Cap.67 - Ajuda ao Reino (Parte I)

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Amores. E aqui está mais uma escapadinha de Laila que no final... terminou em revelações surpreendentes. Vejam só o que essa #princesasapeca aprontou.

Espero que gostem! Bjs!

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(terça-feira)

Antes de seguir com Jafé para a Vila, Laila resolveu fazer uma visita a Pablo, já que Elisa comentara, entre outras mil coisas, que ele ainda não tinha tido alta.

— Boa tarde, senhor Pablo! — saudou, empolgada, ajeitando-se à beira da cama, ao lado da dele.

— Boa tarde, Alteza. — devolveu, surpreso. — A que devo a honra...?

— Vim saber como o senhor está.

— Uma visita?

— Exatamente. Estou preocupada com o senhor...

— Nem fique.

— E como se sente?

— Melhorando. Ainda de molho aqui... E a senhorita? 

— Muito bem.

— Nos pregou um susto ontem.

— Eu sei. Nem imaginava.

— Quase matou nosso líder de desespero.

— Foi ele que me achou.

— E não seria outro... — Pablo soltou sem nem pensar. — E vocês estão bem? — pergunta indiscreta, que fez Laila corar no ato.

Ela acenou timidamente com a cabeça.

— Se ele aprontar qualquer coisa com a senhorita, quero que me conte. Eu não permitirei que aquele brutamontes te faça mal.

— O senhor é muito corajoso.

— Pode contar comigo. De verdade...

— Me sinto muito honrada por sua presteza. Obrigada. — Laila agradeceu, achando graça.

É um fato que o homem de quem tanto gosta, se trata de um ser incontrolável. E todo mundo de seu convívio sabe. 

— Está arrumada.

— Irei ajudar os moradores da Vila com suas casas.

— Não-brinca-comigo!

— Vou mesmo! — determinada.

— Onde é?

— Jafé que ficou de selecionar o lugar. Vou descobrir quando chegar.

— Hum... E ele sabe?

— Não... Mas deixei um recado com Elisa.

— Não faça nada que a coloque em risco, Alteza. Nos custou muito vencer essa batalha.

— Eu bem sei. Ainda mais ao senhor. Mas ele disse que não há mais perigo.

— E não mesmo! — Pablo devolveu um sorriso. — Se ele disse, então... Pode ficar sossegada.

— Imagino. Bem... Vou andando. Voltarei amanhã, se estiver por aqui.

— Que isso...? Nem se preocupe.

— Faço questão. Fique bem!

— A senhorita também! Obrigado. — e Pablo esticou a mão para que ela cedesse a sua, dando-lhe um beijo respeitoso no dorso.

Laila o deixou para cumprir sua incumbência, aliviada em saber que Pablo estava bem.

Jafé a levou até uma pequena área, afastada da parte central da Vila, à beira do Rio, onde as casas haviam sido invadidas e utilizadas de entreposto pelos invasores. E, depois, parcialmente queimadas.

Logo que chegaram, ela se apresentou e contou aos moradores quais eram os planos. Os súditos nem acreditavam que contariam com a ajuda da princesa de LaViera para organizar seus lares.

• • •

Matheo passou o tempo inteiro acompanhando Fernan na averiguação dos estragos e sequelas, voltando com ele para o Castelo no meio da tarde, depois que Laila havia deixado o prédio.

Nem bem chegou e já se pôs alucinado, querendo saber onde ela estava. Procurou rapidamente nos ambientes próximos, mas não achou qualquer vestígio de "sua mulher". Decidiu ir atrás de Elisa pelas dependências sociais, mas nada também.

Rei Fernan, com uma avalanche de demandas, não o deixava se afastar por muito tempo. Acabou não conseguindo localizar nenhuma das duas.

Enquanto isso, Laila trabalhava nas casas, ajudando a colocá-las em ordem. Os súditos estavam impressionados com sua boa-vontade e humildade em desempenhar de bom-grado qualquer atribuição que lhe incumbissem.

No final da tarde, sem conseguir disfarçar o incômodo, Matheo deu uma desculpa qualquer ao Rei e saiu feito um maluco atrás dela. Começou a vasculhar os lugares que ela pudesse estar. Nem sinal de Laila.

Invadiu o quarto dela e... Nada, já se pondo preocupado e irritado.

Voltando à Elisa, não levou nada para achá-la organizando um dos ambientes do quarto piso, que estava bastante sujo e destruído.

— Boa tarde, senhorita. Onde está Sua Alteza?

— Boa, senhor. Minha ama saiu com meu irmão pra ajudar a organizar uma das áreas destruídas do Reino.

— Como é???!!

— Senhor, eu pedi que ela não fosse, mas não consegui impedi-la.

— Eu não acredito!! — e soltou um grito assustador, descontando a ira com um murro no primeiro móvel que estava à frente.

Nem é preciso dizer que fez um buraco no meio.

— Onde, Elisa??!

— Pelo que meu irmão comentou, fica às margens do rio, mas não sei ao certo, senhor. Não sei... Desculpe-me. — a voz trêmula, já dava sinais que iria começar a chorar.

— Tudo bem. Não se preocupe. Vou buscá-la agora. — e saiu em disparada.

À cavalo, começou a margear o rio que conhecia muito bem. Onde houvesse uma casinha, lá estava Matheo perguntando por ela.

Quando já escurecia, preocupado e enfurecido, ele chegou ao último agrupamento de casas, o mais próximo da entrada do Reino.

Eram casas muito simples, mas de umas pessoas extremamente solícitas. Nem bem parou o cavalo e já a viu ao longe colhendo gravetos para acender a fogueira armada no pequeno pátio, entre o rio e as casas.

Matheo chegou por trás, muito sorrateiro...

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Dedico este capítulos às queridas:

Silvialima501151

Anheeeee

LuciliaFerreira

ThammyTata

(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora