Você me descobriu

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- Ellie, querida! - Gry sorriu assim que me viu e pediu licença aos meus pais. - Você está tão linda.

- Muito obrigada. - Retribui quando ela me abraçou.

- Você se sente bem mesmo? - Assenti.

- Acho até que a pancada na cabeça colocou meus miolos no lugar. - Fiz piada e ela riu.

- Ótimo. - Me abraçou novamente.

- Fico feliz em ver que está bem. - Alf se aproximou. - Ficamos preocupados com você.

- Tudo não passou de um susto. - Garanti. - Obrigada por terem vindo, mesmo com o convite de última hora.

- Adoramos o convite, querida. - Gry tomou a frente.

- Também temos o direito de conhecer sua família. - Alf tentou parecer simpático, mas ele ainda não conseguia.

- Doutora. - Haaland apareceu ao meu lado, segurando um dos drinks que eu havia feito. - Foden e Alvaréz chegaram.

- Vai receber seus convidados. - Gry sorriu. - Nós vamos voltar pra nossa conversa de velhos.

Deixei que Haaland me tirasse de perto dos pais dele, tenho certeza de que ele só chegou perto de nós pra fazer isso.

- Meu pai estava te incomodando? - Perguntou enquanto caminhávamos em direção a portaria. - Ele é complicado, não lhe dê ouvidos.

- Ele está tentando. - Sorri, lhe acalmando.

- Tudo bem. - Assentiu.

- Porque Foden sempre aparece sozinho? - Perguntei quando o vi entrando com uma garrafa de champanhe nas mãos.

- Parece que as coisas não vão muito bem no casamento dele. - Respondeu rápido. - Foden fez besteira na copa.

- Depois você vai me explicar essa história com detalhes. - Sussurrei ele assentiu.

- Ellie! - Alvaréz sorriu e apressou o passo até nós. - Nossa, você está linda.

- Obrigada. - Me afastei de Haaland e o abracei. - Oi Phil!

- Obrigado pelo convite. - Ele sorriu. - Rebecca não pôde vir, por conta do trabalho, mas mandou um abraço.

- Vamos ter outras oportunidades. - O tranquilizei. - Fiquem a vontade rapazes.

Foden e Alvaréz seguiram para a piscina e nós ficamos um pouco pra trás.

- Vem cá. - Haaland me puxou pela mão.

- Pra onde? - Resmunguei enquanto o seguia.

- Pra lugar nenhum. - Ele riu e abriu a porta da sala onde a equipe de limpeza guardava os materiais.

- Erling, o que estamos fazendo aqui? - Sussurrei.

- Eu não tive tempo pra te cumprimentar direito. - Ele segurou minha cintura e me puxou, fechando a porta atrás de nós, deixando a sala completamente escura.

- Não acredito nisso. - Ri de incredulidade.

- No quê? - Ele me empurrou contra a porta, apoiando a mão acima da minha cabeça.

- Em você. - Ri novamente, agora de nervosismo.

- Pois acredite. - Ele baixou a cabeça, deixando o rosto na altura do meu.

Haaland não me deu chance de resposta, pressionou a boca contra a minha e agarrou minha cintura. Segurei seu rosto entre as mãos, retribuindo o beijo com a mesma intensidade, senti falta dele, do seu toque e do seu beijo.

Yuànfèn - Erling HaalandOnde histórias criam vida. Descubra agora