Capítulo:67

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Eu estou quase chegando em casa quando o celular começa a tocar e quando vejo a foto da minha flor na tela abro um sorriso, porém logo vem o desespero.

Eu ouvi vozes, ela está conversando com alguém e coloco no viva voz e quando começo ouvi o homem falando meu sangue queimar nas veias.

Eu não acredito que aqueles malditos conseguiram passar pelos seguranças na fazenda sem ser visto.

Eu acelero o carro não posso deixar que nada aconteça a minha flor como meu Deus eles encontraram ela aqui na minha fazenda?

Eu não acredito que eles pegaram minha linda a voz do desgraçado ameaçando ela, e o pior falando que aquele monstro tem uma surpresa para ela quando volta.

Eu ouvia tudo até que chegou o momento que não ouvi mais nada xinguei e me culpo por deixar ela só em casa. A culpa é minha.

Eu não ouvi mais nada com certeza eles apagaram ela para não gritar e logo um dos meus trabalhadores me ligam.

— O Patrão tem ladrão na fazenda e eles pegaram a dona Ayla. – Ele fica observando eles escondidos.

— Muriel, você siga eles sem deixar eles lhe ver e me mande sua localização.  E os seguranças você avista algum deles? – Eu acelero ainda mais.

Eu ouço barulho de tiros, os seguranças devem ter visto os desgraçados e tão trocando tiros.

Eu só penso na minha flor quando avistei  o portão da entrada da fazenda começo buzinar sem parar até que os portão seja aberto e passo com tudo.

Eu pego minha arma não ando sem ela e coloco na cintura um dos seguranças está e vejo um corpo no chão.

Eu chego perto e vejo que é um cara do Ramiro esse já era agora só falta um onde será que ele se meteu?

— Onde está a minha namorada? – Eu olho em volta e não a vejo.

— Chefe estamos a procura dela, o outro bandido a levou como refém. – Ele abaixa a cabeça.

— Como porra? Eu estou pagando para vocês proteger a minha mulher e nem isso você consegue bando de incompetente. – Eu recebo mensagem do Muriel.

— Patrão tô perto da cabana e não temos tempo, pelo que ouvi que o bandido vai pegar um helicóptero. – Ele se abaixa para não ser visto.

— Estou indo espere aí e cuidado que esse cara é perigoso. – Eu chamo os seguranças enquanto outros dois ficam ali e chamam a polícia.

Eu vou até o estábulo mando cela meu cavalo e outros três para os seguranças.

Saímos disparados para o local onde Muriel me falou que tá eu estou ansioso e ao mesmo tempo morrendo de raiva.

Eu vou acabar com esse filha da puta ele mexeu a pessoa errada e coitado dele se tiver mexido no fio de cabelo da minha mulher.

Eu só quero saber como ele descobriu que a Ayla tava na minha fazenda porque para eles virem direto para cá com certeza eles sabiam.

Eu paro o cavalo quando vejo que estou perto do local desço e amarrei o cavalo e os seguranças fazem o mesmo.

— Temos que tomar cuidado para não machucar a minha mulher já o maldito podem fazerem picadinho dele: porque aquele maldito é um  assanino cruel que não tem pena de ninguém. – Eu caminho com cuidado.

Eu avisto  Muriel perto da janela, o que será que está acontecendo? 

Eu ouço voz alta vindo da cabana  se aquele desgraçado se atrever a fazer mal a minha flor acabo com ele.

Eu não penso e sai correndo na direção e os seguranças logo atrás de mim.

Eu quando chego perto dele o mesmo se assustou.

— Caramba patrão que susto. – Ele leva a mão no coração.

— Onde está minha mulher? – Eu fico observando os arredores.

— Ela tá lá dentro o maldito amarrou ela depois que ela bateu nele quando despertou. Um grandão daquele não tinha como ela conseguir fugir dele. – Ele  fala baixo para não ser descoberto ali.

Eu me levanto com cuidado e vejo se ele está só e não tem ninguém com ele aqui não quero colocar a vida da minha linda em risco.

