Capítulo:27

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Eu pensei que ela só tinha uma cicatriz porém  enganei-me feio sua costa tem várias e em sua barriga tem uma que pelo que percebi é bem maior que as outras.

Eu sei quanto foi doloroso para ela se abrir comigo mas agradeço por ela ter confiado em mim. 

Agora mais que nunca vou cuidar dela e juro que vou fazer o maldito filha da puta pagar carro por ter feito isso com ela nem que seja a última coisa que eu faça na minha vida!!

Eu pego meu celular e ligo para alguns amigos que me deve alguns favores eles vão me ajudar a caça o desgraçado.

Eu converso com Rodrigo que ficou de falarmos mais sobre o assunto no final de semana já que o mesmo vai vir para comemorar o aniversário do Micael.

Eu me pergunto porque, ele não quer ir para balada sempre foi assim esse ano ele mudou muito estranho isso porém não é da minha conta a vida é dele né mesmo.

Eu pego meu notebook e faço uma rápida pesquisa pelo empresarial Ramiro Vieira e logo aparecem várias fotos só não sei se é ele.

Eu tenho medo de mostrar para Ayla para confirmar se é ele mesmo.

No entanto preciso fazer isso quero ir atrás desse desgraçado o mais rápido possível.

Eu fico pensando e vendo os texto e ela tem razão nunca que esse cara iria passar por um bandido.

Eu fico olhando a foto e não vou com a cara dele, algo me diz que ele esconde algo por baixo dos panos.

Eu vou descobrir todos seus podres Ramiro, e você vai se arrepender de ter nascido a se vai!

Porque ninguém mexe com minha Ayla e vai ficar impune não depois dela ter aparecido na minha vida. 

Eu estou tão focando nas minhas pesquisas que só dou conta da hora quando começo a sentir o cheirinho de algo gostoso vindo da cozinha.

Eu me levanto e vou caminhando até a cozinha e quando cheguei lá fico de pé observando ela.

Eu agora entendo porque ela só usa essas blusas e nunca aquelas de alcinha ou até mesmo aquelas que as moças da cidade usam mostrando a barriga.

— O que você está fazendo, Ayla o cheiro se sente de longe. Me deu fome agora já posso comer?– Eu acabo rindo.

— Eu não estou fazendo nada demais, Pietro. Só um feijão bem temperado, arroz com brócolis e uma carne ensopada. – Ela baixa o folgo.

— Eu não gosto de brócolis Ayla. – Eu não sou fã por isso deixo sempre de lado.

— O que você falou senhor Pietro? Eu não ouvi isso né você vai comer e não quero pirraça porque não estou vendo nenhuma criança aqui. Eu prometo que você vai gostar e vai querer comer todos os dias. – Ela pisca para ele.

— Está bem tudo por você tá. – Eu vou até ela.

— Isso aí você é um bom menino. – Ela manda ele pegar uma travessa na parte alta do  armário.

Eu fico ali observando ela fazer o nosso almoço e vou lhe ajudando, ela parece que nasceu para isso.

Eu pensei que se ela tivesse feito uma faculdade de gastronomia ela com certeza teria seu próprio restante.

No entanto ela ainda é jovem e pode muito bem fazer isso é só ela querer e com certeza vou conversar com ela depois sobre isso.

— Se você abrir seu próprio restante, Ayla vai ser sucesso total.– Eu pego uma rodela de tomate e levo a boca.

— Aí já não sei e não penso e nunca pensei nisso Pietro. Até porque não conseguiria lidar com o público.– Ela vai até a geladeira.

— Eu tenho certeza que você vai ir muito longe ainda Ayla e vou está por perto pode ter certeza disso. – Eu pego o espremedor de laranja para fazer um soco.

— Você está sonhando no meu lugar amigo? Eu não penso nisso até porque você sabe que não consigo estar no meio de muitas pessoas. Então me deixei aqui no meu canto.– Ela pensa no que ele acabou de falar, porém logo tira da cabeça.

Eu noto que ela está ficando tensa com essa conversa, então paro de falar.

Eu  faço o suco e coloco na jarra e coloco na  geladeira para gelar um pouco enquanto ela finaliza nosso almoço  coloco os pratos na mesa.

Após terminar ela se senta do outro lado da mesa e fica me encarando até já sei o motivo.

— Não precisa ficar me olhando assim eu vou comer o arroz e o brócolis tá. Eu sou muito obediente. – Eu acabo rindo só para ela não percebe que quero jogar isso para bem longe.

— Para de palhaçada Pietro você tem que comer coisa gostosa que faz bem para sua saúde. E se depender de mim você vai virar o grande  hulk. – Ela fica observando ele colocando sua comida.

Eu não acredito que estou nas  mãos dessa mulher porque não sei o que acontece que faço tudo que ela pede sem nem questionar.

Pietro isso não é normal ou é? Bom eu não sei até porque por ela vou até a lua só para ver esse sorriso lindo dela. 

Porra! O que tá acontecendo comigo nunca fiquei ligado a nenhuma mulher antes esquece isso Pietro.

Eu não consigo parar de pensar nela desde que li seu diário penso  nela: a primeira coisa que a minha mente pensa quando acordo é ela e a última coisa que penso antes de dormir é ela.

Eu sair dos meus pensamentos com meu celular tocando e quando vou atender ela pega de minha mão.

— Por favor, ligue daqui a meia hora o Pietro não pode atender agora. – Ela fica olhando a comida no seu prato.

Estou chocado  Brasil. Sério que ela fez isso mesmo? Meu Deus, cadê a minha Ayla? Pera aí desde quando ela é sua Pietro? Porra estou ficando louco só pode.

— Você só vai ter o celular depois que almoçar toda sua comida Pietro. Porque o brócolis está aí do mesmo jeito. – Ela fala sério.

— Agora estou me sentindo uma criança. Você viu quem me ligou? – Eu não aguentei e dou uma gargalhada.

— Não, mas sua amiga vai ligar depois novamente então não se preocupe com isso. – Ela pensa em pegar o celular para ver o nome de quem ligou, porém desiste até porque não é de sua conta.

Eu queria rir porque ela está sendo tão engraçada na certa a vovó vai querer saber se a moça que atendeu sua ligação é minha namorada.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora