Capítulo:41

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Eu hoje sou dono da minha própria empresa sem ajuda de ninguém e tudo que venho conquistando na área da moda é só minha e de meus funcionários.

Eu não posso esquecer dele que me deu maior apoio desde o começo, o Pedro foi essencial na minha vida e me ajudou chegar onde estou hoje.

Pois ele me ajudou quando sair de casa foi na casa dele que fiquei porque nós fazia a mesma faculdade e ele era o único com quem eu conversava de verdade.

E hoje estamos em um relacionamento sério só que ele ainda não saiu do armário seus amigos nenhum sabe que ele é gay e tem namorado.

Eu hoje aqui arrumando a mochila para ir passar o final de semana com ele de repente me sento e fico pensando nela. O que será que aconteceu com a Ayla? 

Eu voltei algumas vezes naquele lugar e não a vi, lembro que ela falou que ninguém conhecia ela pelo aquele nome.

Eu também se topasse com ela hoje também não iria reconhecer ela e nem ela a mim: porque eu mudei muito não sou mais aquele garoto magro e feio e ela talvez tenha mudado também.

Eu pego minhas coisas e sair de casa a viagem foi tranquila, chego na casa dele e o mesmo pula no meus braços.

— Saudades de você. – Ele sorri feliz.

— Eu também estava amor. – Eu coloco a mochila em cima do sofá e me sento.

Eu estou tão feliz de está aqui com você  só não entendi porque motivo o amigo dele que conversar comigo.

No dia seguinte acordamos, tomamos nosso café e logo em seguida seguimos para casa do seu amigo  Micael. 

Eu sou apresentado a todos que por sinal achei todos simpáticos a dona Carmem achei ela parecida com a mamãe a quem faz muita falta.

Estava tudo tranquilo quando chega um casal  o Pedro fala que só faltava eles noto a moça o tempo todo de cabeça baixa ela é muito bonita por sinal.

Eu deixo meu copo de refrigerante na mesa quando Pedro me chama ele me apresentou eles então fico sabendo que ele é o Pietro o que deseja conversar comigo e a moça se chama Ayla. Muita coincidência ela ter o mesmo nome dela.

Eu fico o tempo todo no meu canto só observando ela mas ela é tão tímida ou esconde algo.

Eu a vejo que ela não está gostando de estar nesse local, será que ela é daquelas mulheres de nariz empinado metidas a besta?

Eu paro de me intrometer, afinal não é da minha conta mesmo na hora do almoço ela não toca na comida e começa a passar mal.

Acabamos ficando sem o casal na mesa e quando ela passou correndo o Pedro foi atrás.

Eu me pergunto porque ele fez isso, porém eles são amigos e não tenho porque ter ciúmes dele. 

Eu me despeço de todos ali agradeço pela recepção de todos a dona Carmem me fez prometer que quando voltasse na cidade fosse lhe visitar.

— Amor vou ver se está tudo bem com Ayla e já volto o Pietro vai conversar com você e explicar tudo.– Ele dá um selinho nele e vai na direção do quarto.

Eu me pergunto o que tem de tão importante para esse amigo dele querer conversar comigo.

Eu espero e três minutos depois vejo eles vindo e os mesmo estão sorrindo.

Eu fico chocado com o que o Pietro me falou como eu ia entrar de sócio com aquele homem meu Deus. Pois não tinha como desconfiar de nada, ninguém nunca desconfiaria dele.

Eu tenho que descobrir se é ela a mesma pessoa pela descrição do lugar só não vi o dono porque na época estava tão apavorado.

Eu fiquei de ajudar no que pudesse, ele explicou todo seu plano e ele pode ter certeza que vou fazer de tudo para desmascarar esse santo do pau oco.

— Você ficou muito mexido né amo. Desde que soube da história de Ayla parece que está viajando. – Ele coloca a salada na mesa.

— Eu estou pensando na mulher que me ajudou anos atrás, Pedro, elas têm o mesmo nome. – Eu pego a jarra de suco na geladeira.

— Caramba, eu nem me toquei nesse detalhe, seu namorado está ficando velho. – Ambos sorriram.

Eu me sento ao lado do Pedro e quando eles chegam para jantar acabei entregando que Pedro e eu estamos namorando.

Eu até tentei disfarçar porém a Ayla percebeu logo e o Pietro ficou triste porque o Pedro não confiou nele para falar sobre sua sexualidade.

Eu fiquei com meu coração partido quando ouvi meu Pedrinho, pergunta se a Ayla tinha ficado com nojo de nós por sermos gay.

Eu logo penso que essa não é a mesma Ayla porque aquela de anos atrás jamais teria muito pelo contrário ela quando soube me deu maior apoio coisa que ninguém ao meu redor fez.

Eu a vejo passando mal e logo ela corre e vomito tudo claro que fiquei preocupado com ela não tenho sangue de barata. 

No entanto, quando ela começa a explicar o motivo dela ter ficado mal aquilo aliviou meu coração porém me fez cair em lágrimas.

No momento que ela começou a falar do passado e o que aconteceu aquilo foi me levando para aquele dia também: porque o garoto que ela estava falando e chorando era eu.

Eu finalmente encontrei a pessoa que me ajudou sem nem me conhecer, finalmente encontrei quem tanto ansiava para encontrar.

A mulher que me ajudou hoje está precisando de ajuda e juro que vou fazer de tudo para derrubar aquele homem.

Eu não consegui evitar as lágrimas e ninguém ali tinha percebido que estava chorando até ela ficar me olhando.

Nossos olhares estão conectados, não sei como explicar mas eles parecem estar se reconhecendo até nós falamos juntos.

— É você. – Ambos chorando se abraçam e os outros não entendem nada.

— Você sabe o que está acontecendo, Pietro não entendi nada. – Ele fica olhando eles.

— Se for o que estou pensando, esses dois se conhecem irmão. – Ele fica observando eles.

Eu nem acredito que finalmente encontrei ela agora aqui abraçando ela sinto que vou conseguir pagar a promessa que fiz a anos atrás.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora