Quero aproveitar o meu presente

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Respirei fundo quando deslizei do seu corpo até o chão, Haaland trancou a porta do quarto e bateu a mão no interruptor, apagando boa parte das luzes. Senti meu corpo inteiro tremer quando ele me encarou profundamente e estreitou os olhos, como se já pudesse ver através do vestido. Não esperei que ele viesse até mim, baixei o zíper da roupa e a deslizei por meu corpo até meus pés. Haaland, que provavelmente estava se preparando para reclamar por eu estar me despindo sozinha, parou no meio do ato e me observou boquiaberto.

- Particularmente, acho que você fica muito melhor de verde. - Disse baixinho, quase em um sussurro.

- Acha? - Dei alguns passos pra trás quando ele avançou na minha direção.

- Pra caralho. - Ele não precisou se esforçar muito pra me puxar contra seu corpo, apenas esticou o braço e segurou minha cintura com sua mão enorme. - Posso desembrulhar meu presente?

- O presente é seu. - Me inclinei e lhe dei um selinho. - Faça o que quiser.

Ele sorriu e fingiu que iria me beijar, mas não permitiu que minha boca encostasse na dele, me deixando frustada e ele ficou bem satisfeito. Ele me empurrou levemente até a cama, me sentei, o assistindo tirar a camisa e vir até mim. Engatinhei no colchão até alcançar a cabeceira da cama e me virei novamente, vendo Haaland ainda de pé, com a cabeça levemente inclinada para o lado enquanto me observava. Seu peito subia e descia pesadamente, ele não disse nada, apenas ficou de joelhos na cama e veio até mim.

- Você é uma delícia, Ellie. - Deixou uma mordida na minha barriga, muito perto do elástico da minha calcinha.

- Pode deitar aqui, por favor? - Pedi e ele piscou algumas vezes, demorando pra me atender.

Ele me deu um sorrisinho e se deitou ao meu lado, esperando pra ver o que eu faria. Me sentei em seu colo, colocando certa pressão quando nossos quadris se encontraram. Ele soltou um gemido sofrido e apertou minha pele, mantendo nossos corpos colados. Me mexi devagarinho, roçando nossas intimidades, ele tentou se sentar, pra me beijar, mas eu empurrei seu peito novamente. Ele soltou uma risadinha incrédula quando caiu deitado, como se quisesse me dizer que poderia me virar do avesso com uma única mão, porque ele já havia feito isso.

Me deitei sobre ele, inclinando meu corpo sugestivamente, seus olhos caíram para meus seios apertados no sutiã. Acariciei seu peito com as unhas, sentindo os poros de sua pele se arrepiarem sob as pontas dos meus dedos, Haaland ainda mantinha as mãos firmes em meu quadril, ele apertou os dedos na minha pele e moveu meu quadril pra cima e pra baixo, senti o efeito desse contato e gemi baixinho. Ele se aproveitou da minha fraqueza e apoiou a mão nas minhas costas, me empurrando contra seu corpo, não tive tempo pra reagir, pois logo sua boca estava colada na minha, calando qualquer coisa que eu pudesse dizer.

Tentei me afastar, mas ele me impediu e girou nossos corpos, me colocando em baixo de si novamente. Haaland me beijou, segurei seu rosto entre as mãos e lhe entreguei totalmente o controle sobre mim. Ele segurou meus quadris com força, marcando minha pele, mordi seu lábio em resposta e ele grunhiu, reclamando.

- Não seja malvada. - Resmungou.

- Você está demorando demais. - Respondi de volta e ele sorriu.

- Quero aproveitar o meu presente. - Ele desceu o rosto até meu pescoço e deixou alguns chupões por lá.

Percebi que Haaland está sempre tentando deixar marcas em mim, como se quisesse demonstrar que eu já tenho alguém, mesmo que as pessoas ainda não possam saber que é ele.  Suas mãos passeavam por meu corpo sem nenhum pudor, ele me torturava passando os dedos suavemente sobre minha calcinha, porque nunca era o bastante. Me contorci em baixo dele, sentindo meu corpo se arrepiar, ele desceu os lábios para minha barriga, deixando beijos molhados em leves chupões, que estariam roxos no outro dia.

Yuànfèn - Erling HaalandOnde histórias criam vida. Descubra agora