E, desta vez, as investidas de Matheo não passarão despercebidas... Adivinhe quem irá perceber...? ;-)
Divirtam-se e não deixem de dividir comigo suas opiniões... É muito importante para mim!
Obrigada mais uma vez por acompanhar o livro! Bjs
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(sábado)
Sábado, fim da tarde, a Família Real daria sua costumeira aparição na festa da Igreja.
Era um evento simples, mas muito divertido e lúdico. Acontecia no pátio ao redor da Igreja, que ocupava um grande terreno próximo a "Plaza Mayor".
Barraquinhas de comidas e bebidas estavam espalhadas pelo espaço, alternando-se a outras, recreativas, que distribuíam prendas nos mais diversos tipos de jogos e desafios possíveis.
Matheo, dessa vez, não deixou de acompanhá-los pessoalmente, assim como fez na outra festa.
Laila estava indiferente a ele. Mas já não o odiava tanto quanto na semana anterior, quando recebeu a fatídica notícia de que seria ele o responsável por sua segurança.
Pontos para Matheo, que, graças a Herbert, deu seu jeito para não se indispor ainda mais com ela.
Por sorte, o evento era concentrado no pátio da Igreja, dispensado a necessidade da Família Real circular pelas ruelas. Rei Fernan fez um breve discurso, num pequeno palanque e, depois, os três se posicionaram ali mesmo para receberem as saudações dos súditos. Ficariam lá por mais de uma hora, até diminuir o ritmo das abordagens.
Assim que a noite ia tomando conta do lugar, aos poucos, as crianças retornavam para a casa com os pais, deixando o recinto quase exclusivamente para os jovens e adultos.
Elisa estava lá também, não para acompanhar sua ama, mas de folga para curtir o evento.
Laila a observava de cima do tablado para lá e para cá, a interagir com praticamente a festa inteira. Vez por outra, mandava um aceno empolgado à princesa, que achava graça, soltando discretas risadas ao ver Elisa alvoroçada perambulando por todos os lugares.
Jafé também aproveitava a festa, mas, discreto, preferiu se fixar em um canto com os amigos.
Matheo, como sempre, olhava exclusivamente para Laila. Posicionado logo atrás dela, estava magnetizado pelo sorriso espontâneo que ela soltava sem se poupar das palhaçadas de Elisa. E acompanhava os olhos dela para onde apontassem, não deixando de registrar um só ato de sua amada.
Estava também menos hostil que no evento anterior, mas, vez ou outra, Laila o pegava com uma feição assustadora para qualquer infeliz que tomasse mais liberdade que o usual, ao se aproximar para saudá-la.
Quando a Rainha, que estava um pouco afastada da filha, ao lado do marido, manifestou vontade de ir embora, a princesa amuou. Sempre gostou das festas populares, mas, por sua posição, era habitualmente muito difícil conseguir participar delas — oficialmente — além da breve visita que fazia com os pais.
— Querendo aproveitar mais, Alteza?.
— Não... não... Por mim... está ótimo... — Laila, surpresa com a pergunta ao pé do ouvido, responde forjando indiferença, o que faz Matheo soltar um riso malicioso com a dissimulação nada convincente.
— Se quiser, posso conseguir que fique mais.
— Rá... Rá...Rá... Essa... eu duvido! — e solta sem nem pensar, junto a um riso sarcástico escapando pelo canto do lábios.
E ele estava desafiado... Não se podia vê-lo mais instigado que quando alguém o tivesse desafiando.
— Fica só vendo...
Quando Laila se dá conta, lá está ele conversando com o Rei e a Rainha. O que a deixa boquiaberta só pela ousadia.
Os pais olham para ela, que retribui assustada. Mais alguns minutos e...
— Pronto!
Laila vira-se de súbito para Matheo, só acompanhando os pais com os olhos a deixarem o evento sem sua companhia.
— Como...?
— Pode ficar se quiser...
— Não... acredito.
— Um 'obrigado' já está de bom tamanho, Alteza.
Ela, embasbacada, permaneceu calada por segundos. Não acreditava o tamanho da moral que Matheo tinha com seus pais.
Como ele pode conquistar em tão pouco tempo, o que ela não conseguiu em uma vida inteira...?
— Desculpe-me... — e parece retornar de um espasmo. — Então o senhor conseguiu, não foi?
Matheo meneou a cabeça, levantando as sobrancelhas com o olhar de "não te disse... Ninguém mandou me testar..."
— E agora, certamente, estou em dívida com o senhor. — supõe, com receio.
Ele aproxima a boca do ouvido dela, quase roçando a barba descuidada na pele, as mãos para traz em sinal de respeito.
— Somente um obrigado e sua presença já são mais que suficientes, Alteza. — o que fez Laila perder, por um lapso, a força as pernas.
O queixo dela "abriu um buraco no chão do pátio da Igreja".
Sentiu claramente, pela primeira vez que, realmente... Talvez... Quem sabe... Ele pudesse de fato, estar a cortejá-la. Não é que Anabella talvez tenha alguma razão em seus usuais devaneios? Perguntava-se, abismada.
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(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)
RomanceE finalmente o 3º, último e derradeiro livro da história de **LAILA**. Quem ainda não leu o 1º ou o 2º livro, ambos estão na minha página @vivianevmoreira no wattpad. ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ Até chegarmos no desfecho dessa impensável história...