❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎
Os entusiastas aplaudiram, abismados com feito absurdo. E começou um burburinho aqui e ali, especulando quem seria. Não demorou nada para que o identificassem.
Na segunda vez, ao ver aquele homem gigantesco erguendo o martelo e atirando-o de forma bruta contra a plataforma, Laila tremeu feito vara verde, apertando o braço de Herbert com as mãos. E fechou os olhos, virando o rosto para o lado.
Matheo, não seja burro...! Dizia o amigo para si mesmo.
— Está tudo bem, Alteza?
Recebeu dois olhos apavorados em resposta. A respiração curta... As pernas bambas mal conseguindo sustentar o peso do corpo.
— Venha comigo. Vamos ficar ali. — e a levou para perto da banda que tocava animada. Quem sabe a música não a distraía e abafava um pouco daquele som estrondoso...?
Na terceira vez, queria não ter escutado o barulho.
Herbert olhou para ela e Laila estava pálida. Ficou desesperado. Não desmaia... por favor... não desmaia... Suplicava, calado, enquanto a encarava. Nesse instante já a tinha colocado de costas para a atração e posicionado-se defronte dela, segurando seus dois braços.
— Posso fazer algo... pela senhorita?
— Não... obrigada... — estava quase sem forças, tremendo os lábios incolores. Os olhos brilhavam prestes a chorar, tamanho era o medo que dominava seu corpo sem controle.
• • •
Matheo foi deixando a atração com Pablo pelo meio da pequena multidão, que tinha aberto o caminho para eles passarem. Todos com uma feição espantada, ainda abismados com o feito.
— Senhor... nNão vai levar o prêmio...? — o dono da atração o aborda, embasbacado com a proeza. Nunca tinha visto ninguém conseguir nada parecido.
Matheo virou-se para ele. Havia se esquecido daquele detalhe, distraído com o que Pablo sugeriu, mesmo que de brincadeira, convicto de que aquele era o único 'prêmio' pelo qual ele faria qualquer sacrifício que lhe impusessem.
— Já volto aqui pra buscar... — Matheo rebatendo, imaginando que a traria para escolher o que mais gostasse.
Quando foi chegando perto de Herbert e Laila, notou que havia algo de errado.
O amigo o fuzilava com os olhos e balançava a cabeça, com um "veja a merd.. que você fez" piscando na testa.
— Alteza?
Laila olhou para Matheo.
Ele imediatamente percebeu a feição transfigurada, os olhos lacrimejantes e o odor do medo que emanava pela pele. Só respirou fundo e esfregou a mão no rosto com raiva.
Herbert foi soltando o braço dela devagar.
— Gostaria de ir embora, Alteza? — Matheo segeriu, tentando quebrar o processo auto-destrutivo em que ela tinha mergulhado, para seu desalento.
Laila inspirou pautado, ainda sem forças para responder.
Mais alguns segundos...
— Acho que... sim... — balbucia. — Podemos tomar algo... antes?
— Claro... — e estende o braço para levá-la até a barraca mais próxima.
Herbert só seguiu os dois com o olhar. Depois resgatou a boneca que tinha jogado num canto e saiu atrás deles, para não perdê-los de vista. Ficou temeroso de que ela tivesse uma recaída ali, no meio da festa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)
RomanceE finalmente o 3º, último e derradeiro livro da história de **LAILA**. Quem ainda não leu o 1º ou o 2º livro, ambos estão na minha página @vivianevmoreira no wattpad. ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ Até chegarmos no desfecho dessa impensável história...