O fazendeiro delegado

Capítulo:85

Eu fico com tanta raiva dessa merda de celular que  foi pifar logo hoje maldição mesmo: e comprei não tem nenhum ano ainda.

Eu nem posso falar com minha flor porque nenhum dos meus amigos estão aqui foram chamados pelo delegado Jorge.

Eu estou angustiado porque não falei com ela ainda  a única forma de falar com ela seria pelo Facebook ou Instagram mas ela não tem. 

Eu sei que ela tá pensando que me aconteceu algo já que não enviei mais mensagem.

Eu tento focar, porém não consigo e quando meus irmãos chegam o Joaquim solta a bomba.

Eu vejo as mensagens que ela recebeu da Hanna, fico puto da vida com a tamanha da cara de pau dessa mulher.

Eu vejo o vídeo onde o cara está com uma roupa igual a minha aquela maldita  fez uma armadilha para minha flor.

Eu fico feliz por ela ter entrado enquanto com o Joaquim essa é minha garota só não esperava dela fazer a Hanna cair na própria armadilha.

— Irmão sua namorada é genial, pá perfeito para você. – Ele sorri.

— É só não tou gostando desse plano dela mais como sei que ela não vai desistir então vamos logo para esse lugar. Pois se algo acontecer com ela não vou me perdoar nunca. – Eu peguei a arma e coloquei na cintura o colete tá ok.

— Vamos a essa hora o Jorge e seus policiais a essa hora já estão por lá escondidos. – Ele coloca algumas coisas na mochila.

Eu fico esperando a mensagem dela e quando chegar meu coração parece que vai sair pela boca.

Eu entro no carro e Joaquim arranca com tudo, temos que chegar antes dela lá na casa  abandonada porém o local é grande e tem área de mata.

Eu fecho meus olhos e faço uma oração pedindo para que nada de ruim aconteça à minha flor e que essa operação ocorra tudo bem. 

O celular do Joaquim toca e eu já penso logo nela, mas quando ele fala que é para mim, fico sem entender olho e não tem nome: reconheci o número do Peter.

— Aconteceu alguma coisa com a vovó Peter? – Eu sei que é pra fala da Ayla.

— Sua avó tá bem Pietro só que a Ayla desapareceu, nós não encontramos ela em lugar algum e os seguranças me ligaram falando que ela sumiu no shopping. – Ele anda de um lado para o outro.

— Calma Peter, ela tá comigo pedi para ela comprar um celular para mim, e trazer na casa do Joaquim o meu pifou e preciso com urgência. Eu peço desculpas e acabei esquecendo de avisar a vocês e os seguranças.– Eu tento manter a calma para  que eles não fiquem preocupados em casa.

Eu dei uma desculpa e desliguei não quero que ele  peça para falar com ela se não vou ter que falar toda a verdade do que  tá acontecendo.

— Calma irmão você tá tenso, cadê aquele delegado durão? Tá na hora de deixar ele assumir esse lugar: porque se você for pensar como homem apaixonado pode acabar se machucando meu irmão. – Ele pega o celular de volta.

— Você tem razão só de pensar que a Hanna e aquele maldito pode fazer a minha flor fico sem chão. Eu nunca pensei que algum dia fosse me apaixonar desse jeito. – Eu solto a respiração que nem sabia que estava prendendo.

— Vai dá tudo certo irmão não esqueça que sempre fomos uma equipe uma das melhores e nunca falamos e não vai ser hoje que isso vai acontecer. – Ele dá um tapinha no ombro do amigo.

— Irmãos estamos nos aproximando do local. – Ambos se preparam.

— Boa sorte a todos e se aquele maldito estiver lá quero ele vivo tenho contas a acertar com ele. – Ambos respondem juntos.

Eu vejo a hora e minha flor já deve está chegando no local ficamos escondidos um pouco afastado da casa vejo alguns homens na frente da casa na certa é capanga do Ramiro.

— Pietro, aquele que está na porta, ele trabalha por Ramiro. Ayla estava certa se prepara que a briga vai ser feia meu irmão. – O celular dele vibrou no bolso.

— Esse homem só sai daí morto porque vai ser feia a briga. – Eu fico observando se tem alguma rota de fuga rápida e não acho.

Eu fico em silêncio assim como os outros o delegado avisou que saiu o mandado de prisão por Ramiro: por associação ao tráfico, por lavagem de dinheiro e por tráfico de adolescente. 

Eu finalmente consegui provas que aquele monstro não presta, agora só falta o médico ser preso por ser cúmplice dele no crime contra os pais da minha flor. 

Eu tenho certeza que ela vai ficar feliz com essa notícia, pena que não posso ligar e contar para ela.

Eu vejo um carro da foto estacionando em frente a casa e minha flor, saindo meu coração fica pequenininho no mesmo segundo porém coloco meu lado frio em ação.

Ficamos ali aguardando a hora certa para invadimos de repente o celular do Joaquim e dos outros chegam notificações ao mesmo tempo.

Eu acho estranho e quando eles pegam o celular que olham um fica olhando para o outro.

— O que tá acontecendo? Por que vocês estão com essas caras falam logo porra! – Eu fico exaltado achando que pode ser algo com minha flor.

Eu penso em mil e uma coisas porque ela acabou de chegar em casa e eles receberam uma notificação de algo muito estranho.

— Calma irmão, não tem nada a ver com a Ayla ou tem tudo a ver, olha isso. – Ele entrega o celular para ele.

Eu pego o celular e quando vejo minha avó está fazendo live, como assim Brasil?..

 Será que a vovó tem outro celular?  Não, ela não tem começo ouvir vozes pelo que ouço é da Hanna.

— Porra irmão! A cunhadinha é foda como ela pensou nisso e nós não? Cara você demorou mais acertou na mulher certa mano. – Ele começa a compartilhar a live com os seus seguidores.

Eu vejo todos assistindo e compartilho a live a Ayla fala e provoca a Hanna e quando ouvi um estalo meu sangue gela esse som é de um tapa.

Eu sou segurando pelo meus amigos quando ia na direção da casa, se fosse fazer essa merda ela iria tá em perigo.

— Calma aí parceiro a cunhada tá indo bem e se você entrar lá agora vai estragar tudo. – Ele presta a atenção na conversa.

— Você tem razão Joaquim obrigado irmão. – Eu presto atenção na live.

Uma voz de homem aparece mas está longe o cara fala porém não dá pra ouvir direto. 

Minutos depois o Joaquim me olha e tenho certeza que ele reconheceu a voz do homem e o mesmo com apenas um gesto confirmou minha suspeita. Ramiro você vai pagar caro desgraçado. Coitado de você se tocar no fio de cabelo da minha flor.