Eu vejo e só tá ele então vou entrar e pegar minha mulher de lá porém quero saber como ele descobriu que ela tava na minha fazenda: porque aí tem coisa eu nunca me engano.

— Eu entro e vocês fiquem atentos para pegar aquele homem só uma coisa quero ter uma conversa com ele depois vocês podem dá ele para as piranhas que não vai fazer falta. Porque bandido bom é bandido morto. – Eu me levanto cheio de ódio.

Eu dei a volta e quando chego na porta da cabana dou um chute já que a madeira está veia abriu com o primeiro pontapé que dei.

— Hora, hora se não é o namoradinho corno que chegou para salvar sua prostituta. – Ele dá uma gargalhada enquanto aponta a arma para ele.

— Cala essa tua boca suja filha da puta! Porque se não vou fazer você implorar pela sua própria vida o que não vale nem um centavo. Você acha mesmo que não conheço gente de sua laia? Eu sei que você é um bandido sangue frio e acha mesmo que vai sair daqui tão fácil? Você mexeu com o homem errado porque serei seu pior pesadelo Junior e não vai ter como você escapar dessa vez. – Eu o vejo caminhando até onde estou.

Eu espero que ele venha só espero o momento certo para tomar a arma dele. Após ele se aproximar fica rindo como se ele estivesse no controle só porque tá armando mas deixa ele pensando assim.

— Você não se meta com essa mulher porque ela já tem dono e o chefe está procurando ela desde que mesma fugiu roubando o dinheiro dele. Você não viu que ela até apareceu na tevê? Ela é uma ladra e vai fazer o mesmo com você. – Ele dá uma risada.

Eu não aguentei e chutei a arma de sua mão para longe e começamos a brigar ele acerta um soco no meu rosto seguindo de outro perto da minha boca que sinto o gosto do sangue.

Eu sinto meu sangue ferve quando vejo as lágrimas da minha flor e vou para cima do maldito com tudo fico sego e soco e mais soco e quando acerto um último soco nele e o mesmo caiu no chão.

Eu deixo os seguranças fazerem o resto do serviço e vou até minha flor o Muriel solta ela e a mesma corre até meus braços.

— Tá tudo bem minha flor. Me perdoa por não ter conseguido proteger você meu amor. – Eu abraço ela.

— Não tenho nada que perdoar você, Pietro, porque não é culpa sua se esses malditos me acharam. Eu só não entendi como eles me acharam na sua fazenda tão rápido.– Ela olha na direção do cara caindo no chão.

Eu a vejo indo até onde o Júnior está amarrado na cadeira e a pergunta dela faz todo sentido porque só a tia e Micael sabe que ela trabalha comigo e tenho certeza que eles não falaram nada.

Os meus amigos também não porque eles estão me ajudando a pegar aquele maldito do Ramiro.

— Como você me achou tão rápido Junior na fazenda do seu Pietro ? – Ela acerta um soco bem onde ela viu sangrando no seu amado.

— Hora a putinha agora é boa de briga também o chefe vai tirar essa sua marra rápido. – Ele dá uma gargalhada.

— A putinha aqui vai acabar com você e com aquele maldito do seu chefe. E não pense que você vai impune Junior porque você invadiu a propriedade da pessoa errada. Você não faz ideia de quem é esse homem e o poder que ele tem.  Ele acaba com você no piscar de olho e ninguém nunca vai saber. – Ela acerta socos e mais socos nele.

Eu vejo ela ali e deixo ela a vontade o momento é todo dela, seus gritos, seus movimentos parecem que ela está descontando tudo o que passou durante anos.

— Patrão, sua namorada é brava em Deus me livre de fazer algo errado perto dela coitado de você chefe se pisa na bola com a patroa.– Ele dá uma gargalhada.

Eu não falo nada fico só observando ela em ação com o maldito não quero tomar a vez dela mas quando chegar a minha vez aí sim ele vai tirar aquele sorrisinho da cara.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora