Capítulo:28

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Eu não acredito que atendi o celular do Pietro e pior que era uma mulher e se for alguma ficante dele?

Parabéns, Ayla você deu uma bola fora eu fico morta de vergonha porém desfaço ao mesmo tempo quê quero fugir daqui e nesse momento me mantenho firme.

Eu finjo que nada aconteceu e comemos  ele faz careta, o brócolis é gostoso e o mesmo não gosta vai entender.

Pois se depender da minha pessoa ele vai aprender a gostar e vai querer comer todos os dias.

— Você está parecendo uma criança quando não gosta de algo Pietro. Isso é uma delícia. Hum. – Eu pego um pouco e coloco em meu prato e no dele também.

— Eu não quero essa coisa verde já comi o bastante por hoje. Você e a vovó me fazendo comer essas coisas. – Ele sorri e sente saudades dela.

— E você pelo visto não aprendeu nada com sua avó, né Pietro. A não você jogava fora Pietro? Você jogava fora o brócolis que ela dava para você? E não minta se não seu nariz vai crescer. – Eu acabo rindo.

— Não vou mentir, eu fazia isso mesmo, a Lulu adora. – Ele se lembra da época em que brincava com sua cachorrinha.

— Você tem uma cachorrinha? – Eu não vi nenhum aqui na fazenda desde que cheguei.

— Eu tinha sim, mas faz dois anos que ela morreu. – Ele come o restante de seu brócolis.

— E você não quis outra mas não ? – Eu tomo o resto do meu suco.

— Na verdade, pensei sim, porém fui deixando de lado e cá estou. – Ele toma seu suco.

Eu termino e levo o prato para a pia e ele faz o mesmo, será que ele esqueceu que esse é meu trabalho? 

Eu fico quieta, afinal se ele quer fazer isso não posso reclamar, afinal essa é sua casa.

— Ayla domingo vai ter um almoço lá no Micael e ele nos convidou para ir. – Ele pega a jarra de suco e coloca na geladeira.

— Já sei  dona Carmem me convidou também, porém não sei se vou não. Porque com certeza vai ter amigos dele lá e não gosto de estar no meio de muitas pessoas: motivo você já sabe né.– Eu acabo dando um sorriso falso.

Não vai ser nada bom ir e chegar lá entrar em pânico na frente de pessoas estranhas do jeito que sou azarada vai que aqueles homens estão lá ainda.

— Ayla o almoço vai ser na casa dele não na pensão e as pessoas que vai está lá são todas de confiança. Acredite nossos amigos são todos de confiança acredite em mim. E eu vou está sempre ao seu lado prometo não sair nem por um segundo do seu lado. – Ele pisca para ela.

— Vou pensar até lá, tenho tempo ainda. – Eu começo a lavar a louça.

— Ok. Não sei o que vou dar de presente aquele mané já que ele tem de tudo. – Ele fica pensando e não pensa em nada.

— Por que você mesmo não faz o presente para seu amigo? Dê algo diferente para ele, aposto que o Micael vai amar.– Eu acabo rindo e já sabendo o que vou lhe dar de presente.

 No entanto vou precisar de material para fazer como vou conseguir não sei Pietro vai me ajudar espero que sim nem falei com ele.

— Eu não sei fazer nada, sou um desastre fazendo as coisas. – Ele sorri enquanto seca os pratos.

— Bom, eu lhe ajudo se você me ajudar. – Eu terminei de secar a pia.

— Tá certo que posso fazer para lhe ajudar, mande mosele? – Ele se senta ao seu lado.

— Bom, estava pensando em pintar um retrato dele e de sua mãe, o que você acha da ideia? – Eu gosto de desenhar sempre gostei desde muito pequena.

Eu parei de pintar quando terminei meus estudos porque foi a única coisa que aquele maldito deixou fazer.

— Eu não sabia que você pintava Ayla. Então vamos fazer o seguinte compro todos os materiais que você vai precisar e você só tem que se preocupar em pintar a cara feia daquele mané. Você aceita ? – Ele espera que ela responde.

— Fechado então. Só que preciso do material para ontem. – Eu fico empolgada.

— Podemos ir comprar tudo agora só depende de você. – Ele sorriu.

— Ok. Eu vou me arrumar.– Eu sair correndo para meu quarto.

Eu entro no quarto pego uma calça e uma blusa de manga e visto e coloco minha rasteirinha.

Após terminar prendo meu cabelo num rabo de cavalo e faço uma maquiagem.

Pego minha bolsa, coloco um dinheiro porque vou aproveitar para comprar uma roupa, vai que resolva ir aí vou ter o que vestir.

Quando chego na sala Pietro está descendo a escada fico vidrada nele e para piorar ele fica me encarando como se nós dois estivéssemos hipnotizados.

Ele veste uma calça preta, camisa branca com listras do peito para cima e tens preto. 

— Vai voltar comprometido da cidade, meu amigo. – Eu falo a primeira coisa que vem na mente para ele não perceber que fiquei babando com tamanho da beleza dele.

— Se for com você aceito o compromisso. – Ele gira a chave do carro no dedo.

Eu fico chocada bem feito quem mandou falar o que não devia agora ouvi o que não queria.

Eu segui para garagem e ele vem logo atrás estou sem saber onde enfiar a cara depois da resposta que ele me deu.

No entanto tenho que esquecer isso porque com certeza ele só falou para me provocar e quem mandou eu começa com essa conversa né dona Ayla.

Ele liga o som do carro e coloca uma música leve e agradável de se ouvir hora e outra ele puxa conversa e assim seguimos até chegar na cidade.

Eu tiro o cinto quando vou abrir a porta ele já está abrindo como ele foi tão rápido? 

Eu olho em volta e nunca vi essa parte da cidade, porém quase não saio de casa só vou ao mercado ou se não em algumas lojinhas mesmo.

— Nossa, que lugar grande eu nunca vi essa loja antes. – Eu pego um carrinho.

— Se soubesse que você gosta de pintar teria trazido você aqui faz tempo. Eu tenho que saber mais sobre você, amiga. – Ambos sorri e entra na loja.

Eu fico admirando quantas coisas lindas tem ali moldura cada uma mais linda do que a outra e acabamos escolhendo uma dourada. Porque sei que ele gosta dessa cor.



O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora