Eu depois de três dias de molho finalmente estou melhor e vou fazer esses benditos exames.
Eu já não aguento mais ouvir o Pietro falando que tenho que fazer e que já era pra ter feito.
Eu odeio médico e nunca fui no hospital ou clínica para me consultar aquele maldito tinha sempre o médico que atendi os chamados dele.
Eu terminei de me arrumar e fui ao encontro dele, o mesmo não me deixou ir sozinha a desculpa dele foi que eu não iria.
— Já podemos ir senhorita? – Ele pega a chave da moto.
— Só uma pergunta: você não está pensando em ir naquele monstro de moto não né ? – Eu não subo naquela moto nem morta.
— Sim algum problema? – Ele gira a chave no dedo.
— Nem pensar que vou subir naquilo prefiro ir a pé. – Eu balanço a cabeça de um lado para o outro.
— Ayla, sou ótimo motorista, confie em mim. Mas se você tem medo vou respeitar só me dê um minuto para pegar a chave do carro no escritório.– Ele passa por ela e segue o caminho.
Eu acho estranho está no mesmo carro que o meu chefe ele tenta puxar conversa respondo quando convém outras perguntas deixo de lado.
Chegamos na clínica ele nem me deixa falar nada já vai logo falando a moça fica me olhando acho que ela pensa que somos um casal.
Eu fico esperando a minha vez porque tem três pessoas na minha frente.
Quando chegou minha vez entrei e Pietro ficou me esperando e quando entro vejo que é um rapaz procuro alguma enfermeira e não vejo.
Eu entro em Pânico começo a suar frio tento me acalmar e nada respiro fundo e nada.
— Você está se sentindo mal? – Ele tenta acalmar ela.
Eu não consigo responder nada ele me pergunta se estou com acompanhante só faço balança a cabeça e ele saiu.
Droga porque tinha que ser logo um homem? E porque diabo eu entrei em pânico se sei me controlar?
Eu respiro fundo calma Ayla não vai acontecer nada esquecer o passado e focar no futuro.
Eu fecho meus olhos e respiro fundo quando abro me deparo com dois pares de olhos me encarando e não era do enfermeiro e sim do Pietro.
— Estou aqui Ayla, não fique nervosa se for uma boa menina lhe pago um delicioso lanche quando sair daqui. – Ele sorri tentando acalmar ela, porém sabe porque ela entrou em pânico.
Eu não falo nada só concordo com a cabeça enquanto ele segura a minha mão o rapaz faz seu trabalho.
— Obrigada. – Eu falo com a cabeça baixa.
— Não precisa agradecer, sei que você faria o mesmo por mim. Agora é aguardar para passar no médico. Dr, Luiz daqui a pouco chega e você vai ser a primeira paciente do dia. – Ele sorri sempre atendo a reação dela.
— Eu posso lhe pedir um favor ? – Eu não quero entrar sozinha e espero que ele entre comigo.
— Sim, sempre que precisar estarei bem aqui para o que der e vier. – Ele já imagina do que se trata porém espera ela falar.
— Você pode entregar comigo, claro se não for incômodo para você, afinal você não tem nenhuma obrigação comigo. – Eu fico esfregando uma mão na outra.
— Vai ser um prazer Ayla já lhe falei que estarei ao seu lado para o que você precisar. – Ele sorri para ela.
— Obrigada Pietro, outro em seu lugar não faria o mesmo. – Eu olho na direção da porta.
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O fazendeiro delegado
RomanceAyla viu sua vida ser destruída quando estava começando entrar na adolescência. Ela viu seu seu pai perder a vida para logo em seguida ver sua mãe sendo abusada pelo homem que ela trabalhou por tanto tempo. E o mesmo homem que tirou a vida de seus...