O sol perdia força, quando, finalmente, os dois deram um "tempo".
— Temos que voltar... — Laila comentou, contrariada.
— De jeito nenhum! — e já se pôs a beijá-la por todo o corpo. — Não deixo você sair daqui por nada no mundo... — ele passaria, se possível, o resto da vida ali, na cama com a esposa, daquele jeito.
— Matheo... Você sabe que preciso ir. Por mim passava mais uma semana...
— Um ano! No mínimo um ano. Não aceito menos.
— Está bem, vai... Um ano aqui com você. Mas sabe que não podemos.
— Hum... Será que eu sei mesmo...? — mal concluiu a frase, já partindo para cima dela a possuí-la pela enésima vez.
E Laila não resistia. Deveria reprimi-lo, mas a verdade é que não queria sair dali. Estava tão à vontade com a situação... Com ele... Amando de verdade pela primeira vez.
Mais vários minutos se foram, até que ele se acalmasse.
— Temos que ir agora...
— Tá bem. Mas a senhoria fica me devendo uma...
— Eu??! — indignada.
— Na verdade... Várias...!
Ela ria, mesmo querendo parecer séria.
— Sabe que não concebo dever nada para o senhor!
— Então, pode começar a pagar... Agora! — e se pôs a amá-la outra vez.
— Agora vamos...! Por favor... Está ficando arriscado demais.
— Se não tem outro jeito...
Contrariados, ambos se arrumaram rapidamente, juntaram seus pertences, deixando o quarto em seguida.
Laila, desesperada de fome, saiu em busca de algo para comer, pela casa. Encontrou uma maçã junto a outras frutas sobre a mesa da sala, devorando-a em segundos.
Matheo se deleitava com uma risada maliciosa.
— Pare de rir de mim! — ela o repreendeu, irritada.
— Não estou rindo de você, meu amor. Rio da situação.
Recebeu um olhar recriminador em troca, confortado por carinhosos beijinhos.
— Ama??! — Elisa surgiu do nada.
— Oi, Lis. Precisamos ir. Está pronta?
— Eu... Sim... — surpresa com a pergunta. — Mas... E Sua Alteza?
— Sim. Já pegamos tudo.
Saíram de lá direto para o Castelo, distante cerca de uma hora.
No caminho de volta.
— Você tá bem...? — ele perguntou.
— Hum hum...
— Por que essa carinha?
— Acho que é cansaço.
— Eu também... — e sorriu, abraçando-a, muito carinhoso.
— Sinto um pouco de dor também... — e apoiou a mão sobre o ventre, contorcendo as bochechas de leve.
— Imagino. Mas logo deve passar... — e deu um beijo terno na cabeça da esposa.
• • •
— Não queria ter que abandonar você. — Matheo declarou-se para ela, enquanto a deixava em frente à saída de serviços.
— Mas não está. Aliás, com certeza, não.
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(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)
RomanceE finalmente o 3º, último e derradeiro livro da história de **LAILA**. Quem ainda não leu o 1º ou o 2º livro, ambos estão na minha página @vivianevmoreira no wattpad. ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ ❤︎ Até chegarmos no desfecho dessa impensável história...