(COMPLETO) Laila Dómini - Quando é para ser... (Livro 3)

Cap.74 - Pedido "Baile da Guarda" (Parte I)

Amores... aqui está o grande momento. Aquilo que nos deixou ansiosas/os, angustiadas/os, nervosas/os até, já que parecia não chegar nunca...

Divirtam-se... ;-) Bjs

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(sábado)

E outra noite alegre já se aproximava...

Laila acabou por concluir as tarefas sob sua responsabilidade, em cima da hora.

Ao subir para o quarto para se aprontar para o Baile, não se aguentou. Desfaleceu na cama, completamente esgotada.

Quando Elisa veio ajudá-la, já era tarde demais.

— Minha ama!!!

Laila acordou no susto.

— Não acredito que ainda esteja assim... Mas nem o banho??! Minha Nossa!!! Precisamos nos apressar...

— Estou destruída, Elisa.

— Mas não pode...! Não pode se atrasar assim... Sua mãe te mata!!

— Nem me fale.

A dama, enquanto dava a bronca, saiu preparando o banho para a princesa.

Laila deixou a cama arrastada, direto para a banheira. Nem haveria tempo de secar o cabelo. Elisa teria de ajeitá-lo num coque.

— Qual vestido usará?

— Ai Lis, sei lá... Escolha qualquer um por mim.

A dama adorava aquela incumbência. Achava o máximo tomar decisão com relação aos trajes e apetrechos da princesa.

Trouxe um vestido de renda marrom acobreado, forrado por um tecido dourado, ombros de fora e a manga comprida, feita somente da renda.

— Posso escolher o sapato também?

— Tudo, Lis. Confio em você.

Como Laila não contaria com mais ninguém a ajudá-la, acabou levando ainda mais tempo que o de hábito para ficar pronta.

Ao descer a escadaria, superatrasada, deu de cara com a feição mais assustadora que já tinha visto, encostada na parede.

— Achei que fosse ter de trazê-la a força.

— Estava aqui... esperando-me?

— É lógico. Seu pai que não haveria de ser... Até porque, já passou por aqui faz tempo. — Matheo estava impaciente e nem disfarçava. Aproximou-se dela, cedeu seu braço e já se pôs a conduzi-la pelo corredor, rumo ao Magnífico Salão.

— Atrasei com os preparativos.

— Sei...

— E, pra piorar, ainda peguei no sono. Elisa me acordou aos gritos, mas já era tarde demais.

— A propósito, está linda... — e a contemplou com o sorriso só dela.

— Achei que não tivesse gostado.

— Como?! — ele estranhou

— Pela cara que fez, enquanto eu descia as escadas... Pensei que não tivesse agradado.

— Nem com muito esforço, Alteza... Nem com todo esforço do mundo. — e beijou a mão com delicadeza, o semblante fascinado para ela.

Laila retribuiu com um olhar doce, sem deixar de perceber o quanto Matheo estava irritadiço e atipicamente tenso.