Cap.76 - Noivado

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Capítulos finais de Laila e Matheo! Com algumas surpresinhas reservadas, só para vocês, estimadas leitoras... Aproveitem!

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(segunda - terça-feira)

Na segunda-feira pela manhã, a princesa acompanhou Matheo até a área de treino para receberem os cumprimentos dos amigos.

Todos estavam muito felizes pelos dois. Principalmente Herbert...

— Parabéns, Alteza. — Herbert a saudou formalmente, ainda comovido, com um forte abraço.

Mal acreditava que tinham conseguido...

— Alteza... Quanta honra. — Patrick aproximou-se com um cumprimento comedido, o tradicional beijo no dorso da mão.

Laila foi até Pablo, que estava ali também, ainda de recesso em uma cadeira.

— Muitas felicitações, Alteza. — e Pablo beijou sua mão.

Mas não perderia a oportunidade...

— E continuo de olho em você, hein??? — apontando o dedo para Matheo e arrancando gargalhadas dos amigos. — Se fizer qualquer coisa a ela, irá se ver comigo.

Todos riram, deixando Laila sem graça e Matheo enfurecido.

— Um brinde... a mulher mais corajosa que já conheci. — e Pablo ergueu a caneca d'água, provocando mais risadas pelos arredores e um olhar fulminante do noivo, já bem incomodado com o assédio dos amigos a sua mulher, inflamado pelas provocações de Pablo.

Os demais pegaram suas canecas de água e acompanharam o amigo.

Quando retornou da área de treinos, Laila foi procurar pela mãe para combinarem os detalhes do casamento.

— Filha minha, mamãe quer organizar a maior festa de que se tenha notícia.

— Mas, mãe... Não sei se faço questão de...

— Você é minha única filha, Laila! E não abrirei mão de oferecer à minha filha um evento memorável. — impondo-se, irredutível.

— Está bem... Mas, quando podemos marcar... a data? — já com medo da resposta.

— Bem... Estou pensando em algo como o início da primavera.

— Oi??!

— Filha, estamos nos aproximando do final do verão. Não haveria tempo de...

— Mãe...? Eu realmente não imaginava esperar assim, todo esse tempo.

— Bem... Se nos apressarmos, podemos conseguir no meio de Dezembro, no melhor cenário. Mas, certamente, o clima já não estará tão favorável.

— Vamos tentar programar para vinte e dois de novembro.

— Isso é impossível! Mal teremos tempo de encomendar os vestidos e fazer com que os convites cheguem aos convidados mais distantes.

— Eu sei que a senhora consegue...

— Mas são dois meses e meio!

— Mãe...?? — Laila suplicou. — Por favor...

— Tudo bem. Mas será um correria sem precedentes para conseguirmos fazer tudo em tempo.

— Eu sei... Confio na senhora. — e entrelaçou os braços na mãe.

• • •

A princesa outra vez se via em meio a uma emboscada. De um lado a irredutibilidade de sua mãe. Do outro, o noivo impulsivo e descontrolado.

(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora