Capítulo:80

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Eu fico preocupado com minha flor lá na sala sozinha mas mantenho a calma e continuo fazendo perguntas ao desgraçado.

Após terminar o escrivão entrega o depoimento para que ele assine e depois o mesmo é levado para cela.

Eu saí dali e já do lado de fora dei um soco na parede a Hanna, você mexeu com o que é meu e isso não vai ficar assim.

Eu juro que você vai pagar caro por ter mexido com a minha flor porque ninguém vai mexer com a Ayla e ficar por isso mesmo.

— Sua mão está sangrando, acho melhor ir ao banheiro lavar antes de encontrar com sua namorada. Espero você na minha sala. – Ele sorriu e seguiu seu caminho.

Eu entro no banheiro e lavo a minha mão e depois que seco volto para sala do delegado Jorge.

Espero que o outro maldito tenha falado quem mandou nós atacar se bem que o cabeça do grupo foi o que eu enterroguei.

— Amo que foi isso na sua mão? Você está bem ? – Ela vê sua camisa suja de sangue e sua mão ferida.

— Eu estou bem amor, não se preocupe. – Eu abraço ela e beijo sua testa. 

— E aí Pietro, parabéns vi que você conseguiu arrancar a verdade daquele indivíduo. É uma pena que você não  excesso, mas sua profissão. – Ele entrega um café para eles.

— É verdade Jorge, mas minha saúde vem em primeiro lugar, ainda mais agora que pretendo me casar em breve. – Eu pisco para minha flor.

— É isso aí, concordo com você, espero o convite para o casamento. Eu estou brincando desde já desejo felicidades ao casal. – Ele joga o copo do café no lixo.

— Pode deixar que você vai receber o seu. Agora mudando de assunto eu quero fazer uma queixa contra a Hanna, afinal ela mexeu com a minha mulher e não vou deixar isso passar em branco. – Eu seguro a mão da Ayla que está gelada.

Eu fiz a denúncia e logo depois saímos da delegacia, ficamos tempo demais aqui já.

Eu entro no carro e lembro que coloquei meu celular no mudo ao pegar várias mensagens da vovó e ligações dela e Peter.

— Amor você viu seu celular? O meu tá com várias mensagens da vovó e de seu padrinho com certeza o seu não está diferente do meu. – Eu ligo para ela de volta.

Eu respiro fundo e quando ouvi a voz da vovó noto sua voz de preocupação.

— Oi, vovó me desculpe, estava com celular no mudo e só peguei agora que entrei no carro. – Eu faço carinho na minha flor.

— Graças a Deus que você deu notícias já estava achando que tinha acontecido algo com vocês e a   Ayla como ela tá? – Ela coloca no viva voz.

— Ela está um pouco abalada mas tá bem vovó. Eu vou desligar quando chegar aí conto tudo a você e o Peter. Te amo. – Eu sinto algo molhado no peito.

— Também te amo meu menino até daqui a pouco mande um beijo para Ayla. – Ela encerra a ligação.

Eu levanto a cabeça dela e vejo chorando me conta o coração ver ela assim.

Eu seco suas lágrimas e lhe abraço, faço carinho nela para que ela saiba que estou aqui e não vou deixá-la sozinha.

— Calma meu amor está tudo bem logo chegaremos em casa e você vai tomar um banho e relaxar um pouco. – Eu beijo o topo de sua cabeça.

— Eu fiquei apavorada Pietro e se alguma bala perdida tivesse atingido você, o que seria de mim? – Ela  respira fundo.

— Não aconteceu nada meu amor, estou bem, nós estamos bem e agora é só questão de tempo para prender aquela mulher. – Eu sinto meu coração sendo esmagado de levá-la assim.

—Eu estou com tanto medo de que algo possa acontecer com você porque aquele monstro não vai deixar barato ele vai mandar seus homens com tudo pra cima de mim.  – Ela respira com dificuldade.

— Ei respira com calma não vai acontecer nada minha flor e deixe ele vi porque vou está bem aqui ao seu lado para lhe defender. – Eu a beijo e para ver se ela se acalma.

— Que qui pare o carro em algum lugar seu Pietro para ver se a senhora melhora? – Ele olha pelo espelho.

— Não vamos direto para casa lá ela vai se sentir segura. Obrigado. – Eu faço carinho nos seus cabelos.

Eu vejo que estamos quase chegando na casa da vovó, peguei o celular e mando uma mensagem para ela.

— Vovó, já estamos quase chegando, a senhora pode ir preparar um banho para Ayla,porque ela está  precisando relaxar um pouco. – Eu olho através da janela do carro.

— Cloro meu menino, ela tá bem? Falta muito para vocês chegarem? – Ela sobe para o andar de cima.

— Cinco minutos e chegamos. Ela não tá nada bem vovó chega aí explico o que aconteceu. – Eu guardo o celular.

Depois que chegamos ajudei ela sair com cuidado do carro e ao descer ela quase caiu.

Eu pego ela no colo e vou na direção da casa um dos seguranças abriu a porta e ao entrar o seu Peter está sentado no sofá.

Eu sento ela e ele fica todo preocupado e fica me olhando com aquele olhar de várias perguntas sem resposta.

— Você está pálida, minha menina. – Ele verifica a pulsação dela.

— Só preciso descansar um pouco, padrinho. – Ela dá um sorriso sem graça.

— Sua pulsação tá acelerada demais você toma algum medicamento para pressão? – Ele olha para o Pietro.

— Toma sim. – Eu segui até a cozinha para pegar um copo com água para ela.

Eu depois de alguns minutos segui com ela para o quarto a vovó estava saindo do banheiro e quando nos viu abriu aquele sorriso que só ela tem.

— Vou deixar vocês a sós depois nós conversamos, o banho já está pronto, querida, relaxa e acalma esse coração. – Ela deu um beijo em cada um e saiu do quarto.

Eu tiro minhas roupas e fico só de cueca, ajudo ela tira a dela e entro com ela na banheira.

O silêncio toma conta do banheiro nenhum de nós dois falamos nada e eu respeito o tempo dela até porque preciso pensar também.

Eu preciso pensar em algo para nossa proteção porque o atentado de hoje não aconteceu nada graças a Deus mas vai saber o que pode acontecer da próxima vez.


O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora