Capítulo:59

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  Eu me chamo Joaquim Cordeiro. Eu tenho vinte e oito  anos, sou amigo do delegado Pietro, mesmo ele não sendo mais delegado para mim, ele continua sendo e o melhor.

Eu não tenho família cresci no orfanato e depois que completei 18 anos, tive que sair e foi graça a Pietro que sou quem sou hoje: 

Porque ele ajudava o lugar onde cresci e até hoje ainda faz isso e com sua ajuda tive um lugar para morar e ele me ajudava sempre com o que precisasse.

E hoje tenho ele como irmão, trabalhamos juntos mesmo eu sendo jovem ainda conseguir conquistar meu sonho porque foquei nos meus estudos e quando tinha dúvidas ele me explicava.

Eu senti muito a saída dele, mas sua saúde vem em primeiro lugar e sempre que posso visito ele em sua fazenda.

Assim que cheguei na cidade para o aniversario do Micael quando vi ele com aquela moça ao seu lado senti que ali tinha coisa meu irmão está diferente e feliz.

Eu hoje estou aqui em São Paulo investigando um empresário desgraçado.

Eu estou trabalhando duro para conseguir colocar as mãos nele porém tá difícil o desgraçado faz as coisas muito bem feito isso não posso negar.

Eu  hackiei todos os computadores da empresa do Cleiton, claro que ele sabe de tudo e quando estiver algo errado vou saber.

— Bom dia, podemos almoçar juntos queria conversar com você um assunto em particular. – Ele fala se sentando sem ao menos perguntar se pode.

— Bom dia, senhor Ramiro. Podemos sim. – Eu espero que o desgraçado não venha com gracinha.

— Então espero você no estacionamento ao meio-dia. – Ele sorri e vai embora.

Eu tenho um palpite e se estiver certo vou saber aproveitar essa oportunidade bem aproveitada a se vou Ramiro.

Eu mando mensagem para Pietro explico que ainda não temos muita coisa mas espero conseguir muito em breve.

— Irmão, tenho um favor a pedir a você hoje, conheci uma senhora e a filha dela desapareceu aí em São Paulo. Ayla conhece ela, o seu nome é Maria e ela caiu na armadilha da comparsa de Ramiro. Ela se chama Ângela essa mulher procura suas vítimas pelas redes sociais com a falsa promessa de ser modelo. Essa moça foi quem ajudou minha flor a fugir, quero que você encontre ela irmão. – Ele faz carinho na sua amada que dorme em seus braços.

— Pode deixar irmão hoje vou almoçar com o Ramiro porque tenho certeza que ele quer me chamar pra fazer algo sujo, nunca me engano. Eu vou aproveitar essa chance para ficar próximo dele vou deixar ele pensar que sou idiota e quando ele menos esperar será desmascarado perante a sociedade e vai ver o sol nascer quadrado. – Eu acabo rindo.

Eu converso com ele e o mesmo me fala que está namorando oficialmente com a Ayla, fico feliz por eles a química entre eles é forte.

Eu desligo porque são quase meio-dia então desligo meu computador e guardo minhas coisas na mochila que são poucas.

Eu segui para o estacionamento e quando saí do elevador ele já estava lá com seu carrão.

Eu entro e seguimos pelas ruas de São Paulo hoje o tempo está gostoso, nem frio nem calor o que é ótimo: porque o Rio de Janeiro é mais quente do que São Paulo.

Eu saí do carro quando o motorista parou de frente o restante o lugar é chique demais.

— Vamos entrar garoto, temos muito o que conversar. – Ele sorri.

— Vamos que estou morrendo de fome. – Eu acabo rindo.

— Então somos dois. – Ele fala seu nome na entrada e um jovem o acompanha até a mesa.

Eu vejo o cardápio e faço o meu pedido e ele faz o dele e o mesmo começa a falar.

— Vou ser direto Joaquim, sei que você é jovem, não tem família, e foi criado no orfanato. – Ele sorri porque sabe que pessoas como ele topa tudo.

Eu faço cara de chocado mas sabia que ele iria investigar o meu passado o que ele não sabe é que só parte de sua investigação está correta.

— Como você sabe que não tenho família? Seu Ramiro por favor não fale pra ninguém se não vou ser despedido. Porque eu meio que mentir por seu Cleiton para conseguir esse trabalho e se ele descobre vou ser mandado embora. Se você me ajudar faço qualquer coisa que você quiser. – Eu estou implorando.

Eu faço meu papel de pobre coitado o que ele não sabe é que só a parte onde não tenho família está correta: Porque eu sabia que ele iria me investigar então fiz meu trabalho.

Eu sou mais esperto que você Ramiro e serei seu pior inimigo e você não faz ideia com quem tá conversando.

— Eu nunca me engano garoto, juntos vamos lucrar muito, você vai ganhar tanto dinheiro trabalhando para mim.  Cleiton lhe paga uma miséria e você vai conseguir morar no lugar melhor do que aquela pensão caindo aos pedaços. – Ele explica o que tem em mente.

Eu fico de boca aberta com cada coisa que ele fala ele nem sonha que essa conversa está sendo gravada.

— Senhor Ramiro, vou fazer tudo o que você mandar só preciso que você me explique o que tenho que fazer. – Eu me finjo inocente e ele caiu direitinho.

— Pode deixar garoto que você vai ser o meu braço direito e meus olhos na empresa do Cleiton porque aquele ali é um banana. Mariquinha como ele só se lasca. – Ele sorri.

— O que quis dizer mariquinha seu Ramiro? – Eu queria esganar esse maldito por está xingando o Cleiton por ele ser gay.

Eu fico furioso queria socar a cara desse maldito aqui agora porém me faço de indiota assim ele vai acha que estou nas mãos dele.

— A menino, vejo que vou ter que ensinar muita coisa a você ainda. Você não sabe que seu chefe é boiola? Ele é gay, aquele jeitinho dele não me engana. – Ele toma um pouco de seu vinho.

— Puta que pariu eu não sabia senão nem teria ido trabalhar com ele. Eu agora entendo aqueles olhares dele para mim. – Eu me segura para não ri da cara desse idiota.

— Fique longe dele, você é um jovem bonito e vou levar você a noite no lugar para beber e ter a mulher que quiser ao seus pés. – Ele levanta a taça num brinde.

— Neste lugar tem mulher gostosa? Eu gosto de pegar as morenas aquela morena do cabelo grande, pele clara, olhos verdes, lábios carnudos e uma bunda empinada e bem gostosinha. – Eu dou a descrição da moça que Pietro mandou a foto.

Eu termino nosso almoço ele vai para sua empresa e volto para o meu trabalho ele ficou de mandar o motorista dele me buscar às oito da noite na pensão.

Eu estou ansioso para encontrar esse lugar, sei que tenho que me preparar para ir até lá porque sei que vou ser revistado na entrada.

No entanto se estiver com ele com certeza não vão fazer isso assim espero eu né se ele não for burro vai mandar e se for não vai. 

Eu estou contente com isso, vou para empresa e falo com Cleiton explico para ele e vou para mansão dele me preparar para logo mais a noite. 

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora