Capítulo: 18

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Eu depois de três dias de molho finalmente estou melhor e vou fazer esses benditos exames.

Eu já não aguento mais ouvir o Pietro falando que tenho que fazer e que já era pra ter feito.

Eu odeio médico e nunca fui no hospital ou clínica para me consultar aquele maldito tinha sempre o médico que atendi os chamados dele.

Eu terminei de me arrumar e fui ao encontro dele, o mesmo não me deixou ir sozinha a desculpa dele foi que eu não iria.

— Já podemos ir senhorita? – Ele pega a chave da moto.

— Só uma pergunta: você não está pensando em ir naquele monstro de moto não né ? – Eu não subo naquela moto nem morta.

— Sim algum problema? – Ele gira a chave no dedo.

— Nem pensar que vou subir naquilo prefiro ir a pé. – Eu balanço a cabeça de um lado para o outro.

— Ayla, sou  ótimo motorista, confie em mim. Mas se você tem medo vou respeitar só me dê um minuto para pegar a chave do carro no escritório.– Ele passa por ela e segue o caminho.

Eu acho estranho está no mesmo carro que o meu chefe ele tenta puxar conversa respondo quando convém outras perguntas deixo de lado.

Chegamos na clínica ele nem me deixa falar nada já vai logo falando a moça fica me olhando acho que ela pensa  que somos um casal.

Eu fico esperando a minha vez porque tem três pessoas na minha frente.

Quando chegou minha vez entrei  e Pietro ficou me esperando e quando entro vejo que é um rapaz procuro alguma enfermeira e não vejo.

Eu entro em Pânico começo a suar frio tento me acalmar e nada respiro fundo e nada.

— Você está se sentindo mal? – Ele tenta acalmar ela.

Eu não consigo responder nada ele me pergunta se estou com acompanhante só faço balança a cabeça e ele saiu.

Droga porque tinha que ser logo um homem? E porque diabo eu entrei em pânico se sei me controlar? 

Eu respiro fundo calma Ayla não vai acontecer nada esquecer o passado e focar no futuro.

Eu fecho meus olhos e respiro fundo quando abro me deparo com dois pares de olhos me encarando e não era do enfermeiro e sim do Pietro.

— Estou aqui Ayla, não fique nervosa se for uma boa menina lhe pago um delicioso lanche quando sair daqui. – Ele sorri tentando acalmar ela, porém sabe porque ela entrou em pânico.

Eu não falo nada só concordo com a cabeça enquanto ele segura a minha mão o rapaz faz seu trabalho. 

— Obrigada. – Eu falo com a cabeça baixa.

— Não precisa agradecer, sei que você faria o mesmo por mim. Agora é aguardar para passar no médico. Dr, Luiz  daqui a pouco chega e você vai ser a primeira paciente do dia. – Ele sorri sempre atendo a reação dela.

— Eu posso lhe pedir um favor ? – Eu não quero entrar sozinha e espero que ele entre comigo.

— Sim, sempre que precisar estarei bem aqui para o que der e vier. – Ele já imagina do que se trata porém espera ela falar.

— Você pode entregar comigo, claro se não for incômodo para você, afinal você não tem nenhuma obrigação comigo. – Eu fico esfregando uma mão na outra.

— Vai ser um prazer Ayla já lhe falei que estarei ao seu lado para o que você precisar. – Ele sorri para ela.

— Obrigada Pietro, outro em seu lugar não faria o mesmo. – Eu olho na direção da porta.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora