fazer uma queixa contra ele já que o mesmo está sendo investigado por outros crimes.


Eu não consegui dormir nada durante a noite e muito menos ela ficamos a maior parte da noite conversando e quando ela pegou no sono: acordou gritando e me chamando mais uma vez teve pesadelo onde eu estava morto.


Eu vejo o sol nascendo através da brecha  da janela com cuidado sair da cama para não acordar ela porque a mesma dormiu novamente  quase cinco da manhã.

Eu vou ao banheiro, depois coloco uma bermuda e desço para preparar um café. Estou precisando.

— Bom dia, Peter já está de pé a essa hora? A vovó tá dormindo ainda? – Eu me sento já que ele está preparando o nosso café.

— Bom dia, Pietro. Ela está sim e eu acordo cedo deve ser coisa da idade. – Ele dá uma risada.


— Vou fingir que acredito. Com certeza deve ser o mesmo motivo que o meu. Eu não consegui dormir nada ontem e a Ayla conseguiu pegar no dona agora pouco. – Eu respiro frustrado.


— Eu não vou negar, estou preocupado com minha princesa desde que fiquei sabendo o que aconteceu com ela e meus compadres não dormi direito. E sua avó me falou da tão da Hanna, você precisa tomar cuidado porque uma mulher quando é rejeitada por um homem é capaz de fazer qualquer coisa. A você ela não faz nada mais contra minha menina ela vai atentar contra a vida dela pode crê no que falo. – Ele coloca uma xícara de café à sua frente.

— Eu vou tomar providências sobre isso, já tenho seguranças, só que não confio vou pedir um colete ao Joaquim para ela usar quando sair de casa. – Eu tomo um gole do meu café.

— Você também tem que usar porque o Ramiro vai vir com tudo para cima de você também, ainda mais quando souber que você está por trás dessa investigação contra ele. – Ele pega uma fatia de bolo.

Eu fico apavorado só de pensar no que o Peter acabou de falar e ele tem razão, preciso tomar cuidado também.

Às sete e meia subi e ela continua dormindo, ainda bem que só marquei de irmos a delegacia às onze e meia assim ela pode dormir mais um pouco.

Eu pego o notebook e começo a ler os e-mails e respondo alguns o primeiro que olho é o que está escrito urgente fico sabendo que um dos meus trabalhadores está no hospital e precisando de ajuda. 

Sai do quarto e vou para o escritório para ligar para o encarregado da fazenda.

Eu ligo para ele e no terceiro toque ele me atendeu fico sabendo que o que aconteceu direitinho e mando ele prestar toda assistência a família e a ele e pagar toda as dispensa do hospital.

Às dez e meia minha flor aparece já tomando banho na sala percebo o quanto ela está exausta de tudo isso.

Eu subi para me arrumar enquanto ela toma café e nós saímos de casa faltando dez pra onze  para  a delegacia.

Eu confesso que estou à flor da pele, porém não quero deixar transparecer por causa dela porque tenho que lhe passar confiança e todo meu apoio a ela.

Eu entro no meu modo delegado ao chegar o advogado já está à nossa espera e ao comprimentalo seguimos para dentro da delegacia.

Eu entro com ela depois de alguns minutos o delegado não queria me deixar na sala porém ela pediu minha presença ali com ela e ele abriu  uma exceção para mim.

Após quase quatro horas de depoimento o que para minha flor foi uma tortura saímos da delegacia.

Eu sentia na pele cada palavra que ela falava da dor dela em cada uma o delegado algumas vezes teve que dar uma pausa para ela tomar uma água e se acalmar um pouco.

Ele nos falou que estava investigando uma quadrilha que está envolvida em vendas de armas e minha flor mencionou que o Ramiro, faz parte porque uma vez ela ouviu uma conversa entre ele e os homens que trabalham para ele.

Eu não sabia dessa parte o bom que ela lembrou e contou no seu depoimento assim vai ficar ainda mais complicado a situação daquele filha da puta! 

Eu segui abraçado com ela para fora da delegacia e quando nos despedimos do advogado um carro preto aparece atirando.

Eu puxo minha flor para o chão e fico por cima dela para lhe proteger e os policiais começam uma perseguição penso logo na Hanna só pode ser ela. 

— Vocês estão bem? O que foi isso? – Ele fica  observando ver se está tudo ok.

— Um carro preto passou atirando em nossa direção assim que saímos. – Eu vejo se minha flor está ferida.

— Vamos entrar e esperar um pouco para poder vocês ir embora. Isso pode ter sido só coincidência mesmo. – Ele se senta no seu lugar.

— Eu tenho certeza que não. Pois isso foi só um aviso. – Ela fala com a voz trêmula.

— Amor você está pensando o mesmo que eu? – Eu coloco uma mecha de cabelo por trás de sua orelha.

— A Hanna pode estar por trás disso porque ela nos ameaçou naquele dia antes de sair lá de casa. – Ela fecha os olhos e respira fundo.

— Espera aí vocês estão falando do quê? Alguém ameaçou vocês?– Ele olha da Ayla para o Pietro.

— Sim, a minha amiga ou melhor ex amiga: a pouco tempo descobri que ela traiu a minha confiança quando entregou a localização da Ayla para os homens  do Ramiro. Pois eles estavam na minha cidade para buscar ela só que eles se ferraram porque foram presos. A Hanna esteve na casa da minha avó e acabei revelando que ela era uma traidora e antes dela ir embora fez ameaças. – Eu explico toda a história para ele.

— Vocês prestaram queixa? Você como ex delegado sabe que pode fazer isso né Pietro. – Ele colocou a caneta junto com as outras.


Eu sei bem que posso fazer isso só que não queria fazer isso e quando alguém bate na porta e vejo um policial e um dos meus seguranças.

Eu vejo um sorriso no rosto dos dois e tenho certeza que eles conseguiram alcançar os bandidos.

— Delegado conseguimos prender os indivíduos e um foi baleado na troca de tiro e veio a óbito. – Ele olha para o segurança ao seu lado e agradece pela ajuda.

— Eu quero  participar do interrogatório, será possível? – Eu quero olhar na cara daqueles maldito.

— Claro delegado Pietro fique a vontade, eles são todos seu só finja que nunca aconteceu nada aqui. – Ambos dão risada. 

Eu segui para uma sala onde o preso estava e o delegado Jorge foi para a outra.

Eu faço varias perguntas e o maldito só faz rir e não responde nada mas quando falo que a mandante do atendimento já está presa ele fica quieto bingo. Jogo verde para colher maduro.

Eu mostro uma foto dela e ele fica branco esse aí com certeza foi só um fantoche nas mãos de quem mandou atacar nós.

— A Hanna, nos contrato para acabar com a vida da moça que estava com você, ela nos ofereceu sessenta mil reais, pagou a metade e a outra metade ia nos dá quando o serviço estivesse feito. – Ele explica tudo.

Eu fico furioso e soco a mesa e o desgraçado se assustou depois que confessou tudo ainda tem a cara de pau de ficar rindo como se nada estivesse acontecido.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora