Capítulo:34

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Eu ainda não sei se irei para o almoço amanhã, porém o Pietro me falou que seria bom para mim: porque iria perder o medo de estar em ambiente com mais pessoas.

Eu penso que ele está certo, preciso me acostumar e perder esse medo que carrego comigo a anos que só ele sabe desse meu ponto fraco.

Eu decidi ir e só então me lembro que não comprei a roupa para ir porque aconteceu todo aquele mal entendido na loja do Pedro.

Ótimo Ayla agora que você decidiu ir não tem uma roupa que preste e onde hoje vai encontrar uma loja aberta a essa hora até chegar na cidade já está tudo fechado.

Eu penso vai ver esse é um sinal que não devo ir nesse almoço afinal ninguém nem vai sentir minha falta mesmo.

A noite no jantar  não comi quase nada deve ser porque comi bestei a tarde.

— Tá tudo bem com você Ayla? – Ele fica observando ela.

— Está sim. – Eu tomo meu suco.

— Você está pensativa, Ayla sei que algo está acontecendo. – Ele se lembra que ela iria comprar uma roupa para ir ao almoço.

Eu dou uma desculpa para Pietro e logo ele para de fazer perguntas, ainda bem que ele não falou mais nada.

Após o jantar ele saiu falando que tem uma ligação importante para fazer.

Eu lavo a louça, arrumo a mesa, limpo o fogão e vou para o meu quarto e vou direto escovar meus dentes e tomar banho.

Depois que termino visto minha blusa que parece mais um vestido e tomo meu remédio, graças a meu bom Deus estou conseguindo dormir mais de cinco horas e tem dia que durmo mais horas.

Eu também sou grata a Pietro se não fosse por ele nada disso teria acontecido porque eu jamais falaria para alguém e muito menos para o médico.

Ele vem conversando comigo para eu fazer um acompanhamento no psicólogo estou pensando nisso porém até agora não me decidi ainda.

Eu vejo a hora e são dez horas e aos poucos vou sentindo meus olhos ficarem pensando.

Eu ali mesmo pego no sono acordo no outro dia já saí quase sete da manhã.

Eu dou um pulo da cama já era para está com café do Pietro pronto e só então me lembro do nosso combinado porém nunca obedeci.

Já que ele me deixou ficar aqui na fazenda nas minhas folga não custa preparar o nosso café nem o almoço né.

Eu faço minha higiene, troco de roupa e vou para cozinha ao chegar ele já está terminando de arrumar o café da manhã.

— Bom dia flor do dia. – Ele coloca o leite na mesa.

— Bom dia amigo. Hoje dormi mais que à cama. – Eu me sento. 

— Eu fico feliz de ver que você está conseguindo dormir por mais horas Ayla. – Ele coloca uma fatia de bolo no seu prato.

— Tudo graças a você, obrigada por tudo que você está fazendo por mim, Pietro. Você é um anjo na minha vida. – Eu me calo antes de falar o que não devo.

— E se depender de mim vou fazer muito mais  flor. – Ele sorri ao ver ela ficando envergonhada.

Eu fico envergonhada com o jeito que ele me trata esse carinho todo dele vai acabar me acostumando e se um dia não tiver mas o que vou fazer?

Eu afastei para longe esses pensamentos e foco em outras coisas não posso nem devo me apegar a esse homem porque algum dia vou ter que ir embora.

Eu terminei o café e ele continua tomando até que  ouvimos a buzina de um carro chegando.

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora