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(Dois meses depois... segunda - sexta-feira)
E finalmente a semana do evento mais aguardado de todos os tempos.
Na segunda-feira, pós-expediente, os amigos sugeriram um encontro na Taberna, supostamente para celebrar a despedida da vida de solteiro de Matheo.
Mas havia outra intenção oculta por ali.
A comemoração seguia animada, até que... lá pelas tantas, Pablo pediu a palavra e deu início a um descontraído discurso.
— Esse é um grande dia para todos nós, afinal de contas, um membro do grupo resolveu quebrar o juramento e se enroscar para sempre num rabo de saia.
Os presentes gargalharam.
— E por isso... — continuou. — Eu sentencio o senhor Matheo de Luterant às penalidades definidas pelos demais integrantes deste digníssimo grupo. Por favor, senhor Patrick, traga a primeira punição.
E lá se apresentou o amigo, portando uma navalha.
— Essa é pela quebra do juramento. Tem algo a dizer, antes de sofrer a punição?
— Vão se fod* todos vocês!! — Matheo, mais do que previsto, já perdia as estribeiras.
Os três avançaram contra ele. Dois para segurá-lo e Patrick, "o barbeiro", encarregado de executar a pena.
O amigo quadriculou a barba do "noivo" em alusão às grades do cárcere, para insinuar que esta era a sua nova condição.
Matheo nem se opôs.
Nessa hora, a Taberna inteira já interagia com a bagunça, mesmo quem não conhecia os personagens, gritando, brindando, erguendo a caneca em direção ao "réu", assim que a execução fui concluída.
Mas o pior ainda estava por vir...
— E agora... — Pablo retomou o discurso. — Eu condeno o senhor Matheo de Luterant à penalidade máxima, por ter sido impiedoso com os outros três membros, quando tentaram, sem sucesso, fazer algo parecido. Herbert, vá buscar a punição!
Ele levou minutos.
Quando retornou, trazia na mão um pedaço de ferro em brasa com as iniciais da noiva na ponta, especialmente forjado para a ocasião: "LD" — Laila Dómini.
— Nem morto, vocês fazem isso!! — Matheo se levantou bruscamente da mesa.
— Patrick, Pablo... Segurem ele!! — exigiu Herbert.
— Não se atrevam! — pronunciou, ameaçador, com o dedo indicador em punho, recolhendo-se a um canto da Taberna.
Os amigos logicamente recuaram. Seria impossível segurá-lo, se Matheo não se rendesse.
E permaneceram ali, na espreita, de sobreaviso.
Mas, o mesmo instante, uma impensável ajuda surgiu do nada. Os desconhecidos frequentadores do estabelecimento começaram a gritar em coro: "covarde... covarde", colocando mais de lenha na fogueira que já estava prestes a explodir.
Se tinha algo que Matheo não era é covarde, além do desafio que o tirava completamente do controle.
— Vocês... ainda me pagam...
Herbert nem pensou duas vezes. Correu até o fogão à lenha, aqueceu o pedaço de ferro e enterrou sem piedade sobre a pele do amigo, nas costas, do lado direito, um pouco abaixo da linha do cinto.
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(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)
RomanceE finalmente o 3º, último e derradeiro livro da história de **LAILA**. Quem ainda não leu o 1º ou o 2º livro, ambos estão na minha página @vivianevmoreira no wattpad. ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ Até chegarmos no desfecho dessa impensável história...