Cap.65 - Invasão - Parte III

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— Estão aqui. — Matheo a avisa.

— Pelos Céus... Que medo!

— Não se preocupe. Vou me livrar deles, enquanto a senhorita corre.

— Está bem.

— Eu vou primeiro. Corra quando eu der o sinal.

— Combinado.

Matteo deixou um beijo carinhoso na boca dela, sem nenhum receio mais, e foi para cima dos infelizes.

Eram doze homens.

Ele saiu combatendo os invasores com um ódio irrepreensível, mas evitou uma sangria, pois sabia o quanto "sua mulher" odiava violência.

Alguns derrubou só com um soco. Não dava para saber ao certo, mas provavelmente estavam só desmaiados.

— Vai!!!! — e deu um berro para Laila, que se pôs em disparada, enquanto ele terminava de derrubar um a um.

Ela não alcançaria a porta da Biblioteca em segurança. Por isso, assim que Matheo abateu o último homem, juntou-a pela cintura, trazendo-a para esconder-se com ele detrás de outra coluna. Dessa vez, do lado direito do corredor, próxima à escadaria principal.

Ficaram lá, na espreita, aguardando uma nova ofensiva, que não tardaria a chegar, pelos ruídos vindos dos andares inferiores.

E naquele intervalo oportuno... Sem ser mais capaz de se controlar, Matheo começou de leve a roçar a barba na lateral do rosto de Laila, fazendo arrepiar até o ultimo pelo da pele exposta.

— Permita-me dizer... que a senhorita fica linda nesta veste. — declarou-se bem ao pé do ouvido.

— O senhor é... muito atrevido.

Ele expirou um sorriso.

— Posso lhe assegurar... que isso é só começo, senhorita...

O que fez Laila soltar um riso incrédulo, mas muito doce.

E ele não parou mais de roçar a barba por tudo. Dessa vez, indo adiante, começou a esfregar a boca no pescoço e ombro, acompanhada de vários beijinhos, agarrando Laila ainda mais forte com o braço esquerdo, já que segurava a espada na mão direita.

— O senhor... está... um pouco...

— Apaixonado...?... Não imagina o quanto.

— Não era isso...

— Mas é o que sou. Completamente apaixonado... pela senhorita. — e declarava-se, sem reprimir os impulsos, já a beijá-la pelo pescoço inteiro, ainda esfregando a barba e dando pequenas mordidas, inclusive na orelha.

— Senhor... Não podemos...

— E por quê não...??! Eu a quero... Mais que tudo.

— Pare com isso!

— Não... tem... como... — e seguia daquele jeito... Sem se conter. Completamente entregue à sua fêmea.

Era simplesmente impossível controlar os instintos.

Laila queria não estar gostando, mas estava totalmente entregue.

— Senhor... Não podemos....

— Por quê...??!

— Sabe que... do jeito que começamos... não há como seguir adiante.

— Eu... não... concordo. — suspirando no ouvido, enquanto a beijava ainda mais agressivo por todas as partes do corpo que a boca alcançava, apertando-a com ainda mais força. Agora, havia colocado a mão dentro do decote da camisola e acariciava o seio por entre os dedos, desmedido... Sem nenhuma censura mais.

(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora