Capítulo:65

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Eu pensei que minha flor iria contar toda a verdade para a dona Neide, porém me enganei ela tem o coração mais mole do que ela mesmo pensa.

Eu tiro uma boa quantia em dinheiro e coloco no envelope e sai com os meninos.

Eu acabo rindo com eles o tempo todo, eles conversam comigo as crianças tem um bom papo.

Eu levo eles na loja de brinquedos e mando eles escolherem o que eles mais gostaram na loja.

Eu não sei se a dona Neide, falou algo para eles antes de sair porque o mesmo falam que não querem nada.

— Crianças podem escolher o que vocês quiserem o tio está dando para vocês. – Eu fico observando eles olharem um para o outro.

— Tio, não precisa. – O mais velho fala.

— Crianças vocês não precisam ficar com vergonha, escolham. Vocês têm que obedecer os mais velhos. – Eu dou um sorriso.

Eu espero eles terem alguma atitude e o mais velho acaba aceitando depois de andarmos quase a loja toda.

Eu pego duas bonecas lindas e tenho certeza que as meninas vão gostar.

Eu vejo os meninos olhando na direção das bicicletas e seguimos até lá e eles ao meu lado.

— Vocês podem escolher a bicicleta que mais gostarem meninos vai ser meu presente de aniversário adiantado ou atrasado. – Eu acabo rindo.

Eu deixo eles a vontade e cada um escolheu a do seu agrado.

Eu vejo duas rosas do outro lado não vai ser justo os meninos ganharem e as meninas não né.

Eu peço para o vendedor pegar as bicicletas dos meninos e vou até às demais meninas.

Eu escolho duas de meninas e mando ele trazer também.

Eu espero o vendedor voltar enquanto as crianças andam pelo setor de brinquedo e eles falam entre si o quanto os carrinhos são lindos.

Eu mando eles pegarem o carrinho porque não fazem a festa deles né mesmo.

Eu vejo o vendedor vindo e parar do lado do computador.

Após pagar tudo, levo para o carro e o vendedor me ajuda a colocar tudo direitinho já que preferir que eles montasse elas.

Eu mando as crianças entrarem no carro e depois que coloco tudo prendo o cinto nas crianças: porque eles não sabem como fazer.

— Obrigado tio pelos presentes. – Ele agradece feliz por ter sua primeira bicicleta.

— De nada garoto agora quero ver notas boas na escola em vou ficar de olho nos três. Alguém que sorvete pra refrescar esse calor? – Eu segui até a sorveteria.

— Simmmmmm. – Ambos falam de uma única vez.

— Certo mas só um porque quando chegar em casa vamos ter um delicioso almoço nos esperando. – Eu vejo os dois malditos.

Eu paro o carro na frente da sorveteria e espero um pouco e quando eles não estão mais na minha visão desço do carro.

— Crianças vocês me esperam aqui que vou comprar o sorvete para nós irmos embora. Qual sabor vocês querem? – Eu acabo rindo deles.

Eu entro rápido e faço o pedido peso dois pote de dois litros e mandou a moça colocar cinco picolés de cada sabor.

Eu depois que ela coloco tudo na sacola peso para que ela pegue um de uva, morango e um de creme.

— Coloque esses três em uma bolsa separada moça. – Eu pago tudo e volto para carro.

Eu entrego a bolsa ao Kaique, e peso para que ele dê o do seus irmãos.

— Agora vamos para casa garotada que já estou com saudades da minha flor. – Eu ligo o carro enquanto eles dão risada.

— Tio quando crescer quero ter uma namorada igual a tia Ayla. – Ele dá uma mordida no seu picolé.

— Moleque você tem é que estudar e ter uma boa profissão para poder pensar em namora. – Eu falo sério porém me segurando para não dar uma gargalhada.

— Eu quero ser um juiz ou delegado pra prender os bandidos. – Ele sorri.

— Você vai se sair muito bem é só você focar nos seus estudos e vai conseguir tudo que quiser. Eu era delegado sabia e um dos melhores. – Eu sinto falta daquela época.

— Sério tio? Então vou querer ser igual a você. Por que você não é mais tio? – Ele coloca o palito no saquinho.

— Porque tenho problema de saúde então tive que deixar a carreira de lado. – Eu avisto a casa deles.

Eu mudei de assunto e incentivo ele a focar nos estudos dele porque se ele continua com esses pensamentos vai chegar longe.

Eu sei que ele vai precisar enfrentar muitas coisas ainda e não vai ser fácil, porém só vai depender dele e mais ninguém.

Eu paro o carro e buzinei e logo vejo minha amada na porta com dona Neide.

— Eita, até que fim chegaram nós já íamos almoçar sem vocês. – Ela dá uma gargalhada.

— Então vamos almoçar que estamos morrendo de fome também né criançada? – Eu pego as sacolas de sorvete.

— Simmm. – Ambos falam no único sonoro.

Eu entrego os sorvetes para dona Neide, colocar no congelador para não derrete.

Eu lavo minhas mãos e as crianças fazem o mesmo e logo em seguida tiram a camisa ficando só de bermuda.

Eu pego o dinheiro e entrego a Ayla, e a mesma sorri com aquele olhar porque você mesmo não entrega a ela.

— Obrigada meu lindo. – Ela fala perto de seu ouvido.

Eu dou um sorriso e ela vai até dona Neide e lhe entrega o envelope e a mesma fica toda emocionada.

— Obrigada querida, esse dinheiro vai ser de grande ajuda e quem sabe não compro umas coisas pra casa. – Ela fala toda emocionada e abraça ela.

— Com certeza a Maria vai ficar feliz de saber que a senhora está bem e com saudades dela. Eu tenho certeza que logo ela vai conseguir falar com a senhora. – Ela pensa em como fazer isso.

Eu coloco minha comida Ayla ajuda a colocar o das crianças o Caíque, se senta ao meu lado e coloca seu prato na mesa.

Todos reunidos dona, Neide faz uma oração agradecendo pela comida na mesa, fico até emocionado com certeza ela faz isso todos os dias.

Após terminar, tomamos sorvete e em seguida chamei as crianças para pegar os presentes deles.

Eu tiro as bicicletas com cuidado, mandei o vendedor montar na loja assim quando chegasse aqui não precisava montar mais.

Eu vejo o sorriso de cada uma daquelas crianças e me sinto como uma criança no meio delas também.

Eu entrego as bonecas das meninas e elas ficam felizes, comprei igual para não ter briga entre elas.

Eu entrego os carrinhos dos meninos e eles levam para dentro e depois volta para perto das bicicletas.

Eu e minha flor acabamos passando o dia todo com a família da dona Neide, no final da tarde fomos embora.

Eu fico feliz que ela vai trabalhar lá em casa assim minha flor não vai precisar fazer o serviço sozinha.

Eu vejo mensagem do Joaquim, mandei  minha flor, olhar porque estou dirigindo na certa é algo importante.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora