(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)

Cap.52 - Sufocante (Parte I)

E outro pedacinho da história do casal mais impensável do wattpad!

E Matheo retoma a perseguição a ela, assim que retorna de Cerro Compartido.

É momento também que ele descobre um evento da Escola dela e se põe louco só de imagina-la longe dele por mais de uma semana... Vamos conferir...?!

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(segunda - sexta-feira)

Matheo descansou até a metade da manhã. Teria dormido mais, mas não estava se contendo de ansiedade em voltar ao Castelo.

Chegou perto da hora do almoço.

Fernan ficou surpreso com a rapidez que retornou e bem satisfeito com o sucesso obtido na missão. Acabou encerrando a reunião com o inevitável convite para o almoço.

Matheo encontrou-se com Laila no Salão de Refeições.

Cada vez que ficava dias sem vê-la, voltava deslumbrado, sem conseguir disfarçar o olhar apaixonado.

— Passou bem o fim de semana, Alteza?

— Bem... E o senhor...? Como foi em Cerro?

— Tudo sob controle.

— Que boa notícia.

— Vamos nos sentar, tesouro? — e o pai a convocou, fazendo Matheo até rir do tratamento.

Fernan tem toda razão. É um tesouro mesmo. Do mais raro e único... O que ficava ainda mais claro, depois de passar dias longe dela, tendo que aguentar nobres asquerosos falando sem censura da mulher de sua vida.

Matheo deu o braço para ela e caminharam até a mesa.

Rei Fernan planejou convidar os guardas, que lutaram em Cerro Compartido, para o Baile de los Danzantes, que aconteceria já no próximo sábado, no Castelo. Faria uma homenagem a eles em seu habitual discurso.

À tarde, Matheo reassumiu a rotina de perseguir Laila, quando ela deixava o Castelo para ir à aula e no retorno.

Ela ficava contente em como vinham se deferindo um ao outro, com a maior cordialidade possível, sem qualquer resquício da hostilidade de semanas atrás. Mas incomodava-se profundamente com a perseguição.

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Na terça-feira, a mesma coisa.

Laila arrumou-se e se pôs à porta de serviços para ir ao seu treino.

Continuava fazendo tudo como antes... Jafé a preparar o cavalo, ela a descer às escondidas pelas escadas de serviços com seu traje próprio. Mas agora, é certo que não conseguiria mais se livrar de Matheo.

Quando atravessou a porta, lá estava el.

— Como vai, Alteza? — e beijou o dorso da mão.

— Bem, obrigada... Jafé...?

Matheo nem esperou que concluísse a frase, para carregá-la para cima do seu cavalo.

— Novamente, irá nos acompanhar, senhor? — em tom irônico, fazendo questão que ele percebesse.

— Já disse. Poderia treiná-la aqui mesmo, se preferisse. Mas, se que quer continuar indo até lá. Então... Vamos lá...

Ela desistiu de argumentar. Não haveria mesmo como tirá-lo de seu caminho.

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E mais uma tarde de treino intensivo. Outro desgaste físico sem precedentes... E Laila chegou ao final, extenuada, atirando-se nos degraus da casa de Ariteu de qualquer jeito.