Capítulo:08

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Eu entro no quarto, vou até o banheiro, faço xixi e depois faço uma rápida pesquisa na internet sobre a fazenda do senhor Pietro.

Eu vejo várias fotos e vídeos das terras, porém nenhuma foto dele pelo visto ele não gosta de sair na mídia.

Eu fiquei admirada ao descobrir que a fazenda nova pitanga, é a maior de todas a região de São Miguel, noroeste de Goiás na divisa com o Mato Grosso  com o Tocantins. 

Eu fico admirada que tem gente que tem sorte e se a pessoa souber se a vê na vida com toda certeza próspera ainda e se já for rica então aí é que ganha rios de dinheiro mesmo.

Eu coloco minhas roupas na mochila e deixo em cima da cômoda e me deito e cadê o sono?

Pois é como sempre não consigo dormir vou para varanda e fico observando as pessoas passando pela rua mas uma vez.

Eu observo os casais de mãos dadas e sorrindo, outros se beijando e dois adolescentes que no máximo devem ter seus quatorze anos.

Eu vejo a horas e já são quase meia noite entro e fico escrevendo no meu diário.

Nem conseguir dormir às quatro desci e fui ajudar a dona Carmem.

 Assim quando ela se levanta vai tá com quase tudo pronto.

Eu bati duas massa de bolo, uma de laranja e outra de cenoura.

Enquanto as massas estão assando faço uma calda para colocar no bolo de cenoura.

Eu escolho o feijão, deixo um pouco de molho e depois coloco para cozinhar.

Lavo o arroz e deixo escorrendo e as cinco dona Carmem aparece na cozinha.

— Querida o que está fazendo de pé a essa hora?  Era pra você estar dormindo e não aqui trabalhando. – Ela olha para a bancada. 

— Não é nada só acordei cedo e vir adiantar algumas coisas para ajudar o senhor antes de ir embora. – Eu acabo rindo.

Eu continuo fazendo o que estava fazendo e às seis e meia o café da manhã já está pronto.

Volto para o quarto, tomo um banho me arrumo e desço para ir para o meu trabalho.

Eu vou de moto com o Micael, ele ficou de me levar lá só não lhe falei que nunca subi numa.

Eu me despeço da dona Carmem com a promessa de vir lhe visitar nos dias das minhas folgas que vai ser todo final de semana.

Chegamos na fazenda antes da hora  mesmo morrendo de medo de conseguir chegar viva.

Eu apertei tanto o coitado do Micael, que ele ria achando engraçado meu medo.

— Viu só chegou vida ao seu destino senhorita Ayla. – Ele dá uma gargalhada chamando a atenção do seu amigo.

— Eu nunca mais subo nesse monstro e pare de rir se não vou lhe bate. – Eu tento me acalmar.

— Eu também quero saber o motivo dessa garganta que se dá para ouvir de longe. – Ele cruza os braços.

— Hora, hora se não é o fazendeiro delegado  acordado a essa hora. – Ele vai até seu amigo.

— Vai se ferra vai Micael. Eu lá sou homem de ficar até tarde na cama. – Ele pisca para a Ayla.

Eu fico observando os dois e me parece que eles são muito próximos um do outro.

Eu fico olhando para o jardim de rosas e fecho meus olhos e respiro o cheiro delas ou tento.

— Gatinha vou lhe deixar aqui e se esse cara ficar pegando no seu pé me ligue que venho resgatar você. – Ele sorrir para ela.

— Obrigada. Mas pare de me chamar de gatinha meu nome é Ayla. – Eu aperto a alça da mochila.

— Você falando isso me faz parecer que sou uma pessoa horrível amigo. Vai embora e não volte mais aqui seu descarado. – Ele se finge de bravo.

— Pode deixar senhor estarei aqui assim que puder.  E cuide bem da minha garota. – Ele dá uma gargalhada e vai na direção da moto.

— Eu não sou sua garota nem de ninguém senhor Micael. – Eu não entendo porque ele fala desse jeito.

Eu já percebi que ele só fala assim quando está na frente do seu amigo, o que é muito estranho.

Eu já sou cobra criada e sei muito bem que ele está ou jogando indireta para o amigo ou para mim. 

Eu na verdade nem sei o que  pensar desse jeito estranho dele, porém sei que ele só está bagunçado com seu amigo assim espero.

— Seja bem vinda a minha fazenda senhorita Ayla, espero que se adapte logo ao seu novo trabalho. – Ele pede para que ela o siga até seu escritório.

— Obrigada senhor Pietro, por ter me dado a oportunidade de trabalhar aqui na sua fazenda. Eu prometo dar o meu melhor. – Eu falo enquanto caminho logo atrás dele.

Eu presto atenção em cada coisa que ele fala e faço algumas perguntas para ele o que ele mais gosta de comer para que possa  fazer. 

Ele explica que  tem algumas coisas que ele não come e descubro que ele é alérgico a frutos do mar.

Depois de conversar com ele vou até o quarto onde vou dormir e deixo minha mochila lá e vou preparar o almoço.

Eu sou observada pela dona Ana, que fica o tempo todo ali ela me explica toda a rotina da casa enquanto estou preparando o almoço.

Ela explicar que o patrão não gosta de ninguém xeretando suas coisas que é para mim fazer minhas coisas e não mexer em nada e deixar tudo no lugar.

Eu penso comigo mesmo para que quero mexer nas coisas dos outros?

Eu não sou nenhuma criança para sair mexendo no que não me pertence.

Eu fiquei quieta até porque ela só está me explicando como o senhor gosta de suas coisas e tenho que deixar tudo igual para ele não me dar bronca.

Na hora do almoço servi e ele come calado e dona Ana, ao seu lado.

O ele chama ela de vó ninguém me falou nada que ela e sua avó porém não é da minha conta.

Eu pergunto se eles vão querer mais alguma coisa e quando tenho a resposta peço licença e deixo eles à vontade.

Eu sem querer ouvir quando ele falou que iria sentir falta dela ali todos os dias.

Eu coloco uma colher de arroz, um pouco de macarrão, meia concha de feijão e um pedaço de carne para mim.

Eu me sento na cadeira e começo a comer como é pouquinho rapidinho acabei lavo o prato e vou arrumando a cozinha assim adianto o serviço.

Após terminar vou para área de serviço pegar o baldo e o material de limpeza e vou lavar o banheiro.

No total são cinco banheiros, sendo dois no andar de baixo e três no andar de cima porque em cada quarto tem um banheiro.

Sendo que a suíte do chefe é o maior e bem elegante, os outros quartos são normal porém não deixa de ser chiqui.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora