Cap.67 - Ajuda ao Reino (Parte II)

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— O que a senhorita faz aqui?

— Ai!! Por favor!! — Laila deu um pulo, derrubando todos os galhinhos. — Não me assuste dessa forma! Sempre faz isso. E sabe que eu odeio.

Ele aproveitou que ela estava com as mãos livres e tascou-lhe um beijo no dorso.

— Por que deixou o Castelo sem que ninguém soubesse?

— Elisa sabia.

— Não! Não sabia onde estava.

— Mas sabia que tinha saído.

— Eu... não sabia. — e pontuou, imperativo, o que mais o incomodava.

— E desde quando lhe devo satisfações, senhor? — ela o provocou, lançando mão do afastamento que sempre lhe favorecia. Adorava fazer isso para deixá-lo irritado.

— Desde quando seu pai me incumbiu da sua segurança, Alteza... Ou já se esqueceu?

— Não... Mas não o encontrei antes de deixar o Castelo. — isso Matheo não podia negar. Havia passado a tarde com o Rei longe de lá.

— Aguardasse eu chegar, então. Não devia ter saído sem que eu soubesse.

— Estou ótima, não está vendo?

O que o fez rir, mesmo que não quisesse.

Não havia como negar que estava linda como nunca.

— E eles adoraram que eu tenha vindo. Tinha muito o que fazer. Ainda tem.

— Eu sei... — e foi baixando a guarda, o olhar deslumbrando para ela.

Aproveitou para limpar um sujeira perto dos lábios, com o pretexto de acariciar o rosto dela. Laila retribuiu com um sorriso de canto na boca, mais que suficiente para descompô-lo.

— Bem... O senhor poderia me ajudar, não? O que acha?

Matheo sorriu mais uma vez, daquele jeito que só para ela, e lá foram os dois.

Ele a ajudou a recolher os gravetos, mais algumas toras para acender a fogueira.

A noite já estava presente.

Assim que Laila manifestou que iria embora, os moradores, muito agradecidos, ofereceram para que ela, Matheo e Jafé se juntassem a eles em torno da fogueira, pois assariam milho e batata, além de uma sopa para a refeição noturna.

Matheo ficou meio desgostoso, mas nem teve tempo de se opor. Laila aceitou no ato. Jafé, seguindo sua ama, ficou à vontade para acompanhá-los também.

Ajeitaram-se num tronco em torno da fogueira. Ela praticamente sentada no colo de Matheo, já que havia pouco espaço, mesmo em público, nem se acanhou. E foram sendo servidos à medida que os alimentos ficavam prontos.

Os habitantes riam, contavam piadas, casos e feitos da noite anterior.

Por onde se passava, havia um herói. Alguém que combatera um invasor de forma criativa ou inusitada.


Lá pelas tantas, começou a circular uma bebida forte, servida em canequinhas de barro.

Matheo se apossou de uma.

(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora