Aqui está uma conversa franca entre Herbert e Matheo...
E o último empurrãozinho que faltava para aquele desfecho mais que esperado...
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(domingo)
Matheo apareceu no domingo e se apresentou ao Rei, deixando-o inconformado.
— Vá para casa, meu jovem.
— Não há como, Majestade. A situação ainda...
— Matheo, tudo que poderíamos fazer por este Reino, já foi feito. Agora, só o tempo vai nos ajudar a colocar o que falta no lugar. Não há mais nada urgente que não possa esperar até amanhã.
— Tudo bem... Com licença. — e despediu-se, contrariado por não poder continuar ali.
Resolveu dar uma escapada até o quarto dela, mas não havia ninguém. Certamente, estava Laila com a mãe ajudando na organização.
O Castelo estava bem tranquilo também. A maior parte dos serviçais de folga, restando um ou outro para servir a Família Real e os Guardas que faziam a segurança.
Decidiu ir até a Hospedaria encontrar-se com Herbert.
Mal se viram naquela semana atribulada.
Pediu ao senhor Divan que avisasse o amigo que estava à sua espera na Taberna.
Ambos estabelecimentos tinha passado ilesos pela ocupação, de tão rápida que foi a derrocada dos invasores.
Herbert logo apareceu. Ainda havia pouca gente por ali naquele horário.
— E aí??! — O amigo o saudou, contente em vê-lo.
— Tudo certo...?! — Matheo retribuiu o cumprimento com a mão, mais uns tapas nas costas.
— Tudo... E você...?
— Melhor estraga... — erguendo as sobrancelhas, expressão que Herbert conhecia muito bem.
— E ela? — o amigo emendou com a previsível pergunta.
Matheo sorriu.
— Estão bem?
Ele levantou as sobrancelhas outra vez, servindo-lhe da resposta.
— Bom saber...
Ficaram por lá um bom tempo conversando, bebendo umas canecas.
Lá pelas tantas...
— Pareço um idiota, Herbert... Não consigo me controlar. Fico lá feito um idiota atrás dela.
— Falou pra ela?
— Várias vezes.
— E ela...?
— Uns dias atrás, embriagada, confessou que gostava de mim também, mas sóbria... Sei lá. Indecifrável...
— Você tá brincando comigo??! Mas isso é excepcional!! — Herbert se animou, socando a caneca com vontade na mesa, enquanto uma expressão desentendida o fitava, não conseguindo acompanhar o que pudesse ser tão "incrível" naquilo.
— Matheo, mulheres nunca entregam o ouro, assim... de bandeja. Mas se você teve a sorte, mesmo com ela embriagada... Mas... 'Pera aí!! Como é que você conseguiu embriagá-la??!! O que foi que aprontou dessa vez??!
— Não tive nada com isso. Deixa pra lá. — não queria que Herbert perdesse o raciocínio.
— Bem... Se ela disse que gostava de você, pode saber que é disso pra muito mais. — explicou. — E ela não fez mais nada? Digo... Não deu mais qualquer outro sinal??!
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(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)
RomanceE finalmente o 3º, último e derradeiro livro da história de **LAILA**. Quem ainda não leu o 1º ou o 2º livro, ambos estão na minha página @vivianevmoreira no wattpad. ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ Até chegarmos no desfecho dessa impensável história...