Capítulo:47

1.2K 76 4
                                    


Eu acho o Pietro tão engraçado que acabou rindo porque não sabia esse jeito infantil dele: porque nunca tinha visto esse seu lado.

- Vou preparar o nosso café que já passou da hora né. E depois você vai me ensinar. - Eu dou um beijo nele e pulo da cama.

Eu não acredito que dormir na mesma cama que ele e o mesmo não tentou nada mesmo estando excitado.

Eu estou tão feliz que desço a escada cantarolando e quando vou na direção da cozinha a campainha toca.

Eu estou tão feliz que abrir a porta e só então me toco que pode ser sua avó porém já é tarde demais.

- Bom dia, senhora seja bem vinda. - Eu ajudo ela com suas malas.

- Bom dia. Onde está o meu neto? - Ela a olha de cima a baixo.

- Ele está dormindo, senhora. - Eu acho que ela não foi com a minha cara.

Eu acho que ela é daquelas que não se dá bem com as empregadas: porque achei que ela está falando comigo meio que com grosseria.

Eu posso está enganada pode ser só coisa da minha cabeça sei lá.

- Me chame só de Cecília. Você deve ser a Ayla. - Ela fica observando seu jeito tímido.

- Sou sim senhora. - Eu falo de cabeça baixa.

- Bem que meu menino falou que você é tímida. - Ela dá um sorriso.

- Só um pouco senhora. - Eu fecho a porta.

- O que tem pra comer? Estou morrendo de fome. - Ela coloca sua bolsa em cima do sofá.

- Eu estava indo preparar o café agora. - Eu segui para a cozinha com ela.

Eu coloco a água do café no fogo e começo a preparar a massa para fazer panquecas doce.

- Você parece ser uma pessoa tranquila Ayla, seus pais devem ter muito orgulho da filha que tem. - Ela ajuda ela a preparar o café.

- Meus pais morreram faz tempo. - Eu não queria pensar neles agora mas não poderia deixar ela sem resposta.

A cozinha ficou em silêncio por alguns minutos até que ela começa a falar e Jesus não é que acabei rindo.

Eu acho que estava com a expressão errada dela aqui agora conversando com ela vejo de quem Pietro puxou seu lado brincalhão.

Eu faço a massa de panquecas e ela vai arrumando a mesa e quando estamos terminando ele aparece na cozinha.

- Vovó que saudades da senhora você deveria ter me falando o horário para ir buscar você. - Ele abraça ela.

- Eu não preciso de babá no meu pé não, menino ainda sou capaz de dar a volta no mundo sozinha. - Ela dá uma gargalhada.

- Nunca falei que a senhora precisava de uma babá. - Ele puxa a cadeira e se senta.

Eu terminei o café enquanto os dois conversavam ali mesmo ela nem quis ir para sala.

É Ayla você pensou errado a dona Cecília é tão simples quanto o Pietro um a zero para ela.

- Vocês vão tomar café aqui mesmo? - Eu fico observando os dois ali e vejo que ele se parece bastante com a avó.

- Aqui mesmo, querida. - Ela serve um pouco de café na sua xícara.

- Ok. - Eu coloco tudo na mesa.

Eu vou saindo para o meu quarto para deixá- los à vontade e sou impedida o Pietro me falou para sentar e tomar café com eles.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora