Capítulo:32

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Eu acordei no dia seguinte  cedo, tomei banho e vou preparar o café da manhã.

As seis horas  está tudo pronto e eu acabo rindo não acredito que Pietro pediu aquelas pizza todas ontem. 

Eu não acredito que ele me fez provar aquela pizza de carne seca e olha me surpreendi estava bem recheada e a carne não estava salgada estava uma delícia.

— Bom dia flor do dia. Eu vou tomar café aqui mesmo já que você nunca aceita tomar café comigo na sala né mocinha. – Ele se senta já pegando um pão de queijo.

— Prefiro fazer minhas refeições aqui sentindo o vento, vendo o céu lá fora. – Eu coloco um pouco de leite no meu café.

— Sei,não estou achando que isso é mais uma desculpa para não ir fazer as refeições comigo lá na sala. – Ele pega outro pão de queijo.

Eu não falo nada porque ele está sempre certo arrumo uma desculpa para não ir comer com ele na sala.

No entanto, ele não pode me cobrar nada porque estou aqui para trabalhar e não ficar fazendo as refeições com ele.

— Não é isso só não me sinto à vontade Pietro me dê um tempo quem sabe lá na frente não me acostumo. – Eu acabo rindo.

— Só espero estar vivo até lá.– Ele toma o seu café.

— Tão jovem e já pensando na morte. – Eu não sei porque senti medo quando ele falou em morte.

— Só modo de falar Ayla. Bom, agora que estou de buxo cheio vou ver como anda os trabalhos na fazenda. – Ele dá um beijo na testa dele.

— Bom trabalho. – Eu acabo rindo e pego um beijo invisível que ele jogou quando estava na porta.

Eu lavo a louça do café depois pego o feijão e coloco de molho já está escolhido no pote e lavo o arroz também.

Enquanto isso corto a carne lavo bem lavada e coloco os temperos e deixo pegando tempero.

Eu passo pano nos móveis e depois passo o aspirador de pó no tapete, o chão tá limpo então não preciso mexer nele hoje né mesmo. Rsrsrs

Eu penso em como vou fazer para começar a fazer a pintura só espero que dê tudo certo se não já era presente do Micael.

Eu depois do almoço vou começar só tenho três dias para deixar pronta se não o presente vai ser entregue atrasado.

Eu começo a preparar o almoço enquanto deixo no fogo vou colocar as roupas na máquina e volto para cozinha.

Ao meio-dia já está tudo pronto só esperar Pietro para almoçar  porque ele ainda não voltou nos outros dias a essa hora ele já estava em casa.

Será que teve algum problema? Não só deve ser coisa da minha cabeça mesmo porque as terras dele são grandes, ele com certeza foi mais longe hoje.

Eu vou até meu quarto tomar um banho depois de terminar pego as coisas e vou para garagem.

Eu abro o cavalete e coloco a tela e comecei a preparar as tintas, abro o celular e vejo a foto que o Pietro mandou.

Eu coloco no canto que seja ótimo para me ver e começo a dar as primeiras pinceladas na tela. 

Eu fico tão focada que as horas passam e nem vejo só quando Pietro chega me chamado.

— Estou vendo que está indo de vento em polpa que nem me viu chegando. – Ele sorri.

— Perdão não vi você chegar, vou servir seu almoço enquanto… A já vi que tomou banho então vamos almoçar que agora me deu fome. – Eu guardo as coisas e seguimos para a cozinha.

— Não tem porque pedir perdão eu que cheguei e vi você aí tão concentrada que não quis lhe atrapalhar então fui direto pro banho. – Ele pega os pratos enquanto ela lava as mãos.

Eu lavo minhas mãos e jogo uma água no rosto enquanto Pietro pega os pratos.

Pois eu estava tão entretida que não vi quando ele chegou e ele também não falou nada ainda não tenho bola de cristal né. 

Eu entro na cozinha e a mesa já está posta que homem rápido ou será fome mesmo?

— Hum. Você já dá para casar Pietro já sabe arrumar uma mesa para o almoço. – Eu acabei dando uma gargalhada e me sento.

— Bom, ainda não achei a mulher que conquistasse o meu coração. Mas espero conseguir encontrar algum dia. Se eu não achar você aceitaria se casar com esse moribundo? – Ele coloca o suco dela.

Eu cuspi toda a comida que estava na boca fora puta merda! Desde quando eu falo as coisas sem pensar o que está acontecendo com você Ayla?

Porque qualquer um sabe colocar uma mesa até mesmo uma criança de dez onze anos.

— Você está bem? – Ele entrega um copo com água para ela.

— Eu estou bem e você é o culpado por me fazer engasgar com suas piadas na hora do almoço. – Eu pego um guardanapo.

— Você é demais Ayla. Agora vamos almoçar já são quase três da tarde. Quando eu demorar para chegar, você pode almoçar não precisa me esperar. – Ele tomou um pouco de suco.

Após o almoço Pietro foi para seu escritório e eu lavo a louça e vou trabalhar mais um pouco no quadro.

Eu vejo aquela tela ganhando cor e aí vejo que ainda não perdi o jeito de pintar e isso me deixa animada.

Eu passei o resto da tarde e entrei a noite e nem acendi a luz, com certeza foi o Pietro quando veio me trazer água.

Eu quem era para está servindo ele e não ele a mim. Porém não custou nada ele fez com muito prazer só faltou ele colocar na minha boca: só não fez isso porque não deixei. Onde já se viu uma coisa dessa né mesmo.

Eu olho minha arte e vejo que vou terminar a tempo se continuar focada como hoje.

Eu preciso cobrir para não correr o risco de algo acontecer aí lá se vai meu trabalho que por sinal está ficando lindo.

Vou até meu quarto pego um lenço fino e coloco por cima amanhã continua de onde parei.

— Vá tomar um banho para nós jantar já são quase dez da noite mocinha. – Ele coloca os pratos na mesa.

— Nossa você fazendo o trabalho que é meu estava tão focada pintando que nem vi a hora passar. Perdão, isso não vai acontecer novamente. – Eu vou na direção do meu quarto.

— Relaxa amiga, afinal não fiz nada só arrumar a mesa mesmo. – Ele fala alto que é para ela ouvir.

Eu olho no espelho e vejo que tenho tinta pelo meu rosto até nos cabelos como estou desastrada.


O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora