Capítulo:63

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Eu reforcei a segurança na fazenda e desde que aqueles dois homens do Ramiro chegaram na cidade e nós não saímos mais de casa.

Eu consegui as fotos deles e mandei para o Joaquim para ele verificar porque tenho certeza que eles têm ficha suja.

Eu tenho notado que a Ayla tá aflita mesmo ela não demonstrando entendo ela porque quem não ficaria né mesmo.

Eu tento fazer ela relaxar as vezes consigo  arrancar aquelas gargalhadas gostosas que só ela tem.

Eu fico admirando ela dormindo seus cabelos bagunçados espalhando no travesseiro não resisti e tirei uma foto e quando ela se mexe guardo o celular na mesinha.

— Bom dia, minha flor. – Eu beijo ela.

— Bom dia, namorado. – Ela passa a mão no rosto.

— Como você está meu amor? Dormiu bem? – Eu dei um selinho nela.

— Dormi feito um anjo nos braços do meu amado namorado. – Ela encosta a cabeça no ombro dele.

— Eu devo ficar com ciúmes do seu namorado senhorita? – Eu acabo dando uma risada.

— Bom, eu não sei se o senhor delegado se o meu fazendeiro é ciumento. Será que ele é? – Ela se levanta rindo e vai na direção do banheiro.

— Ayla fique sabendo que os dois são muito ciumentos quando se trata de você. – Eu falo um pouco alto para ela ouvir.

Eu fico pensando no que ela falou e sim fico com ciúmes dela, porém não preciso falar até porque ela não me deu motivos para isso mas não nego que tenho e não é pouco.

Eu nunca imaginei que algum dia sentiria esse sentimento e hoje estou aqui afastado esses pensamentos de ciúmes para longe e vou atrás dela quando ouvi o barulho do chuveiro.

Eu entro no banheiro e fico observando ela e a mesma nem percebeu que entrei bom, pelo menos foi o que pensei.

— Vai entrar ou ficar babando aí? – Ela se abaixa para pegar o sabonete que caiu no chão.

— Nem pensar minha flor. – Eu tiro minha cueca e me junto a ela.

Eu abraço ela por trás e meu amiguinho já começa a ganhar vida e ela começa a se esfregar sem nenhum pudor em mim.

Eu soltei um gemido e ela sorriu satisfeita com o que está fazendo comigo a mulher malvada.

— Amor você não vai me deixar assim vai? – Eu beijo seu pescoço.

— Se você for rápido não. – Ela sorri.

Eu não penso duas vezes e faço o que desejo assim como ela foi uma namorada rápida porém prazerosa.

Após o banho nós trocamos com muito custo ela trouxe algumas peças de roupa dela para deixar no meu guarda-roupa: porque a teimosa não quer se mudar de vez para meu quarto que já é nosso desde a primeira vez que ela dormiu nele: só ela não entende isso.

Eu vou ao meu escritório verificar meus, e-mail para ver se tem alguma novidade do Joaquim enquanto ela foi fazer o nosso café.

Eu ligo o notebook e espero ligar e quando entro vejo que tem novidades.

Eu abri e quando olho dou um tapa na mesa e algumas canetas caíram no chão.

Eu leio com cuidado a ficha e não acredito que os dois já tem passagem pela polícia.

Eu leio com cuidado que filha da puta claro que aquele maldito não ia colocar gente decente para trabalhar com ele.

Eu mesmo vou ter uma conversinha com você Junior e o maldito ainda usou nome falso e documentos na pensão do Micael.

Continuo lendo sua ficha e o maldito tem uma lista que não acaba nunca eu me pergunto como que esse bandido está solto? 

Pois tenho certeza que a polícia ganha uma grana preta para não prender esse maldito mais deixa que agora estou de dentro e quero ver como ele vai escapar.

Eu abro o outro arquivo e assim que abrir logo na primeira página já tinha uma foto do zoom e quando vejo é a filha da senhora que ajudei alguns dias atrás.

Eu não acredito que é ela a mesma está um pouco diferente da foto mas magra mais da para ser reconhecida.

Eu não sei como vou explicar isso para dona Neide: como vou chegar e falar dona Neide a sua filha foi enganada e está sendo mantida em cárcere privado e obrigada a se prostituir.

Eu imprimo tudo e guardo no cofre, faço duas cópias e guardei em lugares diferentes melhor se  precaver.

Eu guardo e quando estou travando o cofre minha flor bate na porta mandei ela entrar.

— Amor o café já está pronto. – Ela fica de pé na porta.

— Venha aqui amor preciso mostrar uma coisa. – Eu me sento de volta na cadeira.

Eu mostro a foto para ela e a mesma conheceu a Maria, e vejo ela deixar a lágrimas caírem ultimamente minha flor anda mais sensível que antes.

Eu fico preocupado com isso mas sei também que ela tem que colocar para fora e não guardar para si então é melhor chorar.

— Calma meu amor, logo vamos conseguir resgatar sua amiga e ela vai voltar para os braços de sua família. Eu só não sei como vou contar isso para dona Neide, porque vai ser um choque para ela. – Eu abraço ela e beijo seu ombro.

— Eu juro que o Ramiro vai pagar caro por tudo que ele me fez e por tudo que ele faz com aquelas meninas inocentes que vão atrás de seus sonhos e acabam caindo na armadilha daqueles dois monstros. – Ela passa a mão na tela do notebook.

— Não fique assim meu amor, eu fico de coração partido todas as vezes que vejo você chorando. – Eu abraço ela passando todo o meu amor para ela.

— Eu quero conversar com a dona Neide quando você for falar com ela amor por favor me deixa ir com você? – Ela fica encarando ele.

— Claro que você vai meu bem, ninguém melhor que você para explicar o que aconteceu com a Maria. Vamos tomar café e em seguida vamos até a casa dela. Vamos aproveitar para levar algumas coisas para ela e sua família. – Eu beijei ela e a peguei no colo e seguimos para a cozinha.

— Que horas vamos na casa da dona Neide? – Ela se senta no seu lugar.

— Depois do café podemos ir o que você acha? – Eu pego um pão de queijo.

— Pode ser então. – Ela toma um pouco de seu café.

— Eu vou mandar preparar uma cesta de verduras para levar e você você faz uma cesta básica para levarmos porque com certeza as que comprei já devem está acabando isso se já não acabou. Falando nisso amor, o que você acha de chamar dona Neide, para vir ajudar você três vezes na semana? Pois assim ela vai ter um dinheiro para comprar as coisinhas dela e sua família. – Eu espero que ela aceite porque assim ela não trabalha tanto essa teimosa.

— Pietro você quem decide. – Ela pega um pão de queijo.

Eu acabo rindo ela é demais a minha Ayla você é única mesmo minha flor.

Eu terminei meu café e sair e ela ficou para arrumar as coisas para levar.

Eu coloco as coisas no carro e vou tomar um banho me sujei todo depois de pronto seguimos para casa da dona Neide.
 

O fazendeiro delegado Onde histórias criam vida. Descubra agora