— Estão aqui. — Matheo a avisa.
— Pelos Céus... Que medo!
— Não se preocupe. Vou me livrar deles, enquanto a senhorita corre.
— Está bem.
— Eu vou primeiro. Corra quando eu der o sinal.
— Combinado.
Matteo deixou um beijo carinhoso na boca dela, sem nenhum receio mais, e foi para cima dos infelizes.
Eram doze homens.
Ele saiu combatendo os invasores com um ódio irrepreensível, mas evitou uma sangria, pois sabia o quanto "sua mulher" odiava violência.
Alguns derrubou só com um soco. Não dava para saber ao certo, mas provavelmente estavam só desmaiados.
— Vai!!!! — e deu um berro para Laila, que se pôs em disparada, enquanto ele terminava de derrubar um a um.
Ela não alcançaria a porta da Biblioteca em segurança. Por isso, assim que Matheo abateu o último homem, juntou-a pela cintura, trazendo-a para esconder-se com ele detrás de outra coluna. Dessa vez, do lado direito do corredor, próxima à escadaria principal.
Ficaram lá, na espreita, aguardando uma nova ofensiva, que não tardaria a chegar, pelos ruídos vindos dos andares inferiores.
E naquele intervalo oportuno... Sem ser mais capaz de se controlar, Matheo começou de leve a roçar a barba na lateral do rosto de Laila, fazendo arrepiar até o ultimo pelo da pele exposta.
— Permita-me dizer... que a senhorita fica linda nesta veste. — declarou-se bem ao pé do ouvido.
— O senhor é... muito atrevido.
Ele expirou um sorriso.
— Posso lhe assegurar... que isso é só começo, senhorita...
O que fez Laila soltar um riso incrédulo, mas muito doce.
E ele não parou mais de roçar a barba por tudo. Dessa vez, indo adiante, começou a esfregar a boca no pescoço e ombro, acompanhada de vários beijinhos, agarrando Laila ainda mais forte com o braço esquerdo, já que segurava a espada na mão direita.
— O senhor... está... um pouco...
— Apaixonado...?... Não imagina o quanto.
— Não era isso...
— Mas é o que sou. Completamente apaixonado... pela senhorita. — e declarava-se, sem reprimir os impulsos, já a beijá-la pelo pescoço inteiro, ainda esfregando a barba e dando pequenas mordidas, inclusive na orelha.
— Senhor... Não podemos...
— E por quê não...??! Eu a quero... Mais que tudo.
— Pare com isso!
— Não... tem... como... — e seguia daquele jeito... Sem se conter. Completamente entregue à sua fêmea.
Era simplesmente impossível controlar os instintos.
Laila queria não estar gostando, mas estava totalmente entregue.
— Senhor... Não podemos....
— Por quê...??!
— Sabe que... do jeito que começamos... não há como seguir adiante.
— Eu... não... concordo. — suspirando no ouvido, enquanto a beijava ainda mais agressivo por todas as partes do corpo que a boca alcançava, apertando-a com ainda mais força. Agora, havia colocado a mão dentro do decote da camisola e acariciava o seio por entre os dedos, desmedido... Sem nenhuma censura mais.
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(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)
RomansaE finalmente o 3º, último e derradeiro livro da história de **LAILA**. Quem ainda não leu o 1º ou o 2º livro, ambos estão na minha página @vivianevmoreira no wattpad. ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ Até chegarmos no desfecho dessa impensável história...