E veja se não é TU-DO esses dois juntos...
Feitos um para o outro, não? ;-)
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De repente, do nada, ele para no meio da ruela, pega Laila pela cintura, prega-a contra a parede e dá um beijo apaixonado nela, que retribui na mesma intensidade.
Ficaram lá, naquela ruela semi-deserta, a se beijarem como se o mundo fosse acabar dali a instantes, numa intensidade de quem coloca para fora um desejo reprimido de muito, mas muito tempo mesmo...
Beijaram-se... E beijaram-se... até perderem o fôlego...
• • •
Após o que pareciam horas, ela começou a dar sinais de fraqueza.
Matheo então, teve que parar a contragosto.
Ficaram ainda trocando olhares por segundos. Ele alisando o cabelo dela e tirando alguns fios do rosto, como adorava fazer. E sorria para ela, como nunca fizera para mais ninguém.
Depois a colocou debaixo dos braços, que retribuiu, aconchegando-se nele.
— A senhorita não faz ideia... do quanto esperei por isso... — disse, da forma mais sincera que podia.
Laila inspirou fundo, ainda recostada nele.
— Eu também... sentia muita vontade...
Alguns minutos em silêncio, agora não mais perturbadores... abraçados, curtindo-se.
— Topa vir comigo pro telhado da Taberna...?
— Como da última vez...?
— Como da última vez... — e ele não cabia em si de tanta felicidade.
Antes de seguirem pelas ruelas, ele não se conteve. Abriu outro largo sorriso, segurando o rosto de Laila dentre as mãos enormes e deu-lhe mais um beijo de tirar o fôlego, arrepiando até o último pelo do corpo dela.
E mais uma vez, Matheo impressionava-se com o acaso, que reservava sempre as melhores e mais inesperadas surpresas, na calada da noite. Inclusive a tão aguardada brecha, que nem acreditava que conseguiu finalmente criar. Quantas as situações não esteve com ela, mas sem perspectiva de chegar nem perto do que havia conseguido hoje...? Era, sem dúvida, o melhor momento da sua vida. E tudo graças ao acaso.
• • •
Entraram pelos fundos da Taberna e Matheo a colocou em segundos em cima do telhado.
A festa era bem mais tranquila que a última que assistiram dali. Havia performances de artistas, bem exóticas diga-se de passagem, e pessoas dançando em torno de uma fogueira, no meio da praça, como um ritual, ao som da banda folclórica que invocava melodias muito diferentes, de um povo tão antigo, quanto enigmático.
Ficaram lá, deitados no telhado inclinado.
Ele parcialmente em cima dela, praticamente nem a deixou ver a festa passar, a beijá-la quase o tempo inteiro.
E evitavam falar.
Na verdade, resolveram curtir o momento... Sem mágoas, receios, satisfações, declarações... Nada...
... Só ela e ele...
Certamente, tinham muito o que conversar. Mas não ali. Não naquela hora... De forma alguma, seria o momento para tirarem suas diferenças, tampouco para se entenderem. Queriam aproveitar o quanto pudessem daqueles instantes juntos, esbaldando-se um do outro pura e simplesmente, como se tivessem se conhecido minutos atrás.
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(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)
RomanceE finalmente o 3º, último e derradeiro livro da história de **LAILA**. Quem ainda não leu o 1º ou o 2º livro, ambos estão na minha página @vivianevmoreira no wattpad. ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ Até chegarmos no desfecho dessa impensável história...