Cap.61 - Capotes/Reino invadido (Parte I)

713 140 44
                                    

E este capítulo traz um diálogo imperdível entre Matheo e Herbert, além de... "aquele dia" estar a cada momento mais próximo..

Ai ai ai... O que será desta vez? Dêem seus palpites...

❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎

(segunda - quarta-feira)

A semana mal havia começado e Matheo já se programava para chegar em tempo de vê-la partindo para a aula.

— Voltando à rotina, Alteza?

— Adoraria que fosse essa a minha rotina, senhor. Mas, logo mais, as aulas estão aí...

— Pelo menos, lhe restam alguns dias para se dedicar ao que gosta.

— Certamente... E o senhor? Passou bem?

— Muito.

— E está fazendo o que gosta também...?

— Mais que qualquer outra coisa na vida.

Comentário novamente providencial para deixá-la desconcertada.

— Bem... Preciso ir. Estou um pouco atrasada.

— Até mais, Alteza.

— Até...

E lá foi ele, retomar a Capacitação de seus homens, depois de tanto tempo afastado. Mas não conseguiu permanecer duas horas nas atividades, já sendo convocado às pressas por Fernan, para outra reunião de emergência.

— Não creio, Majestade...

— Pois bem, meu caro. Desculpe-me importuná-lo, mas há outro Aliado requisitando ajuda.

Matheo respirou fundo...

Já estava bem enfadado de assumir aqueles resgates.

Parece que ninguém se prepara pra um ataque... É evidente que vão acontecer! Pensou, quase não se contendo em despejar a indignação sobre a mesa, diante do Rei.

Passou a missão a Herbert, logo depois do encontro com Fernan, para que ele organizasse o grupo, que seria reforçado como o último por se tratar de um bando violento.

Organizaram-se para partir no meio da tarde e não perder mais tempo.

• • •

Herbert aproveitou para conversar com o amigo, enquanto cavalgavam para Capotes.

Fazia dias que não se falavam, cada qual correndo para um lado.

— E como foi? — o amigo pergunta.

— Bem... — Matheo não se prolongou.

— E ela?

— Melhor... impossível. — e lá estava o olhar apaixonado, perdido no horizonte.

— Mas...?

— Foi tudo... bem...

— E...?

— E o quê?

— Não me convenceu.

— O quê?

— Esse ... "bem"...

— Passei os melhores dias da minha vida. Se é isso que quer saber...

— E por que essa cara azeda?

— Não consigo avançar... — Matheo confessou.

— Como não???!!!!

— Não consigo.

(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora