Capítulo:72

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Eu estou com minha flor a caminho da casa da vovó daqui a dois dias o vídeo da Ayla, vai ser jogado nas redes sociais.

Eu nem ela permitimos que seu rosto apareça no vídeo até porque pode colocar todo o resto do plano a perder.

Após horas de viagem de carro, chegamos na casa da vovó e ver seu sorriso é tudo de bom.

Eu vejo minha flor dormindo desço do carro pego as nossas coisas e só então acordei ela.

— Amo já chegamos. – Eu a chamo novamente.

— Por que não me acordou antes de chegarmos aqui, Pietro? – Ela passa a mão no rosto.

— Porque você precisava descansar né flor. – Eu acabo rindo e abraço minha vó que já está ao meu lado.

— Como foi a viagem meu menino? – Ela sorri abraçando o neto.

— Foi bem vovó como a senhora está? – Eu dei um beijo nela.

— Estou melhor agora com vocês aqui.Olá minha querida seja bem vinda a minha casa. – Ela lhe dá um abraço.

— Olá, dona Cecília, que bom rever a senhora novamente. – Ela dá um sorriso.

Eu peguei as malas e saí logo atrás delas enquanto as duas vão conversando.

Eu entro e seguir direto para meu quarto assim que entro percebo que ainda está do mesmo jeito que deixei da última vez.

Eu desço para sala e as vejo na cozinha, a vovó já está servido um lanche.

— Nem me esperaram. – Eu me sento ao lado da minha flor.

— Cuide em comer se não daqui a pouco tá aí passando mal. – Ela enche um copo de suco de manga para ele.

— Obrigada vovó. – Eu tomo metade do suco de uma única vez.

Eu fico só observando as duas conversa e de repente entra um homem que aparenta ter quase a mesma idade da vovó.

— Que bom que chegou querido, quero lhe apresentar meu neto e sua namorada. – Ela vai até onde ele está.

— Boa tarde a todos. Muito prazer em conhecer você Pietro, sua vó fala muito de sua pessoa. Me chamo Peter. – Ele estende sua mão em sinal de comprimento.

 — Muito prazer senhor Peter. Eu espero que trate minha vó bem porque se não você vai conhecer um lado meu que não vai gostar. – Eu recebo o tapa da vovó e finjo tá doendo no local onde ela bateu.

— Essa é a Ayla a namorada do Pietro. Ela é linda, não é? – Ela dá um sorriso.

— Prazer em lhe conhecer Ayl... Não pode ser isso é impossível. – Ele fica sem acreditar no que tá vendo.

— Peter, o que ouve? Você está bem, querido? Tá pálido. – Ela manda que ele se sente.

— Senhor Peter, você conhece a Ayla? – Eu sinto que ele a conhece.

Eu sei que o namorado da vovó conhece a família da minha flor só de ver a reação dele em ver ela. Ou será da época que ela vivia presa? Eu quero acreditar que não porque se for esse homem vai se ver comigo.

— Sim, eu tenho certeza que é ela mesmo se passasse cinquenta anos reconheceria esse sorriso. Eu e os pais dela éramos vizinhos e quando ela nasceu seu pai me convidou para ser padrinho dela. Eu claro que aceitei só que quando ela estava pequena ainda saí do país: ganhei uma bolsa para estudar fora e quando voltei eles já não estavam mais no mesmo lugar. Eu perdi o contato com eles. Eu não acredito que depois de tanto tempo fui encontrar você logo aqui Ayla que mundo pequeno. Como estão os compadres? – Ele fala todo emocionado.

Eu fico besta com o que acabei de ouvir, ele é padrinho da minha flor.

Eu olho minha flor e ela está em choque talvez por saber que ele conhece seus pais, e por outro lado por ele falar que é seu padrinho.

— Você tem como provar que conhece a minha namorada? Porque aqui só acredito se tiver prova. – Eu sinto que ele fala a verdade 

— Eu entendo você Pietro. – Ele pega sua carteira no bolso e pega uma foto.

Eu o vejo pega algo na carteira e de dentro tirou uma foto que está dobrada.

— Aqui essa foto carrego comigo aonde vou ela vai na minha carteira. Essa foto sou eu e seus pais no seu aniversário de três anos. Você não se lembra porque era muito pequena na época que fui embora. Essa é a única foto com vocês.– Ele sorri feliz.

Eu entrego a foto para ela e a mesma reconheceu seus pais e começa a chorar com certeza bateu saudade deles ao ver a foto.

— São meus pais aqui eles ainda era bem jovem, lembro que a mamãe me mostrava os álbuns de fotos e vi uma igual essa. – Ela chora com as lembranças e saudade dos pais.

— Calma meu amor. – Eu abraço ela.

— Por que ela está chorando? – Ele fica preocupado.

— É uma longa história, vamos que vou lhe explicar tudo desde o começo para que você entenda. Querida eu posso contar para ele? – Ela espera que ela responda.

— Pode sim. Depois conversamos   eu preciso de um tempo para dirigir tudo que acabei de saber. – Ela se levanta.

Eu segui com ela para o meu quarto onde agora tem uma cama de casal a vovó fez bem em trocar porque nem pensei nesse detalhe.

— Eu não acredito que aquele homem lá embaixo é o meu padrinho e não lembro dele. – Ela chora nos braços de seu amado.

— É meu amor e você teve a prova vendo a foto que ele carrega sua e de seus pais. E você também não tem como se lembrar porque era muito pequena na época como ele mesmo falou a pouco. – Eu beijo seus lábios.

— Eu não sei como tratar ele e como vou encarar ele depois que ele souber o que aconteceu comigo e meus pais com certeza ele vai sentir vergonha e nem vai olhar na minha cara. – Ela deita a cabeça em seu ombro.

— Amo não pense assim minha linda, eu tenho certeza que ele vai apoiar você. – Eu a beijo.

Eu fico com ela ali deitada e ela acaba pegando no sono, fico um pouco mais ali ao seu lado e depois desço para sala.

Eu cheguei na sala e vi uma cena que jamais pensei que fosse ver: o senhor Peter está chorando e a vovó tentando consolar ele.

— Está tudo bem por aqui? – Eu me sento do outro lado do sofá.

— Eu contei tudo o que aconteceu com a Ayla. – Ela segura sua mão.

Eu que não conhecia ela fiquei chocado e puto da vida quando soube o que tinha acontecido com ela.

Pois imagina ele que é padrinho dela eu fico feliz por ela e por ele assim ela não vai se sentir sozinha porque um padrinho tem a missão de proteger os afilhados quando os pais não estiver presente.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora