Capítulo:12

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Eu cheguei na cozinha para tomar um copo com água e ao abrir a geladeira comecei  a ouvir uma voz desesperada vindo do quarto dela.

Mas que porra está acontecendo? Eu caminho apressado até ela e quando abro a porta a cena que vejo me deixa abismado.

 Porque ela se debate na cama enquanto pede por socorro, outra ela fala para não fazer mal a sua mãe, e a pior parte foi ouvi ela gritando para que ele não fizesse mais aquilo com ela.

Eu tento acordar ela, porém não consigo chamar seu nome e nada dela responder ou acordar.

— Ayla acorde por favor, você está só tendo um pesadelo.  Respira com calma ouça a minha voz por favor. – Eu fico agoniado de ver o estado dela.

Eu não sei mais o que fazer a febre dela não baixar de jeito nenhum pego ela e subo pro meu quarto.

 Assim que entrei  coloco na minha cama e seguir até o banheiro coloco a banheira para encher e volto para o quarto.

Eu tirei minha camisa e fiquei  só de bermuda para entrar com ela na banheira para ver se assim essa febre dela baixa.

O Dr falou que é bom ela tomar   banho morno para ver se baixa essa febre dela  a água muito fria ou muito quente pode causar choque térmico ele me falou.

Assim que a banheira encheu a água estava na temperatura certa fui buscar ela e a mesma não falou coisa com coisa.

Eu a pego no colo ela se debate e acabo levando um tapa dela só não sinto raiva porque sei que ela não está bem e muito menos vai se lembrar quando estiver bem.

Eu entro na banheira, a água está  boa me sento e coloco ela deitada por cima de mim.

— Me deixa em paz seus monstros. Eu juro que um dia me vingarei de todos vocês. Não, não me deixa sair, tá frio. Mamãe, papai onde vocês estão…. – Ela fala tremendo de frio.

Eu a vejo tremendo de frio vejo que ela já ficou tempo demais na água com cuidado sair com ela da banheira e seguir para o quarto.

Eu coloco em cima das toalhas que deixei aberta em cima da cama para colocar ela já que ela está com as roupas.

Eu sou obrigado a trocar as roupas dela que encrenca você foi se meteu em Pietro.

A que se dane ela não vai ser a primeira mulher que vejo como veio ao mundo estou fazendo isso para o bem dela. Espero que ela entenda isso e não queira me processar por isso.

Eu vou até meu guarda-roupa, pego uma camisa  e uma cueca para vestir nela não quero mexer nas coisas dela. 

— É mocinha, você vai usar minha cueca primeiro que eu. – Eu acabo rindo da situação engraçada.

Que ninguém nunca descubra isso, principalmente o Micael.

Eu coloco o lançou por cima para tentar trocar a roupa dela porém sou um desastre e ela mesmo começa a tirar  e joga no chão.

E quando vejo o tamanho da cicatriz que ela tem no corpo parece que o meu sangue começa a ferver nas minhas veias.

O que será que aconteceu com você menina? E quando vou colocar a camisa nela percebo que ela não tem só uma cicatriz mas sim várias pela costa.

Será que foi os pais dela? Eu acho impossível ter sido eles, pode ser um ex namorado ou mesmo o marido dela. Será que ela é casada? Caralho! 

Eu paro de pensar, visto ela a febre baixou um pouco porém ainda está quente deve ser febre emocional só pode para ficar na água gelada e não baixar.

Assim que termino de trocar ela tiro as toalhas e cobri ela com o meu edredom grosso.

Eu troco de roupa e depois pego as roupas molhadas e levo para área de serviço, coloco tudo na máquina, controlo o tempo e coloquei para lavar.

Eu ouvi barulho de carro até que fim o dr chegou já era hora.

— Boa noite, Pietro. Como você se sente? – Ele estende a mão.

— Boa noite, seu Luiz. Eu hoje não estou muito bem não, durante o dia  sentir um pouco de dor, mas tomei o remédio e estou bem melhor. – Eu peço para que ele me acompanhe.

— Mas é assim mesmo, vá tomando os seus medicamentos direitinho que vai dar tudo certo.  Agora me fale como está a moça, a febre dela baixou? – Ele segue pelo corredor.

— Que nada fiz o que você falou, porém a febre baixou só um pouco. – Eu não falo nada do que ela falou.

Assim que entramos no meu quarto ele me olha como se falasse você a trouxe para sua cama, porém ele só dá um sorriso.

Eu fico de pé no canto
enquanto ele examina ela, ele mede sua temperatura e em pouco tempo sua febre aumenta novamente.

— Eu vou aplicar uma injeção nela para ver se ela melhora. Vou colher seu sangue para fazer alguns exames e vou deixar outros para ela ir fazer assim que estiver melhor. – Ele pega o material em sua maleta.

— Qual injeção você vai aplicar nela? Pode deixar que ela assim que estiver melhor a primeira coisa que vai fazer é ir até seu consultório. – Eu seguro ela para que ele aplique o medicamento nela.

— Benzilpenicilina benzatina. Mas antes vou colher a amostra de sangue dela. E se ela tiver febre por dois dias leve ela até meu consultório.  Ela está com a pressão um pouco alterada. – Ele guarda o material colhido.

Eu ajudo o dr Luiz e depois de atender ela ele verifica a  minha pressão também e graças a Deus está controlada.

As oito subimos para verificar a febre dela e graças a Deus está baixando o dr Luiz, falou para lhe dar paracetamol de seis em seis horas.

Eu acompanho ele até a porta lhe agradeço por ele ter vindo e ele vai embora ficou de voltar amanhã no mesmo horário com os resultados dos exames.

Seguir para cozinha coloco um pouco de comida para esquentar e como já que não posso ficar com o estômago vazio por muito tempo.

Eu preciso investigar quem é você de verdade, Ayla será você alguma vitamina ou uma fugitiva? 

Eu creio que você é uma vítima só de ver o seu sofrimento essa tarde enquanto tava delirando Ayla.

Eu terminei de lavar o prato e seguir para meu escritório, fiz uma pesquisa rápida e nada.

Ela não tem Facebook, Instagram, ela não tem nenhum perfil nas redes sociais. Eu salvo seu número no meu celular e procuro o nome dela no whatsapp e também não tem.

Porra! Caralho! Você existe mesmo Ayla? E aquelas marcas pelo corpo dela me deixaram  com muito ódio. 

 Eu preciso saber mais sobre você moça e mesmo sem querer vou mexer nas suas coisas.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora