Cap.53 - Baile de "Los Danzantes" (Parte III)

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Que situação desagradável... :-/

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Alteeezaa...

— Rudolf??! Meu Deus! Que susto... O que faz aqui?

O "almofadinha número um" tinha invadido a área privativa do Castelo e se ocultado atrás de uma parede, aguardando Laila como se fosse uma emboscada.

— Eu... queria conversar com Sua Alteeeza... em particular... — e falava arrastado, segurando firme o braço dela, visivelmente sob efeito do álcool que consumira por toda a noite.

— Rudolf... O que está fazendo? O senhor... está... bem? — ainda demonstrando preocupação, pois ele mal conseguia firmar-se em pé.

— A senhorita... não enteeende que soouuu... — e começou a trazê-la para perto, passando a mão pela cintura.

— Pare, Rudolf...! Por favor pare! — Laila pressionava o tórax dele para mantê-lo afastado do rosto.

— Eu não... Eu... queeerooo... — e segurou a cabeça dela com força, tentando aproximar os lábios dos dela.

— Por favor... não!

— Sabe que não é muito gentil tratar uma donzela dessa maneira.

E lá estava, a voz grave, tudo que almejava naquele instante, junto ao vulto gigantesco, surgindo inexplicável logo atrás de Rudolf, cutucando-o no ombro.

O "almofadinha" a soltou no mesmo instante e virou-se para Matheo.

Laila correu imediatamente para a retaguarda de "seu anjo protetor", resguardando-se do ex-affair, embriagado e descontrolado, apoiando a mão sutilmente nas costas de Matheo.

— Mas é muuuito inchirido messssmo... — o "almofadinha" pragueja. — Quem você pensaaaa que é pra dizer o que devo fazer...?

— Senhor, sugiro que vá embora e deixe Sua Alteza em paz. — seus amigos ficariam orgulhosos ao vê-lo contornar aquela situação constrangedora, envolvendo a mulher de sua vida, como um cavalheiro.

— Seu... rússsstico!! — e Rudolf tentou acertar um soco na cara de Matheo, que desviou, fazendo o "almofadinha" acertar o ar e perder o equilíbrio.

Aproveitando o vacilo, Matheo o virou de costas, passou o braço gigantesco pelo pescoço do "almofadinha" e travou os punhos dele com a outra mão, rendendo-o complemente.

Seeeu bronco!!! Mee ssssolte! — Rudolf se debatia, mas nem sequer se movia, completamente imobilizado.

— Sugiro que se acalme, senhor. Senão... vai acabar se machucando. — Matheo nem alterava o tom de voz.

Só virou a cabeça para trás e deparou-se com um par de olhos verdes estatelados encarando-o.

— Está tudo bem, Alteza...?

— Acho que sim... — Laila confirmou, ainda segurando firme em sua camisa.

— Senhor?! Queira me acompanhar por favor? — convidando Rudolf, todo cordial.

— Eu não vooou a lugar... aaaalgum...

— Com licença, Alteza. Preciso acompanhar este cavalheiro até a porta. — sem perder o costumeiro tom de deboche.

— Toda. Mas, por favor... não o maltrate.

— Nem se preocupe. — e Matheo devolveu-lhe uma piscadela linda.

(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora