Capítulo:40

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Eu me chamo Cleiton Souto de Souza. Tenho 26 anos. No entanto, não uso o sobrenome do homem que se diz meu pai eu deixei de usar desde que sair de casa e depois do que ele me fez não tenho mas coragem de usar.

Eu saí de casa muito cedo tinha 18 anos porque não iria aceitar fazer o que ele mandou, sou desse jeito e ninguém vai me fazer mudar nem meu pai.

Tudo começou quando ele me viu beijar um garoto de quem eu gostava ali foi o começo da minha tortura.

Eu apanhei daquele que se dizia meu pai e minha mãe até tentou me ajudar, porém como ela não estava bem de saúde não conseguiu fazer muito por mim.

Eu fui arrastado pelo meu pai e jogado dentro de seu carro e ele o tempo todo gritava que sabia onde me levar para aprender ser um homem de verdade.

Eu fiquei apavorado porque já sabia onde ele iria me levar, esse homem sempre sai e quando volta para casa chega cheirando a bebida e perfume barato de mulheres da vida.

Eu ouvia ele falando que uma puta gostosa iria me chupa e iria me fazer gozar gostoso, um absurdo ele fazer isso comigo: eu sou gay e nem a mulher mais linda desse mundo vai me fazer mudar a minha sexualidade.

Eu sou arrastado pelo meio de todas aquelas pessoas, homens e mulheres bebendo e fumando o cheiro é horrível.

Eu sou levado pelo meu pai até um quarto e de fora escultor ela falando alto só não entendi do que se tratava na certa só que mais dinheiro.

Eu assim que entro sou jogado para ela como se fosse uma mercadoria e a mesma me segura para não cair no chão. 

— Faça ele aprender a ser homem e essa porta só vai ser aberta amanhã. – Eles sai deixando os dois trancados.

Eu só chorava por mais que tentasse não conseguia e a vergonha de está mostrando meu ponto fraco na frente dessa mulher me deixa com mais raiva de mim mesmo.

Eu sinto ela limpando minhas lágrimas e afastei suas mãos, tenho nojo de ser tocada por ela.

— Não me toque sua desgraçada, odeio todas vocês. – Eu falo triste.

— Qual seu nome, garoto? Olhe não vou fazer nada que você não queira só me escuta tá. Aqui tem câmera e nós não fizemos o que aquele homem que não vamos sair daqui tão cedo. – Ela tenta ganhar sua confiança.

Eu não sei se devo confiar nela porque ela iria me ajudar? Se meu próprio pai está fazendo isso comigo.

Eu não sei, mas com poucas palavras ela conseguiu minha atenção e quando olhei no seu rosto vi ele vermelho como se alguém estivesse acertado um tapa.

Eu penso comigo, será que ela apanha? No entanto ela continua ali falando e talvez seja melhor confiar nessa estranha.

— Eu me chamo Cleiton e qual seu nome? – Eu olho para ela.

— Olá Cleiton, sou Ayla. Você foi forçado a vir aqui pela aquele homem né acho que ele é seu pai. – Ela faz carinho em sua mão passando confiança para ele.

— Sim, ele me viu beijando um garoto e ficou louco e não aceita que seu filho mais velho seja gay. Eu sou assim e não vou mudar por causa dele prefiro morrer. – Eu falo chorando.

— Calma, você me promete que não vai fazer nenhuma besteira e eu ajudo você. Me prometa que vai fazer tudo que tiver vontade e não vai deixar ninguém mandar ou impedir de seguir seus sonhos só porque você é gay. Promete ? – Ela segura suas mãos.

— Eu prometo Ayla. Mas como você vai me ajudar? – Eu vejo ela se levantar e indo até um som.

Eu a vejo ligando o som em uma música suave e depois volta e fica dançando na minha frente e tira minha camisa.

Eu fico apavorado porém deve fazer parte do plano dela então entro no jogo e a mesma pisca quando ver que entendi seu recado.

Eu tiro minha calça e finjo beijar seu pescoço e ela sobe em cima de mim e puxa o lançou para cima de nós.

— Você entendeu meu recado rápido, parabéns. – Ela sorri pela primeira vez naquele lugar.

— Obrigado por tá me ajudando Ayla, nem sei como lhe agradecer. Um dia prometo lhe ajudar porque vou seguir minha vida e vou vencer sem a ajuda daquele homem serei um homem de sucesso e algum dia vou levar você para trabalhar comigo. – Eu seguro sua mão.

— A minha vida é mais complicada do que você imagina, Cleiton sou uma pessoa cheia de cicatrizes no corpo e na alma mas vamos esquecer isso me fale de você. – Eles passam a noite conversando.

Eu não acredito que contei toda minha vida para ela e me senti tão leve depois ela foi maravilhosa comigo só a parte que tivemos que fazer marcas um no outros que ficou estranho porém ela levou tudo na brincadeira e no final ocorreu tudo bem.

Eu consegui fazer o meu pai acredita que estive a noite toda fazendo sexo porém com tanto de chupões no nossos corpos não tem como não acredita. 

— Eu desejo tudo de bom para você, Cleiton, espero que algum dia possa ver você brilhando por esse mundo garoto. Esse é meu nome verdadeiro aqui ninguém me conhece por Ayla só você está sabendo e nem aquele maldito se lembra do meu nome. – Ela abraça ele se despedindo.

— Juro que não vou esquecer esse nome Ayla, vou sempre me lembrar da pessoa que me ajudou no momento que mais precisei. – Eu abraço ela e o meu pai entra.

Eu depois que saí dali com meu pai ele fica todo sorridente ao ver as marcas no meu pescoço e braços já que sou branco fica visível.

Eu estou sentindo tanta raiva desse homem que se pudesse não olharia na cara dele nunca mais na minha frente.

Eu estou trabalhando e juntando meu dinheiro para ir embora da casa dele. Pois só não saí ainda por causa da mamãe que está doente.

Pois alguns dias depois ela faleceu já não tinha porque ficar ali no mesmo dia do seu enterro, peguei minhas coisas e saí daquela casa.

O meu irmão nem ligou porque ele é igual o nosso pai ou melhor o pai dele.

Olá,espero que vocês estejam gostando. Próximos dois  capítulos ainda é o Cleiton narrando.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora