Capítulo:50

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Eu estou feliz que minha flor está passando três vezes por semana com minha psicóloga favorita, a vovó.

Eu não gostei de saber que a dona Cecília está namorando só soube quando ela chegou aqui e não sou, ciumento só estou cuidando da minha vó só isso.

Eu estou dando uma volta pela fazenda quando chega mensagem do Joaquim até que fim notícias dele espero que sejam boas. 

— Oi, irmão e aí tudo bem? – Ele aperta o botão enviar.

— Oi, irmão, estou bem e você? E aí alguma novidade? Sei  que só está no começo da investigação. – Eu paro embaixo de uma árvore.

— Não muito mais você vai gostar de saber o que descobrir a acabei de enviar por e-mail. – Ele sorri enquanto olha as fotos.

— Valeu irmão chegar em casa vou olhar. – Eu segui direto para casa já que meu celular não está pegando aqui.

Eu vou seguindo o caminho de casa e quando passo pela plantação vejo algumas pessoas e paro para saber o que está acontecendo.

— O que aconteceu, senhores? – Eu desço do cavalo.

— Seu Pietro tem problemas, achamos algumas folhas com fungos e se não colocamos remédio vai se alastrar por toda plantação. – Ele mostra para ele.

— Seu João veja se tem o remédio e pode dar um banho em  toda a plantação e essa parte pode arrancar e queimar. – Eu subo no cavalo e vou embora.

Eu segui para casa ao chegar no estábulo entreguei meu cavalo a um dos meninos e sair.

Eu entro pela cozinha e dou um beijo na minha amada e outro na vovó as duas estão conversando e não querendo atrapalhar elas seguir para o escritório.

Eu entro e vou direto ligar o notebook parece que está levando uma eternidade para ser ligado aff.

Depois que abri o e-mail e vi o arquivo que Joaquim mandou.

Eu abro e vejo algumas fotos daquele maldito o que parece ser uma casa nortuna: o maldito está com várias mulher ao seu  redor.

Eu dou zoom na foto então percebo que são mais adolescentes e me parece serem todos menores.

Ao seu lado tem outro cara do zoom e esse rosto me parece família de onde conheço?

Eu leio o texto é analisado com cuidado para não deixar nada passar e fiquei puto da vida quando vi uma foto daquele maldito com minha flor.

Eu tenho certeza que é ela porque a fisionomia é a mesma, a diferença é que nessa foto ela deve ter seus quinze a seis anos.

Eu me pergunto como Joaquim conseguiu essa foto na certa ele invadiu o celular, daquele filha da puta!

Eu vou acabar com tua vida Ramiro pouco a pouco seu mundo de bom homem da sociedade vai pelo ralo.

Eu imprimo todo o arquivo vai que por azar algo acontece e some tudo e se isso acontecer vou ter tudo em mãos. 

Eu depois de imprimir coloco tudo numa pasta e tranco no cofre agora é só ir acumulando cada vez mais prova contra esse homem.

Eu segui  para o quarto para tomar banho porque daqui a pouco a vovó me chama para almoçar.

Eu terminei de colocar uma calça moletom e uma regata e desci e a vovó já estava indo me chamar.

— Por um acaso estava indo a minha procura? – Eu abraço ela.

— Estava sim. – Ela dá um beijo nele.

— Onde está minha flor? – Eu procuro e não vejo ela.

— Ela foi na cidade por quê? – Ela tenta segurar a gargalhada.

— Como foi a cidade? – Eu acho tudo estranho porque ela sempre me avisa.

— Você tem que deixar de ser possessivo em porque não criei você assim. – Ela se senta.

Eu não acredito que a vovó está brincando com algo tão sério ela sabe que a Ayla não pode sair sozinha ainda mais agora que aquele maldito jogo a foto dela na tevê.

— Vovó não brinque com algo sério, você sabe que a coisa é séria e fica me deixando apavorado. – Eu passo a mão pelo cabelo.

— Me desculpa meu menino. Ela foi tomar banho já deve está vindo. – Ela vê ela vindo.

Eu a vejo e meu coração fica aliviado vendo que ela está bem e linda demais.

— Que cara é essa Pietro aconteceu algo? – Ela pega o suco na geladeira.

— Não é nada amor. – Eu a puxo para se sentar no meu colo.

— Pietro me solta, respeite sua vó homem. – Ela se levanta e senta na cadeira ao lado.

— Querida não tenha vergonha, já fui jovem também e acredite o avô do Pietro me agarrava onde chegava. – Ela dá uma risada.

— O vovô era um garanhão e ninguém vai ocupar seu lugar. – Eu falo sério olhando para vovó.

— Claro que não porque ele era único. Meu namorado agora já é mais tranquilo. – Ela pega um pouco de arroz e coloca no seu prato.

— Pietro nunca, imaginei que você fosse tão ciumento deixa sua avó viver a vida dela afinal ela merece ser feliz. – Ela coloca um pouco de macarrão em seu prato.

— Agora é duas contra um eu mereço. – Eu agora tenho duas mulheres para ficar de olho.

Eu como e não falo mais nada elas sempre vão ganhar porque não consigo falar não pra elas.

Eu termino e já estou satisfeito então peço licença e sai para o escritório ao entrar me deito no sofá e fico pensando.

Eu fico pensando em como conseguir mais provas contra aquele babaca se pudesse estar à frente dessa investigação.

Eu acabo pegando no sono já que não dormi quase nada noite passada.

Eu a vejo no lugar a chamo mas o homem não a deixa sair ela chama pelo meu nome e seu desespero é nítido.

Eu corro até onde ela está, no entanto não consigo chegar o cara passa a mão por todo seu corpo.

Eu tento sair daquele pesado porém não consigo o lugar começa a ficar escuro.

Eu me acordo e a vejo ali sentada ao meu lado e a puxo para meus braços e beijo sua testa.

— Pietro, você está bem querido? Eu estava arrumando a sala e quando bati na porta você não me respondeu então entrei e me deparei com você tendo pesadelo. – Ela faz carinho em seu rosto.

— Eu tive um sonho ruim com você amor e fiquei apavorado. – Eu a beijo.

Eu não sei o que seria de mim, se algo acontecer com essa mulher porque não sei mais viver sem a minha Ayla.



O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora